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11 Janeiro 2023

As dificuldades que este Natal coloca diante dos nossos olhos – a guerra mundial, o isolamento, a falta de grandes utopias – indicam a necessidade que não só os católicos têm de uma nova fase.

O comentário é de Riccardo Cristiano, publicado em Formiche, 25-12-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O pontificado de Francisco se deparou com inimigos aguerridos, portadores de uma identitarismo encastelado que impossibilitava um diálogo com o mundo, percebido como descristianizado e, portanto, inimigo. A esse inimigo, os inimigos do papa opuseram um modelo fechado, integralista, assentado na defesa das tradições entendidas como “sempre se fez assim” e que, portanto, devem ser entendidas como o ato de continuar fazendo assim.

A essa visão fracassada, Francisco opôs sua Igreja em saída, seu hospital de campanha. As grandes referências dessa dissidência em relação ao papa, Putin e Trump, para dizer de forma um tanto simplista, fracassaram, deixando um mundo raivoso sem referentes apresentáveis ou, como se pensava, vencedores.

A bússola que Francisco oferece há anos contra o fechamento “cristianista” de um cristianismo feito de guerras culturais precisa agora de um salto, e este Natal de guerras, desprezo pela pessoa, capacidade de conceber a guerra como “extermínio do inimigo” exige uma reflexão sobre como proceder, como desenvolver um caminho que traga novamente o anúncio cristão para a atualidade, para o mundo de hoje. É precisamente a crueza da atualidade que demonstra sua urgência.

Falar sobre isso com o professor Massimo Borghesi – um dos mais respeitados estudiosos do pontificado de Francisco, de sua biografia intelectual e do dissídio católico que acompanhou um pontificado que alguns chegaram a definir como “herético” pela urgência de se confirmar em eternas certezas humanas do “nós contra eles” – é uma oportunidade importante para tentar olhar para frente, para onde se poderia buscar uma linguagem para um pontificado que alguns gostariam que estivesse se encaminhando para o seu fim, embora possa não ser esse o caso.

O professor Borghesi identifica na tensão polar a possível bússola completamente bergogliana de uma nova fase pontifical, capaz de dar um novo impulso a um movimento depois de ter contrastado a cultura da paralisia ou do encastelamento. Referir-se a uma tensão polar pode parecer algo obscuro ou complexo, mas é decisivo: no nosso pensamento ocidental, tornou-se normal desejar anular a antítese para correr para a síntese, enquanto, em toda polaridade, há vida, há um modo de ser no mundo, de se expressar. Tanto o sal quanto o açúcar são essenciais para viver, pois têm sabores e funções diferentes.

Para resumir seu raciocínio, eu diria que o professor Massimo Borghesi parte do pressuposto de que o pontificado de Francisco representou uma grande novidade justamente pela escolha de viver na tensão polar (para a qual os dois polos são ambos indispensáveis para criar energia) e que hoje essa tensão serviria à Igreja, talvez indicando as paróquias e os movimentos como os terminais de uma tensão fecunda, que pode oferecer à Igreja uma concretude para a ideia ou talvez para a necessidade de superar uma visão totalmente clerical.

Superar o clericalismo obviamente encontra resistências, não é fácil conseguir isso, mas, se existe o “povo de Deus a caminho”, todos os carismas devem ser reconhecidos e valorizados.

Francisco disse várias vezes que o clericalismo é um problema, mas, para superá-lo, agora é preciso trilhar um caminho que, a meu ver, é tanto territorial quanto simbólico. Para conseguir isso, Massimo Borghesi vê duas urgências: pôr as mãos na formação dos padres e ajudar os movimentos.

Falando da formação do clero, é preciso entender: trata-se de uma formação cultural e espiritual, que os torne capazes de falar com este mundo ou, melhor, com o mundo no qual se encontram. Aqui no Ocidente, portanto, seria necessária uma formação mais em contato com a realidade de uma sociedade, sobretudo no que diz respeito às gerações mais jovens, que já sabem pouco sobre o anúncio do Evangelho e que, portanto, precisam de um clero capaz de entendê-los, de interessá-los e não de temê-los.

Ao lado de uma formação renovada que, portanto, leve seiva vital às paróquias, são necessários os movimentos, a expressão concreta do laicato católico que precisa de uma nova confiança e também de seiva vital, assim como de regras. Essa tensão polar entre a paróquia e os movimentos ajudaria na concretude da história a tornar visível uma Igreja não clerical também, na qual a proposta de Francisco se tornaria substância.

O papel das mulheres na Igreja não pode se reduzir à discussão sobre o papel sacerdotal, mas essa ampliação se tornaria possível se o “poder” não fosse apenas sacerdotal. Assim, a proposta de Francisco de nomear uma mulher à frente de um dicastério vaticano poderia se tornar um exemplo se a Igreja vivesse sua tensão polar entre paróquia e movimentos, e, portanto, encontrasse não apenas novos testemunhos, mas também a necessidade de aceitar novos desafios, como a retomada do diaconato feminino ou a administração de paróquias por parte de paroquianas capazes.

Mas isso é possível sem uma renovação da formação dos padres? Sem um “pensamento católico” cuja ausência é lamentada em várias partes?

O exemplo que o professor Borghesi oferece é muito simples, forte, claro: o papa frequentemente se refere ao pensamento de Romano Guardini, o pensador católico que serviu de bússola para ele em anos distantes e que tanto contribuiu para reacender a visão da tensão polar. Um pensamento importante, que deveria ser estudado e que poderia ser objeto de uma indicação concreta para renovar os cursos e as prioridades das universidades pontifícias.

Essa renovação poderia se cruzar com outra prioridade, outra tensão polar verdadeiramente urgente, a do encontro entre a ação evangelizadora nas periferias do mundo e a ação re-evangelizadora na Europa ou no Ocidente. Aqui também pode-se ver como ambas são necessárias, e contextualmente.

Depois da temporada totalmente europeia de Bento XVI, a atenção de Francisco às periferias chegou como a resposta a uma exigência indiscutível. E agora? Questionado a indicar como prosseguir, o professor Borghesi vê essa exigência de uma Igreja que saiba falar às periferias e encontrar o modo de falar também àquilo que resta, pelo menos por enquanto, do centro, ou seja, do Ocidente.

Aqui, porém, é necessária uma linguagem específica, pois não há mais pressupostos compartilhados, como pode ocorrer, por exemplo, na América Latina. Ouvindo isso, podemos pensar que o papa das periferias, que também são periferias existenciais, poderia encontrar a forma para pôr em jogo a Igreja em saída também nas periferias de Paris ou em Manhattan, justamente oferecendo, ele mesmo, talvez não sozinho, a pregação de um Cristo encarnado, não o dos congressos diocesanos encastelados na própria ideia de um passado a ser reproposto. Massimo Borghesi parece dizer que sim.

A ideia de um Francisco imerso na solidão, como se estivesse longe das fugas para a frente e de nostalgias impermeáveis à realidade, pode ser formulada com malícia, mas também com a sincera atração por um caminho que, depois de uma importante afirmação, pode lançar as bases para os próximos passos, deslocando o desafio para a frente.

As dificuldades que este Natal coloca diante dos nossos olhos – a guerra mundial, o isolamento, a falta de grandes utopias – indicam a necessidade que não só os católicos teriam dessa nova fase, a ser vivida ao menos como um enriquecimento do nosso diálogo possível e comum. E talvez, para alguns, de um novo encantamento, que muitos poderiam descobrir que precisam.

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