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Marcello Pera, Santo Agostinho e a fundação do Estado

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08 Outubro 2022

 

Com o livro "Lo sguardo della Caduta", o ex-presidente do Senado volta ao santo de Hipona que demonstrou que não pode haver felicidade pessoal e social no (neo)paganismo, "na soberba do secularismo", porque sem fé as normas morais não têm fundamento, e os Estados se desagregam se suas sociedades não têm um vínculo religioso.

 

Lo sguardo della Caduta

 

E o que Santo Agostinho tem a ver agora? O que tem a ver agora com a guerra na Ucrânia, a Europa nas últimas, a Itália no rescaldo das eleições que marcam quase um novo 1948, enquanto a terceira guerra mundial poderia rapidamente se transformar daquela "em pedaços" denunciada pelo Papa Francisco na primeira guerra global? (NB: os dois conceitos de "mundial" e "global" para uma guerra não são sinônimos).

 

Tem a ver, tem a ver. Porque Agostinho de Hipona, cristão convertido, bispo e santo, é uma das arquitraves do pensamento ocidental. Um pensador cristão não tanto voltado para a metafísica, para a especulação, para o conhecimento da realidade através da ciência, mas interessado na ação humana, no consórcio humano, na sociedade, na história e, portanto, na política. Em um momento muito particular: o da crise do poder de Roma, com os bárbaros dentro das fronteiras do Império, enquanto os valores do mundo antigo entravam em colapso.

 

A reportagem é de Maria Antonietta Calabrò, publicada por Huffington Post, 28-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

A leitura de Agostino é "Lo sguardo della caduta” (O olhar da queda, em tradução livre, Editrice Morcelliana) como a pesquisa filosófica a ele dedicada por Marcello Pera, acadêmico, ex-presidente do Senado, recém-eleito com os Fratelli d’Italia, e ministro in pectore das Reformas, o pensador que introduziu Karl Popper na Itália. Onde a queda não é a dos valores cristãos, mas justamente o pecado original e o início da história humana com a expulsão do Jardim do Éden e o primeiro fratricídio, o de Caim contra Abel.

 

Pera volta a Agostinho hoje porque Agostinho já demonstrava no início do século V que não pode haver felicidade pessoal e social no (neo)paganismo, "na soberba do secularismo", porque sem fé as normas morais não têm fundamento, e os Estados se desagregam se suas sociedades não têm um vínculo religioso. E porque até mesmo a tentativa de Emmanuel Kant de elevar o cristianismo à verdade universal da Pura razão humana falhou precisamente porque estava desvinculada da fé cristã pessoal em Jesus Cristo.

 

Portanto, segundo Pera, que foi professor de Filosofia da Ciência na Universidade de Pisa, é preciso voltar a estabelecer um diálogo com "a Carta fundamental da cultura cristã", "a Cidade de Deus", os 22 volumes que Agostinho escreveu no arco de 13 anos.

 

Mas Pera volta a Agostinho (filósofo de referência do Cardeal Ratzinger, que subiu ao trono papal como Bento XVI, com quem Pera escreveu o livro "Sem raízes" sobre a crise de identidade europeia há quase vinte anos) porque lhe parece claro que a tentativa iniciada com Kant (de fundar valores comuns independentemente da fé pessoal) deve necessariamente ser abandonada, porque as consequências do secularismo, do individualismo, do Iluminismo antirreligioso mostraram sua fraqueza intrínseca.

 

Não falta a crítica à Igreja Católica, “a princípio tão hostil e depois não pouco indulgente com a secularização”, talvez disposta a secularizar-se para se “atualizar” ao “espírito dos tempos”. "O resultado é que o homem de hoje está consumindo uma parábola que o levou de imagem de Deus a vírus nocivo de um ‘ecossistema’ e que ameaça transformar o cristianismo de religião de salvação a humanismo de bem-estar, da libertação e do meio ambiente. Sem saber ou sem se preocupar com isso, esse mesmo homem moderno e pós-moderno - escreve Pera - volta a descer os degraus que o levam de volta à antiguidade onde encontra novos deuses pagãos, apenas rebatizados com os tentadores nomes de liberdade, progresso, direitos, justiça social, mãe terra e muitos outros.

 

Tudo para dizer a mesma coisa: que podemos nos libertar e nos salvar sozinhos. Mas, no final, tudo para se deparar com a mesma resposta: que toda vez falhamos. Essa euforia de emancipação de Deus seguida de desânimo por promessas quebradas é exatamente onde estamos hoje. Estamos sem Agostinho para descrever a decadência da civilização cristã do Ocidente como ele descreveu a queda de Roma”.

 

Pera busca, como uma solução a essa decadência, a Carta de Agostinho a Marcelino, onde o santo bispo escrevia: “Se por outro lado, como seria certo, se desse ouvido a esta religião, (ou seja, a religião cristã, NdA) ela daria ao Estado um fundamento, uma consagração, uma força, um aumento maior do que fizeram Rômulo, Numa, Bruto e todos os outros personagens famosos e heróis do povo romano (Ep. 138, 2.10)".

 

"Exatamente assim", argumenta Pera. "Não os deuses de Roma, sua útil e falsa religião civil separada da religião verdadeira, mas inútil dos filósofos, mas o cristianismo, útil e verdadeiro, nos tira dessa ‘mistura de maus costumes’ em que Roma caiu e em que afundam todos os estados terrenos. Se fosse seguido, o cristianismo 'constitueret, consecraret, firmaret, augeturque' o estado. Tomadas em conjunto, essas expressões indicam que o cristianismo é a base, o suporte, o fundamento, do melhor estado secular. Sem cristianismo, não há estado secular coeso, forte e em paz. Quod erat demonstrandum”.

 

Dessa busca de refundação religiosa do Estado, dessa busca das Cidades de Deus já na terra a história do nosso novo século está cheia (e estamos apenas na sua segunda década). Do Estado Islâmico à oligarquia ortodoxa russa, para a qual o patriarca de Moscou Kirill ousou aspergir com água benta até armas de destruição em massa como os mísseis nucleares em desfile, e assegura o paraíso para os mártires da guerra.

 

Para Agostinho, por outro lado, é claro que no curso da vida terrena dos indivíduos e dos povos sempre existirão, até o fim dos tempos, e no coração de cada homem, duas civitas, que não podem ser simplesmente identificadas com a Igreja e o Estado, enquanto na alma humana são as imagens de duas condições espirituais: a civitas dei e a civitas diaboli. E, como na sociedade convivem Estado e Igreja, também no coração humano as duas cidades não são separadas: crescem juntas como o trigo e o joio da parábola evangélica, alternando o prevalecimento de uma hora sobre a outra. Portanto, Agostinho não pode ser usado para justificar nenhum fundamentalismo e nenhum estado ético.

 

Leia mais

 

  • A Igreja não pode permanecer prisioneira do Ocidente. Artigo de Rocco Buttiglione
  • Biografia repleta de detalhes põe Santo Agostinho em perspectiva
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