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A acusação à Teologia da Libertação e o desejo da volta à cristandade. Artigo de Jung Mo Sung

Foto: Dieter K. | Unsplash

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01 Julho 2023

"Talvez, a questão central e inconsciente não é uma crítica à TL e a opção pelos pobres, mas sim o lugar e o papel da Igreja na nossa sociedade e na missão que Jesus nos chamou. Há católicos, leigos ou clero, com saudade de um mundo em que a Igreja era o centro do mundo", escreve Jung Mo Sung, teólogo, cientista e professor titular da Universidade Metodista de São Paulo no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião.

Eis o artigo.

Após o surgimento da força político-social do trumpismo e do bolsonarismo, uma aliança entre o neoliberalismo e o cristianismo autoritário, conservador e doutrinário fundamentalista, a discussão sobre a relação entre a política e religião voltou à pauta da sociedade e no mundo acadêmico. Diferentemente das décadas de 1970 a 90, quando a discussão sobre relação entre a fé e política se deu em torno da Teologia da Libertação (TL) e das Comunidades de Base, nestas décadas de 2010 e 20 o debate é sobre o mundo evangélico, com a sua teologia da prosperidade, e a política neoliberal.

Neste cenário, a TL se tornou um ator social quase ausente, exceto na imaginação das direitas extremistas que fazem do comunismo, da TL e LGBTQ+ o inimigo da humanidade. Na sua incapacidade de propor uma solução para as crises ambiental, da desigualdade social e da necessidade da reorganização das relações intersubjetivas e sexuais no nosso tempo, as direitas sempre retomam a lógica do “bode expiatório” do inimigo a ser atacado.

Nesse processo, setores mais conservadores da Igreja Católica parecem estar com saudade do tempo que tinham relevância social e política no país, perdida com a ação dos evangélicos e da indiferença da sociedade contemporânea em relação aos católicos, e querem entrar no debate recuperando o seu velho inimigo: a teologia da libertação. Só assim é que consigo entender porque dessa campanha contra a TL, até acusando essa teologia como a causadora da crise da Igreja Católica.

Eu penso que o posicionamento recente de Clodovis Boff, que se apresenta como um ex-teólogo da libertação arrependido da opção pelos pobres, representa algo mais do que a discussão teológica sobre a prioridade ou a centralidade de Deus/Jesus versus a opção pelos pobres. Afinal, pessoas que leram as principais obras da TL sabem que todos(as) teólogos(as) da libertação afirmaram desde o seu início e se mantém nessa opção pelos pobres em nome de Deus. Isto é, porque Deus se revela na Bíblia e na história do povo como optando pelos pobres, não porque pobres são melhores ou superiores do que os não-pobres, mas porque é pela defesa da vida dos pobres é que Deus se revela como um Deus que ama a todas as pessoas, independentemente de seres classificados pela sociedade injusta como “livres e escravos, judeus e gentios, homens e mulheres”.

Deus se revela contra sistemas econômicos, sociais, religiosos e culturais que usam o nome de Deus, ou de outros conceitos fundamentais, para justificar e legitimar a injustiça. A luta contra o “uso de nome de Deus em vão”, ou uma das formas de a idolatria, é uma das tarefas fundamentais de uma teologia que quer estar a serviço de Deus e da missão do cristianismo.

A questão a pensar é: por que setores mais conservadores e autoritários da Igreja Católica querem colocar a falsa opção entre Deus ou os pobres? Como se fosse uma opção entre (a) uma teologia que coloca a Igreja no centro do universo, uma Igreja que anuncia a centralidade de Deus e da sua Igreja (com o seu clero) na construção do sentido último da vida, e (b) uma teologia que coloca a Igreja como uma servidora, um instrumento, do anúncio do Reino de Deus, um reino que em que os pobres e os marginalizados/as têm um lugar privilegiado, como praticou e ensinou Jesus.

Talvez, a questão central e inconsciente não é uma crítica à TL e a opção pelos pobres, mas sim o lugar e o papel da Igreja na nossa sociedade e na missão que Jesus nos chamou. Há católicos, leigos ou clero, com saudade de um mundo em que a Igreja era o centro do mundo e querem voltar a uma cosmovisão que não funcionava na sociedade moderna, mas tinha ainda uma plausibilidade, sentido, entre o povo.

Mas, o mundo mudou. Não volta mais. Isso não significa que a fé cristã e a Igreja não tenham mais importância para a sociedade e para os fiéis. As comunidades cristãs e a Igreja têm, sim, um papel importante: (a) a de confirmar a fé do povo de que Deus não faz distinção entre ricos e pobres, livres e escravos, homens e mulheres, negros, indígenas, asiáticos ou brancos; e (b) manter a coragem e a força espiritual para anunciarmos e revelarmos a presença e ação do Espírito de Deus no mundo.

E a opção pelos pobres e os/as marginalizados é o único caminho para chegarmos a Deus, porque, como ensinou Jesus, ninguém chega ao Deus-Pai-Mãe se não for por Jesus (cf Jo 14, 6), e ninguém chega a Jesus se não ama, cuida, se preocupa, com aqueles/as que sofrem (Mt 25).

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