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Papa Francisco na África: uma viagem com múltiplos propósitos

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02 Fevereiro 2023

O Papa Francisco está em viagem à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul, a quadragésima do seu pontificado, que o leva à região do mundo que registra o maior crescimento de fiéis católicos.

A reportagem é de Washington Uranga, publicada por Página/12, 02-02-2023. A tradução é do Cepat.

Francisco está na África. Esta é a quadragésima viagem de seu pontificado, uma jornada que lhe permite completar dez países nesse continente no mesmo número de anos em que dirige a Igreja Católica universal. Agora começou seu périplo pela República Democrática do Congo (antigo Zaire) e prossegue pelo Sudão do Sul, a jovem nação que se tornou independente em 2011. Anteriormente, Jorge Bergoglio esteve no Quênia, Uganda e República Centro-Africana (2015), Egito (2017) e Marrocos (2019).

A viagem faz parte da estratégia missionária de Francisco, por um lado, mas também dando continuidade à sua mensagem social de justiça social, paz e diálogo na companhia de outros líderes religiosos.

“A África não é uma mina para explorar, nem uma terra para saquear”, disse pouco depois de pisar no continente, e lembrou que “o veneno da ganância ensanguentou os seus diamantes” em referência direta à exploração mineira que escraviza os trabalhadores e gera a morte, principalmente entre as crianças. No mesmo tom, o Papa exigiu que “tirassem as mãos da África. Parem de sufocá-la, porque a África não é uma mina a ser explorada, nem uma terra a ser saqueada”.

Em outro momento, também em chave social e política, pediu que "a África seja protagonista do seu próprio destino. Que o mundo recorde os desastres cometidos ao longo dos séculos em detrimento das populações locais e não se esqueça deste país (R. D. do Congo) e deste continente”.

A grave situação social dos países agora visitados e os problemas de injustiça que a África toda enfrenta estiveram presentes na agenda de Francisco, motivando suas viagens atuais e anteriores. Em dezembro último, Bergoglio concedeu uma entrevista à revista Mundo Negro, dos missionários combonianos da Espanha. Na ocasião, além de reconhecer que “a África é original e mexe com você”, denunciou a existência de um “inconsciente coletivo que, em italiano, diz que a África “sará sfruttata”, que a África é para ser explorada. (…) Essa ideia de que a África existe para ser explorada é a coisa mais injusta que existe, mas está no inconsciente coletivo de muita gente e deve ser mudada”.

Na mesma ocasião, Francisco disse que “devemos nos encarregar das riquezas que a África possui, não apenas as riquezas minerais, mas também as riquezas intelectuais”. A esse respeito, recordou uma conversa que teve com universitários africanos. “Eles são muito inteligentes e têm uma inteligência intuitiva que, junto com a inteligência dedutiva, os faz ir mais longe”, disse Bergoglio. E lamentou que, apesar disso, “a promoção intelectual dos africanos e a educação não sejam a principal preocupação”.

Nos discursos agora proferidos constava também uma mensagem aos dirigentes políticos acusados de corrupção e aos quais exigiu “agir com transparência, exercendo o cargo recebido como forma de serviço à sociedade” ampliando a participação “nos processos de paz às mulheres, aos jovens e aos grupos marginalizados”.

No entanto, a questão social não é o único objetivo de Francisco, que não perde a marca missionária que a condição de padre jesuíta lhe confere. Enquanto a Igreja Católica está diminuindo em número de membros em muitas partes do mundo, o catolicismo está crescendo na África. Apenas a título de exemplo, vale lembrar que a R.D. do Congo é o país africano com maior número de católicos (aproximadamente metade dos seus 105 milhões de habitantes) e, segundo as estatísticas eclesiásticas, conta com seis mil sacerdotes, dez mil religiosas e mais de quatro mil seminaristas.

Tudo isso se torna motivo suficiente para Bergoglio fixar o olhar nessa parte do mundo e fazer dela o cenário de sua estratégia pastoral e para Francisco alimentar com sua presença o fervor do catolicismo. Bergoglio entende, porém, que “a missão católica não é proselitista, mas anuncia o Evangelho segundo a cultura de cada lugar” porque “não existe uma cultura católica propriamente dita; e sim um pensamento católico, mas no pensamento católico se enraíza cada uma das culturas”, como afirmou em entrevista ao Mundo Negro.

Ambos os países agora visitados e grande parte do continente africano estão submetidos a múltiplas situações de violência, confrontos políticos e derivados de disputas econômicas. A tal ponto que o Papa cancelou uma escala inicialmente prevista em Goma (Congo) devido à presença da guerrilha hostil ao governo.

Francisco também inclui estas questões entre as suas preocupações e, seguindo a linha traçada desde o início do seu pontificado, procura fazer com que as grandes religiões do mundo deem a sua contribuição para a paz. Essa é a finalidade essencial que o anima no diálogo ecumênico e inter-religioso com o judaísmo, com o islamismo e com todas as correntes do cristianismo.

Com esse propósito, na última etapa da viagem, estarão com Francisco o primaz da Igreja Anglicana, Justin Welby, e o moderador da Igreja da Escócia, Iain Greenshields. Trata-se de um gesto que vai nessa linha traçada. Os dois religiosos acompanharão o Papa em Juba, capital do Sudão, onde Bergoglio terá um encontro com as vítimas do deslocamento interno causado pela violência e pela pobreza, que atualmente estão alojadas em campos sob os cuidados das Nações Unidas. O jornalista Matteo Bruni, diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, havia dito alguns dias antes da partida de Francisco para a África que seria "uma bela viagem" para levar "uma palavra de paz".

Em suma, uma viagem à África na qual Francisco sintetiza um propósito missionário, juntamente com a denúncia das situações de injustiça que esta região do mundo vive, com um novo apelo à comunidade internacional sobre os problemas de africanas e africanos e a continuidade da pregação papal em favor da paz em conjunto com outros líderes religiosos.

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