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Os argumentos católicos para se opor ao risco do desastre nuclear

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10 Outubro 2022

 

"Já não podemos pensar na guerra como solução, porque provavelmente os riscos sempre serão superiores à hipotética utilidade que se lhe atribua. Perante esta realidade, hoje é muito difícil sustentar os critérios racionais amadurecidos noutros séculos para falar duma possível ‘guerra justa’. Nunca mais a guerra!'", escreve Lorenzo Prezzi, teólogo italiano e padre dehoniano, em artigo publicado por Settimana News, 08-10-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Os nove estados que possuem as 13 mil ogivas nucleares (Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França, China, Índia, Paquistão, Israel e Coréia do Norte) cada um tem uma doutrina militar que especifica seu possível uso. Mas em nenhum lugar está escrito o que poderia acontecer "depois".

 

Assim, a atual ameaça nuclear russa para defender os territórios ucranianos anexados à Federação traz o mundo de volta à beira do abismo.

 

Há uma doutrina que em razão do "depois" defende uma rejeição das armas nucleares e chega a deslegitimar a própria opção da guerra, e é a do magistério católico.

 

No embate em curso ela pode parecer um floreio romântico adequado apenas para as "belas almas", inútil para parar a guerra. Mas a lógica de um desastre irremediável pode ser considerada mais razoável?

 

Que tipo de dissuasão?

 

Ao longo de setenta anos, o magistério papal e episcopal desmantelou gradualmente a necessidade e a plausibilidade do armamento atômico.

 

A partir da “dissuasão” que fala sobre o aspecto defensivo, mas obscurece aquele ativo, os países que possuem armas atômicas nunca se limitaram a "assustar o inimigo", mas elaboraram uma capacidade positiva de travar uma guerra nuclear.

 

A ambiguidade está presente desde o início como escreveu Mons. John C. Wester, arcebispo de Santa Fé (EUA) na carta pastoral, publicada em 11 de janeiro de 2022, que traz o título Viver à luz da paz de Cristo.

 

Muitos historiadores acreditam que a rendição do Japão estava programada para 15 de junho de 1945 e várias personalidades do governo Truman eram contrárias à bomba atômica. Seu uso respondia à oportunidade de demonstrar a superioridade militar estadunidense à União Soviética.

 

Somente no início da década de 1950 se espalhou o "mito" de uma bomba atômica que teria salvado um milhão de vítimas entre os soldados estadunidenses.

 

Entre 1979 e 1981, quatro vezes uma simulação de ataque soviético foi erroneamente inserido na rede de alerta precoce estadunidense.

 

Em 1983, a prontidão de espírito de um coronel soviético impediu que duas sinalizações falsas se tornassem uma resposta verdadeira. Assim, em 1995, novamente na Rússia.

 

A história da oposição ao armamento nuclear foi iniciada pela Pacem in terris (1963) e pela constituição conciliar Gaudium et spes (1965). Conheceu um desenvolvimento significativo no magistério pontifício (intervenções na ONU de Paulo VI e João Paulo II), nas mensagens para o dia da paz (por exemplo, aquela de Bento XVI em 2006) e nas cartas episcopais de vários países na década de 1980.

 

Aquela estadunidense de 1983 (O desafio da paz) teve uma retomada, ainda que em menor escala, em 1993 e 2020. A alemã de 1983 (O efeito da justiça será a paz) foi lembrada em 2000 (Paz justa). Um percurso que acompanhou o caminho das Nações Unidas.

 

O tratado de não proliferação, assinado por 189 países e que entrou em vigor em 1970, não impediu que estados "não nucleares" chegassem à bomba e àqueles que a possuíam abastecessem seus arsenais.

 

O Tratado de Proibição de posse de armas nucleares, que entrou em vigor em 2021, não foi assinado por nenhuma potência nuclear.

 

Além da guerra justa

 

A elaboração teológica e episcopal e as mobilizações de base cessaram substancialmente nos anos 1980.

 

Permaneceram ativos a diplomacia do Vaticano e o magistério papal. Houve uma progressiva superação da ideia da “guerra justa”, ainda presente no Catecismo da Igreja Católica de 1992 (n. 2307 et seq.).

 

A pesquisa passou de ius ad bellum (direito à guerra) para ius in bello (os direitos na guerra), do ius post bellum (os direitos após a guerra) para o ius contra bellum (direito contra a guerra).

 

A guerra piora as condições, não as resolve. É um mal absoluto que deve ser superado assim como a escravidão foi superada.

 

Por isso escreve Francisco no n. 258 da encíclica Fratelli tutti de 2020: "A questão é que, a partir do desenvolvimento das armas nucleares, químicas e biológicas e das enormes e crescentes possibilidades que oferecem as novas tecnologias, conferiu-se à guerra um poder destrutivo incontrolável, que atinge muitos civis inocentes. É verdade que ‘nunca a humanidade teve tanto poder sobre si mesma, e nada garante que o utilizará bem’.

 

Assim, já não podemos pensar na guerra como solução, porque provavelmente os riscos sempre serão superiores à hipotética utilidade que se lhe atribua. Perante esta realidade, hoje é muito difícil sustentar os critérios racionais amadurecidos noutros séculos para falar duma possível ‘guerra justa’. Nunca mais a guerra!" 

 

Leia mais

 

  • A OTAN força os limites da guerra nuclear. Artigo de Jeffrey Sachs
  • O Ocidente teme o pesadelo nuclear: uma bomba tática nas fronteiras europeias
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  • Da Ucrânia para a China. Porque hoje existe o risco de uma guerra nuclear
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