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São Paulo anuncia a salvação: as pinturas de Caravaggio e Michelangelo. Artigo de Gianfranco Ravasi

Uma das versões da Conversão de São Paulo, por Caravaggio (Imagem: Wikimedia Commons)

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14 Abril 2023

Depois do encontro com o Ressuscitado, o apóstolo se converte: as obras-primas de Caravaggio e Michelangelo representam a intervenção da Graça por meio da força da luz.

O comentário é do cardeal italiano Gianfranco Ravasi, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 09-04-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Os manifestantes que costumam convergir lá prestam pouca atenção à admirável simetria oval da Piazza del Popolo em Roma, idealizada no início do século XIX pelo arquiteto romano Giuseppe Valadier. Também não entram na igreja que faz fronteira com a Porta del Popolo, menos visível do que as outras duas situadas de cada lado da Via del Corso. No entanto, aquele templo, Santa Maria del Popolo, é um tesouro de obras-primas.

Agora, idealmente, chegamos à Capela Cerasi, na nave direita, situada ao lado do presbitério. O título deriva de um certo Monsenhor Tiberio Cerasi, que era tesoureiro do Papa Clemente VIII Aldobrandini. Foi ele quem, em 1600, encomendou a Caravaggio duas obras para sua capela, a Crucificação de Pedro e a Conversão de Paulo.

Paramos agora em frente desta última tela a óleo de 2,30 x 1,75 metros, executada pelo artista em 1601 e, também neste caso, capaz de desconcertar. Uma luz fulgurante substitui a presença de Cristo e cega Saulo caído no chão com os braços estendidos em um ato de total dedicação ao misterioso protagonista invisível do qual ele só ouve a voz.

A conversão de Paulo, de Caravaggio (Foto: Wikimedia)

A audácia de Caravaggio foi a de fazer a tela invadir em sua centralidade a partir da parte traseira de um imponente cavalo apócrifo (os Atos dos Apóstolos não o mencionam), transformando a cena quase em um acidente de escuderia, que preocupa o escudeiro. Na margem, notamos que o pintor havia oferecido a Cerasi uma tábua de cipreste preparatória, com uma iconografia totalmente diferente (aqui Cristo era representado de maneira muito “física” e humana com outros personagens), mas foi rejeitada e agora está na coleção Odescalchi.

Mas voltemos à “conversão” que, aos olhos do próprio Paulo, é um encontro com o Ressuscitado. De fato, ele recorda aos cristãos de Corinto que Cristo, depois das várias aparições pascais às mulheres e aos discípulos, “por último, apareceu também a mim, como a um aborto” (I,15,8).

O verdadeiro relato dessa experiência, porém, deve ser buscado na segunda obra do evangelista Lucas, os Atos dos Apóstolos, onde se narra nada menos do que três vezes o evento que transformou radicalmente o perseguidor Saulo no apóstolo Paulo.

O primeiro relato (capítulo 9) apresenta esse momento como uma visão: enquanto ele está prestes a se dirigir a Damasco para prender os discípulos da nova seita cristã, “Saulo se viu repentinamente cercado por uma luz que vinha do céu. Caiu por terra, e ouviu uma voz que lhe dizia: ‘Saulo, Saulo, por que você me persegue?’. Saulo perguntou: ‘Quem és tu, Senhor?’ A voz respondeu: ‘Eu sou Jesus, a quem você está perseguindo!’” (9,3-5).

Estamos entre os anos 33 a 35, e, como é evidente, não se fala de uma queda de cavalo, mas de uma fulguração que cega Saulo por três dias (9,9), destinado desde então a mudar seu nome para Paulo, deixando para trás os vestígios de seu passado.

O segundo relato do encontro com o Ressuscitado está no capítulo 22 dos Atos e é em primeira pessoa. Salvo de um linchamento, tentado pelos seus ex-correligionários, por intervenção do comandante da coorte romana parada em Jerusalém, Paulo, a partir da soleira da Fortaleza Antônia, sede do governador imperial, discursa à multidão hostil relembrando a virada em sua vida.

Enquanto, no primeiro relato, apenas o Apóstolo era o destinatário da visão, agora se afirma que os companheiros de viagem também “viram a luz, mas não ouviram a voz que me falava” (9,9).

O terceiro testemunho está em Atos 26,12-23: Paulo está preso no palácio do governador Festo, em Cesareia Marítima, à espera da transferência para Roma, tendo apelado – como cidadão romano nascido em Tarso, cidade imperial – ao supremo tribunal da capital. Em visita a Festo, apresenta-se o casal incestuoso do rei judeu Agripa II, descendente de Herodes, e de sua irmã Berenice.

O Apóstolo reitera seu testemunho, introduzindo na narração uma queda por terra também de seus companheiros de viagem. Curiosamente, nas palavras que o Cristo ressuscitado dirige a Paulo, está a citação de um provérbio grego atestado também por Eurípides e Píndaro: “É difícil você teimar contra o ferrão!” (26,14). Exalta-se, assim, o primado da graça, que irrompe na vida de uma pessoa sacudindo-a, assim como o agricultor incita o animal de carga com um bastão pontiagudo.

A crucificação de Pedro, de Michelangelo (Foto: Wikimedia)

O mesmo Apóstolo, escrevendo aos cristãos de Filipos (3,12), para exprimir essa experiência, recorrerá a um verbo grego explícito, katelémphten, “fui agarrado, agarrado, arrebatado, impugnado” por Cristo, tanto que ele dividirá sua existência em um “antes” e um “depois”. Sugestivamente Felix Mendelssohn-Bartholdy, em seu oratório “Paulus” (1831), fará com que dois baixos diferentes personifiquem a voz de Paulo antes e depois da conversão.

Concluindo, voltemos à iconografia paulina. Para sua conversão, é obrigatório também evocar o afresco vaticano que o já idoso Michelangelo – estamos nos anos de 1542 a 1545 – pintou na parede esquerda (de quem entra) da Capela Paulina, assim denominada pelo nome do pontífice que a quis como lugar sagrado para sua oração privada, ou seja, Paulo III Farnese. No lado oposto, o artista – como Caravaggio faria em Santa Maria del Popolo – ele representou a Crucificação de Pedro, em que o apóstolo é flagrado no momento antes de ser perfurado pelos pregos (inseridos por um pintor posterior), com um rosto duro, franzindo a testa, fixando em nós seus olhos ardentes.

A conversão de Paulo, de Michelangelo (Foto: Wikimedia)

Para Paulo, por sua vez, Buonarroti representa visualmente a irrupção de Cristo expressada pelo verbo grego acima citado: uma torrente de luz desce do alto, abre um canal luminoso nos céus e entre as nuvens, e alcança Saulo aterrado e cego, enquanto o cavalo e as pessoas presentes se agitam. Naquele corredor de luz, estende-se a mão de Cristo, sinal da graça divina que transformará o perseguidor em apóstolo e missionário do anúncio pascal de salvação e libertação.

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