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04 Agosto 2023

Diversas correntes de pensamento analisaram as origens deste sentimento profundo capaz de destruir qualquer relação. Privilegiar as paixões empáticas pode ser uma resposta positiva.

A reportagem é de Antonio Fernández Vicente, publicada por The Conversation e reproduzida por Infobae, 03-08-2023. A tradução é do Cepat.

Digamos que, atualmente, proliferam as emoções que destroem os laços afetivos. Um desses afetos é a inveja. A filósofa italiana Elena Pulcini pensa que isso representa um obstáculo à felicidade, uma traição de quem realmente somos.

Por que surge a inveja e que consequências ela desencadeia? Como podemos combatê-la?

O olhar malicioso

Quem é vítima da inveja parece perguntar a cada momento: por que essa pessoa e não eu? O filósofo francês La Rochefoucauld dizia que esta é uma paixão indescritível. Ninguém admitirá ser vítima da inveja. Quando sentimos sua mordida, a raiva nos devora e germina em nós o desejo do mal alheio.

Inveja vem do latim in-videre: olhar para alguém com hostilidade. O que transparece do olhar invejoso? Para Pulcini, a inveja tem origem na “vertigem da falta”. A frustração acende a chama iracunda do olhar malicioso. A inveja é uma paixão colérica. É a semente do rancor e do ressentimento que faz florescer o ódio dentro de nós.

A paixão triste

Por trás da inveja esconde-se a impotência de um desejo não realizado. Reflete a amargura insuportável de saber que alguém o tornou realidade. Quem inveja, esclarece Pulcini, vai “contra seus próprios interesses contanto que o outro seja prejudicado”. Por isso é uma paixão triste, porque não beneficia ninguém.

É a irritante tristeza de se sentir inferior em uma infindável comparação com os outros. E, paradoxalmente, a inveja se propaga mais entre iguais.

Dizia o escritor Miguel de Unamuno em seu romance Abel Sánchez. Uma história de Paixão (Editora Record) que “não se inveja pessoas de outras terras nem de outros tempos. Não se inveja o estranho, mas as pessoas da mesma cidade se invejam entre si; não se inveja o mais idoso, pessoa de outra geração, mas o contemporâneo, o companheiro”.

A ferida narcísica

A inveja prolifera em uma era de individualismo narcísico como a nossa. O isolamento emocional dá lugar ao egoísmo, faz com que as relações sociais sejam uma questão de utilidade: qual a serventia desta ou daquela pessoa? E o calor das relações humanas se dissolve para encher nossas vidas de apatia, indiferença e desamparo.

A ferida narcísica surge da fragilidade de uma identidade vazia que necessita ser comparada a todo momento, exibida e recebida com admiração. O desejo de possuir, seja riqueza, poder ou prestígio, exacerba a vaidade e amplia o desejo de prevalecer. E esta inquietação nos impede de nos deliciar com o que já temos.

Num mundo governado pela hipocrisia das ambições mascaradas, em que ninguém confia em ninguém, as tentativas de disfarçar a inveja são inúteis. Os olhares maliciosos a denunciam. Acostumamo-nos a viver num clima de desconfiança recíproca?

Pulcini adverte que “o egoísmo se disfarça de verdade, a amizade esconde a busca pelo útil, a generosidade esconde o interesse e a bajulação que prestamos aos outros, dificilmente são uma forma refinada de conseguir, ao mesmo tempo, que sejamos apreciados”.

A armadilha do sucesso

Para Pulcini, o sucesso responde em grande parte ao desejo de provocar “no olhar do outro esta faísca de invejosa admiração”.

Uma vida assim não passaria de uma corrida pelo primeiro lugar: uma história de triunfo ou derrota. Surpreende-nos que os outros sejam considerados meros obstáculos a serem descartados? Para que alguns poucos tenham sucesso, muitos outros devem fracassar.

O sucesso estabelece a lógica antissocial de invejar ou ser invejado. E se o que se inveja, além disso, fosse a mesquinhez? Assim se expressou a nossa autora: “Há uma tendência a premiar quem supera os limites, a admirar o desejo infinito de sucesso e a legitimar a escalada competitiva e sem escrúpulos que já invade todos os setores sociais”.

Paixões empáticas

Embora a inveja sempre tenha existido, o individualismo regido pelas paixões egoístas a transforma em uma rotina destrutiva. É hora, como diria a filósofa Martha Nussbaum, de “cultivar a humanidade”, justamente porque a desumanidade se espalha sem freio.

Para compensar a inveja, é possível admirar as virtudes de outra pessoa em vez de destruí-las, fazendo da compaixão e da indignação diante das injustiças uma forma comum de ser. Poderíamos reafirmar a generosidade e o amor, deixar de nos comparar a cada momento e tentar nos colocar no lugar dos outros.

Estas são o que, com refinada maestria, Pulcini chamou de paixões empáticas. Aquelas que não levam a uma relação hostil com os outros. Emoções que constroem pontes de compreensão entre as almas, principalmente para com as mais vulneráveis, e nos levam a agir de maneira ética.

Aprender a cuidar

Em vez do ódio e da crueldade, urge mobilizar paixões que nos orientem no cuidado do próximo e fortaleçam os maltratados laços sociais.

Em seu último livro, Tra cura e giustizia. Le passioni come risorsa sociale, Editora Bollati Boringhieri, 2020 (Entre o cuidado e a justiça. As paixões como um recurso social), Elena Pulcini postulou a educação das emoções para gerar um futuro alternativo. Trata-se de contrapor as paixões empáticas, necessárias para forjar um mundo melhor, às paixões negativas, como a inveja: “As paixões formam a base emocional que não se deve menosprezar se quisermos produzir uma metamorfose que seja capaz de estimular e alimentar nossa demanda por justiça e nossa capacidade de cuidar”.

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