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28 Setembro 2023

Embora os esforços conspiratórios orientados a desacreditar a próxima assembleia sinodal sobre o futuro da Igreja permaneçam marginais, eles podem impactar o modo como a reunião sem precedentes é percebida em geral.

A reportagem é de Juliette Vienot de Vaublanc, publicada em La Croix International, 27-09-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Naquele que pode ser descrito como o primeiro ataque público contra o próximo Sínodo sobre o futuro da Igreja Católica, os opositores da reunião sem precedentes anunciaram um “congresso internacional” que tem como objetivo desacreditar a reunião de um mês entre bispos católicos e representantes leigos.

“A Torre de Babel Sinodal” é o título provocativo do congresso de um dia, que será realizado em Roma, no dia 3 de outubro, apenas um dia antes de o Papa Francisco abrir a primeira sessão da 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, no Vaticano.

Entre os palestrantes em destaque está o cardeal estadunidense Raymond Burke, ex-autoridade vaticana de 75 anos que tem sido um dos críticos mais veementes do papa jesuíta. Burke emitiu vários “dubia” (dúvidas) sobre os conteúdos da Amoris laetitia, a exortação apostólica que Francisco emitiu em 2016, após as assembleias sinodais sobre a família. E criticou duramente o documento de trabalho da assembleia de 2019 sobre a região amazônica, dizendo que continha “erros” e “heresias”.

Mais recentemente, o cardeal Burke assinou o prefácio do livro “The Synodal Process is a Pandora's Box” [O processo sinodal é uma caixa de Pandora], um livro escrito em formato de perguntas e respostas por dois ativistas conservadores, o chileno José Antonio Ureta e o peruano Julio Loredo de Izcue.

“A sinodalidade e o seu adjetivo, sinodal, tornaram-se slogans por trás dos quais uma revolução está em ação para mudar radicalmente a autocompreensão da Igreja, de acordo com uma ideologia contemporânea que nega grande parte do que a Igreja sempre ensinou e praticou”, escreve Burke, passando a acusar o Caminho Sinodal na Alemanha de semear confusão, erro e divisão.

O livro, que foi amplamente distribuído, faz parte de uma operação de lobby para desacreditar o processo sinodal lançado pelo Papa Francisco em 2021.

O triunfo dos “neomodernistas e esquerdistas”

“O livro explica que o processo sinodal está em vias de demolir a Santa Madre Igreja”, disse Blandine Chelini-Pont, professora de História Contemporânea na Universidade de Aix-Marseille, cuja especialidade é a Igreja Católica nos Estados Unidos.

“De acordo com os autores, os neomodernistas e as forças de esquerda estão triunfando na Igreja de hoje, acusada de estar sob o domínio dos teólogos da libertação”, disse ela.

Essa retórica está impregnada de conotações da Guerra Fria, fiel às origens da organização que autopublicou o livro, o poderoso lobby “Tradição, Família e Propriedade”, envolvido anteriormente em aberrações sectárias.

“Essa rede foi fundada no Brasil no início dos anos 1960 como um escudo contra a suposta influência do comunismo sobre a Igreja. Em seus primeiros tempos, opôs-se ao Vaticano II e hoje está se mobilizando contra o Sínodo”, disse Chelini-Pont.

Esse livro não é o único ataque contra o Sínodo sobre a Sinodalidade. À medida que se aproxima a primeira sessão do Sínodo, vários críticos estão levantando sua voz. Ainda em janeiro, o arcebispo emérito da Filadélfia Charles Chaput disse que o processo sinodal era “imprudente” e “aberto à manipulação” por parte da imprensa.

“O Sínodo levantará questões que, segundo esses bispos, já foram definitivamente resolvidas por João Paulo II ou Bento XVI: o papel das mulheres na Igreja, o matrimônio, a sexualidade”, disse Massimo Faggioli, teólogo e historiador da Universidade Villanova (perto da Filadélfia) e colunista do La Croix International.

Vozes vindas principalmente dos Estados Unidos

Um ótimo exemplo desse questionamento surgiu em agosto passado por parte do bispo Joseph Strickland, de Tyler, no Texas.

“Aqueles que propõem mudanças naquilo que não pode ser mudado procuram comandar a Igreja de Cristo e são de fato os verdadeiros cismáticos”, disse ele sem rodeios em uma carta pastoral ao povo da sua diocese. O bispo ficou particularmente indignado com a questão da ordenação de mulheres ao sacerdócio.

A veemência do texto surpreendeu a muitos, especialmente porque Strickland acabara de receber uma visita apostólica do Vaticano por suspeitas de má gestão financeira e problemas de governo.

Todas essas críticas radicais ao Sínodo vêm principalmente dos Estados Unidos. E Faggioli, por exemplo, disse que não está surpreso. “É um contexto diferente da Europa”, ressaltou. “Nos Estados Unidos, o protestantismo tem sido dominante durante séculos, e a Igreja Católica é jovem. Qualquer tentativa de mudar o catolicismo parece, portanto, suspeita, até mesmo como uma heresia ou uma virada ao protestantismo”, explicou.

O cardeal Burke, o arcebispo Chaput, o bispo Strickland... Todos esses representantes anti-Sínodo e vozes altamente críticas de Francisco são muito ativos. No entanto, permanecem marginais, mesmo no continente americano.

O desejo de influenciar os católicos contra o Sínodo

Mas sua retórica poderá minar o processo sinodal aos olhos dos católicos ou dos observadores, ou mesmo influenciar os votos dos participantes? Eles podem até encontrar um eco entre os europeus que criticam o papa na Europa, particularmente na França, em um momento em que essa assembleia sinodal e o que quer que dela resulte estão provocando um certo ceticismo que vai além das alas mais conservadoras.

A rede Tradição, Família e Propriedade dispõe de recursos consideráveis e de uma estratégia bem apurada. Só sua filial estadunidense reportou receitas superiores a 17,7 milhões de euros no ano passado, de acordo com o National Catholic Reporter. Esses fundos foram utilizados para traduzir “O processo sinodal é uma caixa de Pandora” para oito línguas e para enviá-lo em massa a seminaristas, padres e bispos de todo o mundo. Tudo isso influenciará os católicos, os observadores externos e os comentaristas do Sínodo.

“Vivemos na era da pós-verdade, em que acreditamos naquilo que queremos acreditar. Os católicos não estão imunes a isso, e a leitura do livro poderia prepará-los para não dar crédito ao que acontece no Sínodo”, disse Faggioli. “Não é fácil conter as ideias de conspiração ou a conspiração herética contra a Igreja.”

Isso é ainda mais verdade pelo fato de esses discursos críticos, tingidos de conspiração, serem os mais visíveis nas redes sociais. O bispo Strickland, que lidera uma pequena diocese, é seguido por mais de 145.000 pessoas no X (antigo Twitter).

“A abordagem sinodal parece tão antiga quanto a Igreja, e o papa não está no processo de fazer uma revolução que destruirá a Igreja”, destacou Chelini-Pont. “Mas na internet a religião é mais radical do que convencional. É mais provável que os internautas encontrem blogs que explicam qual é a verdadeira tradição católica, e cujos autores afirmam que são eles que a respeitam”, disse a professora de história.

Ela acredita que é improvável que tal retórica anti-Sínodo tenha qualquer impacto real nos votos dos 364 membros da assembleia sinodal, incluindo o papa. “Embora provavelmente todos tenham recebido o livro, eles foram escolhidos com base em seu próprio compromisso com essas questões”, disse ela.

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