O Patriarca Kirill exorta os soldados russos a lutar até o fim para “defender a pátria”

Foto: wikimedia

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27 Setembro 2022

 

Kirill: "Vão com coragem cumprir seu dever militar e lembrem-se de que se vocês derem a vida por seu país estarão com Deus em seu Reino que lhes dará glória e vida eterna".

 

A reportagem é publicada por Il Sismógrafo, 23-09-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Segundo a RaiNews e outras agências internacionais, o Patriarca Kirill de Moscou e Toda a Rússia teria exortado os militares russos a serem fiéis ao seu juramento até o fim, convidando-os também a "perceber a importância histórica" dos eventos atuais, e todas as pessoas a entenderem que chegou um momento especial, do qual seu destino pode depender. "A maioria dos países do mundo está sob a influência colossal de uma força, que hoje, infelizmente, se opôs ao poder de nosso povo (...)".

Então o Patriarca acrescentou: "E devemos ser muito fortes. Quando digo 'nós', quero dizer, em primeiro lugar, as Forças Armadas, mas não só - hoje todo o nosso povo deveria, por assim dizer, acordar, despertar, entender que chegou um momento especial, do qual pode depender o destino histórico do nosso povo. Entrem em contato os representantes das nossas forças armadas, dirijam-se a eles, e através deles ao nosso exército e à nossa marinha, a todos os defensores da Pátria, para que tomem consciência da importância histórica do momento que estão vivendo'', afirmou o Patriarca que ressaltou em seu sermão de ontem no Mosteiro de Zachatyevsky (Moscou): "Vão com coragem para cumprir seu dever militar e lembrem-se de que se vocês derem a vida por seu país, estarão com Deus em seu Reino que lhes dará glória e vida eterna".

 

Durante a liturgia celebrada na Catedral Patriarcal com as forças armadas, Kirill disse de acordo com a RaiNews: "Somos um país que ama a paz e não desejamos a guerra, mas amamos a nossa pátria e estaremos prontos para defendê-la da maneira que só os russos podem defender seu país". Segundo o chefe da Igreja Ortodoxa Russa, "a maioria dos países do mundo está agora sob a colossal influência de uma força, que hoje, infelizmente, se opõe à força de nosso povo". "Então também devemos ser muito fortes. Quando digo 'nós', quero dizer, em primeiro lugar, as forças armadas, mas não só. Todo o nosso povo hoje deve despertar".

 

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