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21 Outubro 2022

 

Está nas livrarias a partir de hoje Sono Francesco (Sou Francisco, em tradução livre) de Edith Bruck (La nave di Theseo, pp. 96, euro 12), nascido de uma reflexão da escritora após a visita recebida do Papa Bergoglio em fevereiro de 2021. Publicamos o prefácio de o volume escrito pelo Pontífice.

O texto é publicado por L'Osservatore Romano, 20-10-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Sono Francesco

Eis o texto.

Quando li no L’Osservatore Romano de 26 de janeiro de 2021, às vésperas do Dia da Memória, a bela entrevista de Francesca Romana de 'Angelis com Edith Bruck, fiquei impressionado com a força calma e luminosa dessa mulher. Ela conseguiu encontrar em sua vida, e depois transmitir em sua obra literária, vários "pontos de luz" em um dos abismos mais tenebrosos da história da humanidade. Fechei o jornal e liguei para o editor Andrea Monda pedindo que ele tomasse providências para me apresentar e possivelmente marcar um encontro com a Sra. Bruck.

E assim, nem um mês depois, fui visitá-la em sua casa no centro de Roma. Foi uma visita emocionante para nós dois. Uma emoção que a Sra. Bruck agora quis contar, e sou grato a ela, neste livro que tenta encerrar uma experiência muito difícil de representar e transmitir. Assim que saí do elevador, a senhora me recebeu na porta em silêncio, porque a emoção quase a impedia de falar: entre as lágrimas que tomaram conta ela me agradeceu pela visita e eu agradeci o testemunho que dava, que havia dado em todos esses anos, ou melhor, o testemunho que era e é. Uma memória viva, eis quem eu tinha diante dos olhos: nesta senhora franzina e elegante de noventa anos, dotada daquela força que lhe permitia chorar, acolhendo e não resistindo ao dom das lágrimas, eu contemplava uma memória viva, feita pessoa.

Ela me recebeu em sua sala de estar com seus parentes mais próximos e passamos muito tempo conversando. Lembro-me que falamos daqueles "pontos de luz" que ela soube contar em seus livros, mas também de outras coisas, da condição dos idosos, de sua intensa experiência com o marido Nelo Risi, que havia sofrido de Alzheimer por muito tempo, de cinema (com o neto Marco conversamos sobre o filme Aquele que sabe viver) como se faz em uma agradável conversa doméstica, familiar.

Depois conversamos e nos encontramos de novo, em ocasiões públicas e, recentemente, novamente em privado, mas desta vez em minha casa, na Casa Santa Marta. Era novamente 27 de janeiro, Dia da Memória. No meio tempo, a situação mundial havia mudado e os ventos da guerra recomeçaram a soprar, também na Europa. A Sra. Edith veio me visitar com sua fiel assistente, Olga, ucraniana, com quem inevitavelmente conversamos sobre o que estava acontecendo na fronteira daquela terra agora devastada. Como é importante que a memória não se perca! Há necessidade de pessoas que, apenas vivendo, mantenham viva a memória, mantenham seu fogo aceso.

Edith e Olga me trouxeram um pão feito por elas, que evocava o "pão perdido" daquela mãe que a escritora havia imortalizado em um de seus livros. Talvez nenhum pão jamais fique perdido definitivamente, sempre pode ser resgatado. A esperança ressurge sempre e sempre nos surpreende. Ela é a irmã mais nova que puxa as duas mais velhas, Fé e Caridade, pela mão, como canta Péguy. Aquele pão que não fora perdido já estava em nossas mãos. Nós o partimos em pedaços, juntos, e comemos um pouco. Um gesto simples, humano. Como uma oração. Assim, quase em silêncio, nos fizemos "com-panhia", comemos o pão juntos. Talvez seja assim que se possa recomeçar, recomeçar como humanidade, fazendo algo juntos, talvez a coisa mais simples, nos alimentar.

A humanidade é algo delicado, frágil, sempre pronto para se quebrar, se deteriorar, degenerar. Mas às vezes acontece também de conhecer pessoas, é o caso da senhora Edith, que revelam ter recursos impensáveis, uma força que brota ninguém sabe de onde e que supera todas as adversidades e nos permite permanecer humanos.

O livro que vocês têm nas mãos é uma tentativa de contar sobre esse encontro que me deu tanta força e esperança e um sentimento de gratidão, de confiança, que estou convencido de que também será comunicado a quem escolher lê-lo; pelo menos este é o meu ensejo.

Papa Francisco

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