08 Fevereiro 2023
"Vivemos tempos de fechamento individualista e insulamentos dogmáticos, com a intransigente defesa das “comunidades” protegidas por muros e uma onda impressionante de xenofobismo, misoginia e resistência ou negação do outro. Nada de hospitalidade, mas hostilidade contra o diferente", escreve Faustino Teixeira, teólogo, colaborador do Instituto Humanitas Unisinos – IHU e do canal Paz Bem.
O tema aqui desenvolvido é fruto de uma reflexão que fiz no início de fevereiro no Anfiteatro do Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM), a convite da Universidade Federal de Juiz de Fora e da Prefeitura de Juiz de Fora. A fala inseriu-se no Fórum Cultura de Paz.
Como tema sugerido: A espiral da violência e a cultura da paz. Trata-se de questão extremamente difícil, complexa, mas urgente em nosso tempo. Vivemos um momento delicado em âmbito mundial, com o incremento impressionante da violência que se dá de forma diversificada.
Gosto sempre de citar o historiador inglês, Eric Hobsbawm, que lançou um duro alarme na sua clássica obra: Era dos extremos, sobre o breve século XX - 1914-1991. Nesse livro, cuja edição original é de 1994, Hobsbawm diz logo no início que o século XX foi o “mais assassino” que se tem registro. Um tempo de guerras, de intolerâncias e catástrofes humanas (HOBSBAWM, 1995, p. 22).
A atual situação de “inquietação” que vivemos, é fruto de todo esse processo que corroeu o século XX e continua a ameaçar o século XXI. O mesmo historiador, em outra obra, Tempos interessantes (2002), fala, já ao final do livro, que “o século XX terminou” e “o século XXI começa com crepúsculo e obscuridade” (HOBSBAWM, 2002, p. 448). Aliás, a última palavra escrita pelo historiador na obra anteriormente citada é: escuridão.
Vivemos tempos de fechamento individualista e insulamentos dogmáticos, com a intransigente defesa das “comunidades” protegidas por muros e uma onda impressionante de xenofobismo, misoginia e resistência ou negação do outro. Nada de hospitalidade, mas hostilidade contra o diferente. São tempos de “desgaste da compaixão”, como lembrou Sebastião Salgado em prefácio de um de seus clássicos livros (SALGADO, 2000, p. 15).
É um tempo também de “cansaço de esperança” (ROSA, 2019, p. 411) [1], acompanhado por um ritmo de depressão que assusta. Como mostrou a psicanalista Maria Rita Kehl, estamos hoje diante de “um aumento assombroso dos diagnósticos de depressão nos países do Ocidente, desde a década de 1970” (KEHL, 2009, p. 13)
No Brasil, o diagnóstico de depressão envolveu cerca de 17 milhões de pessoas nos primeiros anos do século XXI. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a depressão vai se tornar “a segunda principal causa de morbidade no mundo industrializado, atrás apenas das doenças cardiovasculares” (KEHL, 2009, p. 51).
Com a depressão vem um sentimento de vazio, de lentidão mental e corporal e um abatimento profundo. Ela vem entendida como um sério sintoma social “porque desfaz , lenta e silenciosamente, a teia de sentidos e de crenças que sustenta e ordena a vidas social desta primeira década do século XXI” (KEHL, 2009, p. 22). Os que recorrem à psicanálise, em razão da depressão, o fazem também por não suportarem o “empobrecimento da vida interior”.
E a violência não é só algo distante, mas está bem perto de nós. Na clássica obra de Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas (GSV), o personagem Riobaldo Tatarana diz que “o diabo vige dentro do homem” e está “misturado em tudo”. Por incrível que pareça, “quase todo mais grave criminoso feroz, sempre é muito bom marido, bom filho, bom pai, e é bom amigo-de-seus-amigos!” (ROSA, 2019, p. 16).
O demo se manifesta em todas as criaturas: nas mulheres, nos homens, e também nas crianças. Expressa igualmente sua presença nos usos, nas plantas, nas águas, na terra e no vento: “Num chão, e com igual formato de ramos e folhas, não dá a mandioca mansa, que se come comum, e a mandioca brava que mata?” (ROSA, 2019, p. 15).
O estudioso de Rosa, Antonio Candido, ao analisar o GSV, sublinha que todo ser humano vem marcado por ambiguidade: é também homem dos avessos, apresentando um lado torvo ou crespo (CANDIDO, 1971, p. 134).
Em cada ser humano habita, simultaneamente, uma “vozinha do bem”, lá no fundo da alma; mas também o “vapor do mal”, conjuntamente. Nos seus embates com o demo, Riobaldo sinaliza que “o espírito da gente é cavalo que escolhe estrada: quando ruma para tristeza e morte, vai não vendo o que é bonito e bom” (ROSA, 2019, p. 138).
Há que ter muita coragem para enfrentar o sertão, que, na verdade, é o mundo, como indicou Antonio Candido. Ou como expressa Rosa num de seus contos, “Cara de Bronze”, há que “levantar o estilo” para coragens (ROSA, 2016, p. 130).
Esse homem-humano, como diz Rosa, vem deixando suas violentas pegadas na Terra, bagunçando o ambiente com a sua vontade de poder. É o que chamamos tempo do Antropoceno, ou seja, o tempo da perturbação humana e sua incidência desastrosa na nossa Casa Comum, provocando um tal estado de destruição que impossibilita o seu próprio futuro.
Como nos mostra Ailton Krenak, o que existe hoje, por toda parte, é uma “falta de reverência” com a nossa casa comum, e vamos assim apressando o fim do mundo. Diz ele: “A gente não fez outra coisa nos últimos tempos senão despencar. Cair, cair, cair” (KRENAK, 2019, p. 30).
O papa Francisco em sua encíclica Sobre o Cuidado da Casa Comum lança a séria preocupação: “Que tipo de mundo queremos deixar a quem vai suceder-nos às crianças que estão crescendo ? (...). As previsões catastróficas já não se podem olhar com desprezo e ironia. Às próximas gerações, poderíamos deixar demasiadas ruínas, desertos e lixo” (FRANCISCO, 2015, p. 130-131 – LS 160 e 161).
Se tomamos o exemplo recente do Brasil, no campo da política, verificamos o aguçamento das dissidências, divisões e incompreensões. Cresce a cada dia a “retórica do ódio”, muitas vezes alimentada também pela juventude, como mostrou com acerto João Cesar de Castro Rocha, em livro recente (ROCHA, 2021). O que vemos e assistimos hoje em nossas ruas e praças é uma demonstração viva disso.
Em precioso artigo publicado no Instituto Humanitas da Unisinos, Eliane Brum mostra sua preocupação com o futuro das crianças que crescem sob a tutela de pais que “romperam com a realidade”, e que mostram uma face impressionante de violência, também em suas práticas do dia-a-dia.
Fala da importância hoje no Brasil, de buscarmos caminhos alternativos, de uma profunda relação com a vida, “fazendo o que nos faz bem. Retomando a arte, a dança, a poesia, a educação emancipadora, a espiritualidade, seja ela religiosa ou não, a alegria de conviver falando do que dá alegria” (BRUM, 2022) [2].
Como indica Eliane Brum, no mesmo artigo, o outro não é aquele que nos ameaça, mas ao contrário, nos alarga. Temos agora, diz ela ao final de seu texto, “uma pequena janela, muito pequena mesmo, que precisamos alargar com todas as nossas forças somadas”.
Antes de entrar num segundo momento de minha fala, mais esperançoso, gostaria de comentar um conto que li em novembro, quando estava preparando essa conferência:
O professor José Miguel Wisnik, que leciona literatura brasileira na USP, comentou num curso que deu em São Paulo em novembro, um interessante conto de J. M. Coetze, prêmio Nobel de literatura em 2003, no livro: Contos Morais [3].
O conto, bem curto, se chama "Cachorro", e aborda um tema que se adequa muito bem ao nosso tempo aqui no Brasil, marcado pela narrativa do ódio.
No conto, temos um cão feroz, que regularmente busca atacar uma jovem que passa de bicicleta diariamente pelo local, e religiosamente o cão reage da mesma forma, com ira e violência, todas as vezes que a jovem passa ao lado do portão.
De forma diversa do que ocorria antes em nosso país, observamos o crescimento de uma “raiva” que, perigosamente, ganha contornos de violência. Bem perto de nós, nos deparamos com pessoas que não conseguem esconder o ódio, ou conter os movimentos do corpo, como já dizia Agostinho sobre as criaturas decaídas.
Fiquei igualmente impressionado com dois contos de Chico Buarque de Hollanda, no livro: Anos de Chumbo (BUARQUE, 2021, p. 11 e 25). Um primeiro, Meu tio, trata do poder paralelo que se firma no Brasil com a presença dos milicianos; o outro, o passaporte, trata do ódio provocado pela presença do artista que traduz um pensamento diferente da massa dos indiferentes. E ele tem que se deparar no seu dia a dia com os “típicos sorrisos” de canalhas que não conseguem conviver e aceitar a diferença.
Isso deve merecer nossa atenção mais cuidadosa, nosso discernimento particular. E eles, os canalhas, como o cão do conto, sentem uma profunda satisfação ae ver nos olhos de quem passa o medo da possível violência.
Estamos vivendo em tempos difíceis, quando o direito às armas foi liberado por um cidadão que tentou governar esse país. E agora, as armas estão soltas por aí... E essa gente perdida permanece achando que tem o direito de continuar exalando o seu ódio por todo canto e a todo custo.
Ao final do conto de Coetzee, depois que a jovem tentou em vão convencer os donos do cachorro a se familiarizarem com ela, o autor termina escrevendo: "O cachorro se atira contra a cerca. Um dia, diz o cachorro, esta cerca vai ceder. Um dia, diz o cachorro, vou te despedaçar" (COETZEE, 2021, p. 12).
Estamos diante de um tema extremamente difícil e doloroso.
Recorro aqui ao pensamento de um grande místico do Zen Budismo, Thich Nhat Hanh que teve uma presença bonita na Guerra do Vietnã, em favor da paz. Acabou expulso do país, instalando-se na França, onde fundou um grande centro de meditação, com irradiação internacional.
Ele defende em suas falas, livros e prática o desafio da generosidade, que se requer para o treinamento de uma mente alerta, dialogal e hospitaleira. A generosidade é a “capacidade de trazer alegria e felicidade a outra pessoa ou ser vivo”. Num tempo marcado pelo pluralismo religioso, esta generosidade implica a abertura de coração e braços para acolher com delicadeza e ternura o diferente.
A generosidade envolve todo um trabalho interior de quebra dos “nós” ou das “formações internas” adversas, que impossibilitam a abertura do coração (HANH, 1996, p. 87-88)
Em nossa vida concreta estamos sempre diante do risco de deixar crescer em nós “formações internas” problemáticas, que nascem de desencontros e incompreensões. Dependendo da forma como recebemos determinados estímulos, um nó pode se atar dentro de nós. Por exemplo, se alguém fala conosco indelicadamente... A ausência de uma clara compreensão é a base de cada nó.
Se praticarmos a plena consciência, seremos capazes de reconhecer essas formações internas logo que surgem, e encontraremos meios para transformá-las. Se não desfizermos esses nós enquanto eles estão se formando, eles ficarão cada vez mais fortes e mais apertados. (HANH, 1996, p. 87-88).
Thây, como vem chamado por seus discípulos, sinaliza que se houver muito sofrimento dentro de nós, será “difícil escutar as outras pessoas ou dizer-lhes coisas belas e agradáveis”. (HANH, 2004, p. 75). Muitas vezes carregamos nossa violência em nossas palavras. Há que ter extremo cuidado em sua utilização.
Como diz um provérbio vietnamita, lembrado por Thây: “Não custa nada ser amável ao falar”. Basta escolher com cuidado nossas palavras e podemos fazer as outras pessoas mais felizes. Usar as palavras conscientemente, com amabilidade, é praticar a generosidade. (HANH, 2004, p. 67-68).
Para implementar esta perspectiva, Tich Nhât Hanh cunhou um termo que é muito feliz: inter-ser. Em sua visão, ser é inter-ser. Não há como habitar o mundo solitariamente, mas temos que nos envolver criativamente na teia que nos une e nos possibilita a cada dia, de formas renovadoras, interagir com o entorno que nos rodeia e encanta.
Ao perceber este essencial dado da inter-existência, as barreiras entre nós e os outros se dissolvem, e o caminho da paz, do amor e do entendimento floresce como possível. O suave monge do Vietnã, em outra obra voltada para o diálogo do budismo com o cristianismo, sublinha que “onde quer que exista o entendimento, nasce a compaixão” (HANH, 1997, p. 32.)
Há um trecho de canção do Caetano Veloso, Fora da ordem, onde ele levanta algo essencial para esse desafio do diálogo. Ele diz:
“Eu não espero pelo dia
em que todos os homens concordem
Apenas sei de diversas harmonias bonitas
possíveis sem juízo final”
(VELOSO, 2022, p. 166).
Gostaria de finalizar minha reflexão aqui com um toque positivo de esperança. Podemos, sim, acreditar na possibilidade de permanente “ressurgência” (TSING, A. L. 2019, p. 226). Buscar caminhos de sobrevivência e criar “gestos barreira” contra os efeitos nocivos de uma globalização excludente.
Como mostrou Bruno Latour, se um pequeno vírus conseguiu “suspender a economia mundial”, é possível que encontremos caminhos de luta-comum, com “gestos-barreira”, para nos tornarmos “efetivos interruptores” dessa globalização perversa. Ir dissolvendo “pixel por pixel” (LATOUR, 2020, p. 131-132).
Para tanto, há que buscar ajuda e recursos na sabedoria ancestral dos povos originários, dos povos quilombolas, daqueles que já experimentaram muitos fins de mundo. E igualmente daqueles pequenos “seres” do mundo invisível, os fungos e cogumelos, que conseguem encontrar caminhos alternativos de resistência e sobrevivência nas ruínas.
Tomando como base algumas pistas abertas pela Agenda 2030, num pacto global assinado pela Cúpula das Nações Unidades em 2015: nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), há que “reduzir” todas as formas de violência, promover e fazer cumprir leis e políticas não discriminatórias, promover o acesso à cidadania de todos. O caminho a seguir indica o horizonte de uma “Cultura de Paz”
Junto com outros líderes religiosas importantes, como Dalai Lama e o Patriarca Bartolomeu I, o papa Francisco vem insistindo com cada vez mais clareza nessa “cultura de paz”. Cito aqui suas duas encíclicas fundamentais onde ele lança suas teses: O cuidado com a Casa Comum – Laudato si (2015) e sobre a fraternidade e a amizade social – Fratelli tutti (2020).
Na Laudato si, Francisco fala na importância de uma “cultura do cuidado” (FRANCISCO, 2015, p. 183 – LS 231), que pode se firmar em “simples gestos cotidianos, pelos quais quebramos a lógica da violência, da exploração, do egoísmo” (FRANCISCO, 2015, p. 182 - LS 230).
Mais do que nunca sentimos que “precisamos uns dos outros”, que ninguém se salva sozinho. Temos todos uma responsabilidade para com os outros e o mundo (FRANCISCO, 2015, p. 181 – LS 229). Precisamos, diz Francisco de uma “espiritualidade ecológica”. O cuidado com a ecologia vai sempre junto com a busca da paz interior (FRANCISCO, 2015, p. 179 - LS, 225).
Citando Vinícius de Morais na sua encíclica de 2020, Francisco indica que “a vida é a arte do encontro”, e que a cultura do encontro e a afirmação da paz são processos laboriosos e artesanais. Temos que aprender a dizer a cada dia que “a diversidade é bela”, que o pluralismo é um valor de direito, que o conta de verdade na vida são os processos de favorecem os encontros.
Temos que nos aperfeiçoar no “cultivo da amabilidade” (FRANCISCO, 2020, p. 115 - FT, 222) e na capacidade de “colecionar as diferenças” (FRANCISCO, 2020, p. 113 - FT, 217). Como diz Riobaldo em GSV, até as pedrinhas que se estabelecem no fundo do rio, vão se arredondando no atrito e encontro de umas com as outras (ROSA, 2019, p. 20).
Diz Francisco: “O processo de paz é um empenho que se prolonga no tempo. É um trabalho paciente de busca da verdade e da justiça, que honra a memória das vítimas e abre, passo a passo, para uma esperança comum, mais forte do que a vingança” (FRANCISCO, 2020, P. 117 - FT, 226).
Nesse processo, até podemos cair, mas como diz Riobaldo, “cair não prejudica demais – a gente levanta, a gente sobe, a gente volta” ( ROSA, 2019, p. 226). A vida, em verdade, “é mutirão de todos”.
[1] ROSA, G. Grande sertão: veredas. 22 ed., São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
[2] Disponível aqui. (acesso em 02/02/2023).
[3] COETZEE, J. M. Contos morais. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.
BUARQUE, Chico. Anos de chumbo e outros contos. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.
CANDIDO, A. Tese e antítese. 2 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971.
COETZEE, J.M. Contos morais. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.
FRANCISCO, Papa. Laudato si'. Sobre o cuidado da casa comum. São Paulo: Paulinas, 2015.
HANH, Thich Nhat. Paz a cada passo. Como manter a mente desperta em seu dia-a-dia. 3 ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.
HANH, Thich Nhat. Vivendo Buda, vivendo Cristo. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
HANH, Thich Nhat. Os cinco treinamentos para a mente alerta. Petrópolis: Vozes, 2004.
HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve século XX – 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995 (edição original de 1994).
HOBSBAWM, E. Tempos interessantes: uma vida no século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
KEHL, M.R. O tempo e o cão: a atualidade das depressões. São Paulo: Boitempo, 2009.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
LATOUR, Bruno. Onde aterrar: como se orientar politicamente no Antropoceno. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.
ROCHA, J.C.C. Guerra cultural e retórica do ódio: crônicas de um Brasil pós-político. Goiânia: Caminhos, 2021.
ROSA, G. No Urubuquaquá, no Pinhém. 13 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016 (Corpo de Baile).
ROSA, G. Grande sertão: veredas. 22 ed., São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
SALGADO, S. Êxodos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
TSING, A.L. Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no Antropoceno. Brasília: IEB Mil Folhas, 2019.
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A espiral da violência e o desafio da cultura da paz. Artigo de Faustino Teixeira - Instituto Humanitas Unisinos - IHU