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Na conversa com os jesuítas portugueses, Francisco respondeu às perguntas todas, todas, todas… mesmo as mais imprudentes

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30 Agosto 2023

O clericalismo que se “infiltra” nos padres e nos leigos, os “grupos americanos” que se opõem à mudança na Igreja e “vivem de ideologias”, a importância de ajudar “todos, todos, todos” – incluindo homossexuais e transgénero – a encontrar o seu espaço na Igreja, e a “alegria” que tem sido para si a preparação do Sínodo: estes foram alguns dos temas que Francisco abordou na longa conversa com os jesuítas em Portugal, que aconteceu no passado dia 5 de agosto, à margem da Jornada Mundial da Juventude, e publicada esta segunda-feira, 28, no Ponto SJ, em simultâneo com a revista italiana La Civiltà Cattolica.

A reportagem é de Clara Raimundo, publicada por 7Margens, 28-08-2023.

“Façam-me perguntas! Perguntem o que quiserem. Não tenham medo de ser imprudentes nas perguntas”, começou por desafiar o Papa, dirigindo-se aos seus “companheiros” jesuítas em Portugal. Francisco fez questão de deixar bem claro logo de início: queria que o diálogo, que decorreu no Colégio de São João de Brito (uma escola da Companhia de Jesus), em Lisboa, fosse “fraterno e aberto”. E o seu desejo foi cumprido.

A primeira pergunta veio de Vasco, estudante de Filosofia que se apresentou como sendo “o mais novo da Província” portuguesa dos jesuítas, e que nem por isso teve receio de questionar: “Perante os desafios da nossa geração, olhando para a nossa sociedade sexualizada, consumista…, na sua experiência como jesuíta, acha que a nossa formação está estruturada para enfrentar estes desafios? E como podemos cuidar melhor da nossa formação como jesuítas a nível afetivo, sexual, corporal?”.

Francisco respondeu, também sem medos, assumindo que o “preocupa muito” o facto de vivermos numa sociedade “mundana”, e particularmente “quando o mundanismo se introduz na vida consagrada”, e deixou, ele próprio, uma pergunta aos que o escutavam atentamente: “já vos interrogastes sobre a vossa mundanidade espiritual pessoal?”.

“Os leigos clericalizados são assustadores”

Afirmando que “é preciso sair para este mundo, com os valores e os desvalores que ele tem”, Francisco assinalou que “hoje em dia, o problema grave diz respeito aos refúgios ocultos da procura de si mesmo, que muitas vezes têm que ver com a sexualidade, mas também com outras coisas” e que uma grande ajuda para lidar com esse problema está “no exame e consciência, como pedia Santo Inácio”.

“Não tenho medo da sociedade sexualizada, não; tenho medo da forma como nos relacionamos com ela, isso sim. Tenho medo dos critérios mundanos. Prefiro usar o termo "mundano", em vez de "sexualizado", porque o termo engloba tudo. Por exemplo, a ânsia de se promover”, referiu.

Mais à frente na conversa, quando questionado sobre “que afetos desordenados” achava mais frequentes na Igreja e na Companhia, o Papa reiterou a sua preocupação com “o mundanismo” e também “o clericalismo”. “O clericalismo infiltra-se nos padres, mas é ainda pior quando se infiltra nos leigos. Os leigos clericalizados são assustadores”, afirmou Francisco. E insistiu na importância do exame de consciência: “tantas pessoas (…) acabam por viver de um modo mundano, de um modo não cristão. Como é que chegaram a isso? Por causa dessa falta de introspeção, de exame de consciência, que é estar alerta para ver se há sete demónios, piores do que o primeiro”.

Assim, recomendou a todos: “levem o exame a sério, não o negligenciem e sejam honestos, porque não se trata apenas de pecado – isso fica para a confissão –, porque o exame é uma coisa quotidiana: o que é que se passou hoje no meu coração? Não se deve abandonar esta prática”. 

“Voltar atrás é inútil”

Para Francisco, certos “grupos americanos” estão a isolar-se e “em vez de viverem da doutrina, da verdadeira doutrina que sempre se desenvolve e dá fruto, vivem de ideologias (Foto: Vatican Media)

Mas se há coisas que não devem mudar, outras precisam mesmo de evoluir, destacou o Papa quando questionado sobre as muitas críticas que lhe são feitas nos Estados Unidos da América, nomeadamente da parte de bispos.

“Quero lembrar a estas pessoas que voltar atrás é inútil e que é preciso compreender que há uma evolução correta na compreensão das questões de fé e de moral”, afirmou, exemplificando: “Hoje é pecado possuir bombas atómicas; a pena de morte é um pecado, não pode ser praticada, e antes não era assim; quanto à escravatura, alguns Papas antes de mim toleravam-na, mas hoje as coisas são diferentes”.

Para Francisco, não restam dúvidas: “a compreensão do homem muda com o tempo, assim como a consciência do homem se aprofunda”, e “as outras ciências e a sua evolução ajudam também a Igreja neste crescimento da compreensão”. Por isso, concluiu, “a visão da doutrina da Igreja como um monólito é errada”.

Mas “há quem se ponha de lado”, reconheceu o Papa, e a esses chamou de “retrocedistas”, alertando: “Quando se anda para trás, forma-se algo fechado, desligado das raízes da Igreja e perde-se a seiva da revelação. Se não se muda para cima, retrocede-se, e então assumem-se critérios de mudança diferentes daqueles que a própria fé nos dá para crescer e mudar. E os efeitos sobre a moral são devastadores”.

Nestes casos, “perde-se a verdadeira tradição e recorre-se a ideologias para obter apoio e apoios de todo o tipo. Por outras palavras, a ideologia substitui a fé, a pertença a um sector da Igreja substitui a pertença à Igreja”, considera Francisco. Para ele, certos “grupos americanos” estão a isolar-se e “em vez de viverem da doutrina, da verdadeira doutrina que sempre se desenvolve e dá fruto, vivem de ideologias. Mas quando se abandona a doutrina na vida para a substituir por uma ideologia, perdeu-se, perdeu-se como na guerra”

Sensibilidade e criatividade para acompanhar todos

“Acompanhar espiritualmente e pastoralmente as pessoas exige muita sensibilidade e criatividade. Mas todos, todos, todos são chamados a viver na Igreja: nunca se esqueçam disso”, pediu o Papa (Foto: Vatican Media)

E uma das coisas que implica viver a doutrina é “ir às encruzilhadas e chamar todos, todos, todos”, porque “todos têm o seu espaço na Igreja”. Respondendo concretamente a uma questão sobre o lugar dos homossexuais, Francisco alertou: “Não podemos ser superficiais e ingénuos, forçando as pessoas a coisas e comportamentos para os quais ainda não estão maduras, ou não são capazes. Acompanhar espiritualmente e pastoralmente as pessoas exige muita sensibilidade e criatividade. Mas todos, todos, todos são chamados a viver na Igreja: nunca se esqueçam disso”.

E recordou que, nas suas audiências gerais de quarta-feira, estão sempre presentes grupos de mulheres transgénero. “A primeira vez que vieram, estavam a chorar”, contou. “Perguntei-lhes porquê? Uma delas disse-me: "Não pensei que o Papa me pudesse receber!". Depois, após a primeira surpresa, habituaram-se a vir. Algumas escrevem-me e eu respondo-lhes por correio eletrónico. Todos são convidados! Apercebi-me de que estas pessoas se sentem rejeitadas, e isso é muito duro.”

Dura é também a realidade da guerra, que Francisco destacou entre as coisas que mais o preocupam neste momento. “Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, as guerras são incessantes em todo o mundo. E hoje vemos o que está a acontecer no mundo. Escusado será acrescentar palavras”, afirmou.

Em contrapartida, quando questionado sobre as alegrias que experimenta, Francisco respondeu: “a alegria que mais tenho em mente é a preparação do Sínodo, mesmo que por vezes veja, nalgumas partes, que há falhas na forma como é conduzido”.

Para o Papa, que salvaguarda que o Sínodo não é invenção sua mas antes surgiu do impulso de Paulo VI, “é uma alegria ver como dos pequenos grupos paroquiais, dos pequenos grupos de igrejas, surgem reflexões muito bonitas e há um grande fermento”.

E lembrando que “a sinodalidade não tem que ver com a procura de votos, como faria um partido político” e que “num Sínodo, o protagonista é o Espírito Santo”, o Papa lançou um apelo: “Deixem-no exprimir-se como na manhã de Pentecostes. Penso que esse é o caminho mais forte”.

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