Haiti: ONU, “a violência está se espalhando num ritmo cada vez mais alarmante”

Foto: UN - Office of the High Comissioner for Human Rights | Reprodução

Mais Lidos

  • Para a professora e pesquisadora, o momento dos festejos natalinos implicam a escolha radical pelo amor, o único caminho possível para o respeito e a fraternidade

    A nossa riqueza tem várias cores, várias rezas, vários mitos, várias danças. Entrevista especial Aglaé Fontes

    LER MAIS
  • Frente às sociedades tecnocientífcas mediadas por telas e símbolos importados do Norte Global, o chamado à ancestralidade e ao corpo presente

    O encontro do povo com o cosmo. O Natal sob o olhar das tradições populares. Entrevista especial com Lourdes Macena

    LER MAIS
  • Diante um mundo ferido, nasce Jesus para renovar o nosso compromisso com os excluídos. IHUCast especial de Natal

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

Natal. A poesia mística do Menino Deus no Brasil profundo

Edição: 558

Leia mais

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

28 Abril 2023

“A violência das gangues está se expandindo num ritmo alarmante em áreas antes consideradas relativamente seguras em Porto Príncipe e fora da capital”. A declaração foi feita ontem pela nova enviada das Nações Unidas para o Haiti, a equatoriana Maria Isabel Salvador. A situação em que se encontra o Haiti é comparável àquela dos países em guerra, já provocou 1.647 incidentes violentos no primeiro trimestre do ano e mais de 400 mortes nos últimos seis meses, especialmente nos departamentos de Oeste e de Artibonite, de acordo com o último relatório publicado pela Rede Nacional de Defesa dos Direitos Humanos.

A reportagem é publicada por Agência SIR, 27-04-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

As próprias forças de segurança estão "com falta de pessoal e mal equipadas". Segundo dados oficiais, o efetivo operacional foi reduzido de 14.772 para 13.200 pessoas, das quais apenas 3.500 exercem funções policiais, o que explica a ineficiência da resposta à violência. Entre 14 e 19 de abril, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários registrou 70 mortos e 40 feridos em Cité Soleil, o maior bairro de baixa renda da capital. Na segunda-feira passada, uma dezena de supostos membros de uma gangue entrou em choque com outro grupo em Canapé-Vert, uma área alta de Porto Príncipe, outro subúrbio da capital.

Leia mais