Papa denuncia “martírio” do povo ucraniano e evoca “genocídio” do Holodomor

Foto: Volodymyr Zelensky | Facebook

Mais Lidos

  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS
  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • COP30 escancara a mais nova versão da mentira. Artigo de Txai Suruí

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

24 Novembro 2022

Francisco pede orações pela paz, após nove meses de guerra.

A reportagem é publicada por Agência Ecclesia, 23-11-2022.

O Papa denunciou hoje, no Vaticano, o “martírio” do povo ucraniano, após quase nove meses de guerra, iniciada pela invasão russa, a 24 de fevereiro.

“Rezemos pela paz no mundo e pelo fim de todos os conflitos, com um pensamento particular para o terrível sofrimento do querido e martirizado povo ucraniano. Pensemos na martirizada Ucrânia”, apelou, no final da audiência pública semanal, que decorreu no Vaticano.

Francisco afirmou que, neste sábado, acontece o “aniversário do terrível genocídio do Holodomor, o extermínio pela fome de 1932-1933, causado artificialmente por Stalin”.

“Rezemos pelas vítimas deste genocídio e pelos muitos ucranianos, crianças, mulheres, idosos, bebês, que hoje sofrem o martírio da agressão”, acrescentou.

A chamada “Grande Fome” ucraniana terá provocado a morte de milhões de pessoas, sendo ligada às políticas de coletivização forçada das propriedades agrárias, promovidas pelo regime comunista soviético.

Em 2008, no 75.º aniversário do Holodomor, o agora papa emérito Bento XVI deixou votos de que “nunca mais ordenamento político algum possa, em nome de uma ideologia, negar os direitos da pessoa humana, a sua liberdade e dignidade”, garantindo a sua “oração por todas as vítimas inocentes daquela tragédia”.

Leia mais