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A UE está estudando medidas contra o Patriarca Kirill. A resposta: “Ele não teme sanções”. A arma religiosa de Putin com patrimônio de 4 bilhões

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05 Mai 2022

 

Resposta imediata da Igreja Ortodoxa Russa: “Ele vem de uma família cujos membros foram submetidos à repressão por décadas por sua fé e posição moral durante os dias do ateísmo comunista militante, sem medo de prisão e repressão. Portanto, é necessário ser completamente alheios à história da nossa Igreja para intimidar o seu clero e os seus fiéis, colocando-os em algumas listas".

 

A reportagem é de Francesco Antonio Grana, publicada por Il Fatto Quotidiano, 04-05-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

É a primeira vez que a Comissão Europeia propõe sancionar uma autoridade religiosa. A sugestão, que faz parte do sexto pacote de medidas de Bruxelas em resposta à guerra na Ucrânia, surgiu das novas declarações do Patriarca Ortodoxo de Moscou Kirill: “Não queremos lutar contra ninguém. A Rússia nunca atacou ninguém. É surpreendente que um país grande e poderoso nunca tenha atacado ninguém, apenas tenha defendido suas fronteiras. Deus permita que até o final do século nosso país seja assim: forte, poderoso e ao mesmo tempo amado por Deus”.

 

Afirmações que seguem as anteriores bênçãos de Kirill à guerra iniciada pelo presidente russo Vladimir Putin. Uma posição repetida que, como especificou o Papa Francisco, impossibilitou o segundo encontro pessoal entre os dois líderes religiosos após o único encontro realizado em Havana em 2016.

 

Bergoglio explicou claramente a sua decisão ao Corriere della Sera: "Falei com Kirill 40 minutos pelo Zoom. Os vinte primeiros com um papel na mão ele me leu todas as justificativas para a guerra. Eu escutei e disse a ele: eu não entendo nada. Irmão, não somos clérigos de Estado, não podemos utilizar a linguagem da política, mas aquela de Jesus. Somos pastores do mesmo povo santo de Deus. Para isso, devemos buscar caminhos de paz, para acabar com o fogo das armas. O Patriarca não pode se transformar no coroinha de Putin. Eu tinha um encontro marcado com ele em Jerusalém no dia 14 de junho. Seria nosso segundo encontro pessoal, nada a ver com a guerra. Mas agora ele também concorda: vamos parar, poderia ser um sinal ambíguo”.

 

A resposta da Igreja Ortodoxa Russa à Comissão Europeia foi imediata. "Kirill - afirmou o porta-voz do Patriarcado de Moscou, Vladimir Legoyda - vem de uma família cujos membros foram submetidos por décadas à repressão por sua fé e posição moral durante os dias do ateísmo comunista militante, sem medo de prisão e repressão. Portanto, é necessário ser completamente alheios à história de nossa Igreja para intimidar o seu clero e os seus fiéis, inserindo-os em algumas listas”. Por enquanto, nos palácios sagrados ninguém comenta a hipótese de sanções ao Patriarca de Moscou. É difícil entrar de carrinho em um jogo que Bergoglio está gerenciando diretamente, como ele mesmo demonstrou ao falar abertamente sobre seu relacionamento com Kirill e seus contatos repetidos nos últimos meses. O chefe da Igreja Ortodoxa Russa, que no passado também foi informante da KGB, além disso teria bens que ultrapassam os 4 bilhões de dólares. Acusações que o Patriarca sempre negou. No entanto, há até mesmo quem tenha levantado a hipótese de que o patrimônio poderia ser quase do dobro.

 

Bilhões que teriam sido acumulados graças às isenções fiscais estatais russas ligadas ao mercado da manufatura de tabaco e cerveja. “Ele fez sua fortuna nos anos 2000 – explicou a jornalista Anne-Sylvie Sprenger – quando era chefe de relações exteriores do Patriarcado de Moscou e o Iraque estava sob embargo dos EUA. Na época, a Rússia apoiava o Iraque, enviando medicamentos e outros bens de primeira necessidade. O comércio de cigarros havia sido confiado à Igreja Russa, que recebia o dízimo. O Patriarca Kirill assim fortaleceu seu patrimônio pessoal. Ele é dono de um chalé na Suíça, aparentemente no cantão de Zurique: ele é um esquiador excelente desde a infância. Juntamente com seu irmão, que foi por muito tenho o representante do Patriarcado de Moscou no Conselho Ecumênico de Igrejas, eles estabeleceram laços profundos com a Suíça. Também deveria haver contas bancárias lá”.

 

Se por um lado o Vaticano certamente não pode abençoar as sanções contra Kirill, especialmente de forma mais ou menos explícita porque isso realmente desencadearia uma guerra religiosa, por outro é evidente que todas as tentativas feitas até agora pelo Papa para trabalhar com o Patriarca para o fim do conflito na Ucrânia falharam. Daí a vontade de Francisco de falar diretamente com Putin, já que todos os outros interlocutores mais próximos a ele, desde o embaixador russo na Santa Sé, ao ministro das Relações Exteriores do Kremlin até Kirill, não conseguiram sustentar as suas razões. É certamente um sinal altamente preocupante para a Santa Sé que o chefe de uma Igreja cristã, que por isso partilha o mesmo Evangelho com o catolicismo, se alinhe de maneira tão clara e pública a favor da guerra na Ucrânia, apoiando até mesmo as suas motivações.

 

É significativo o que o Papa explicou ao Patriarca na tentativa de fazê-lo recuar e trabalhar com ele pela paz: "A Igreja não deve usar a linguagem da política, mas a linguagem de Jesus. Somos pastores do mesmo povo santo que acredita em Deus, na Santíssima Trindade, na Santa Mãe de Deus: para isso devemos nos unir no esforço de ajudar a paz, ajudar os que sofrem, de buscar caminhos de paz, para interromper o fogo”. Acrescentando: “São as pessoas que pagam a conta da guerra, são os soldados russos e são as pessoas que são bombardeadas e morrem. Como pastores, temos o dever de estar perto e ajudar todas as pessoas que sofrem com a guerra. Houve uma época em que também se falava em nossas Igrejas de guerra santa ou guerra justa. Hoje não se podes falar assim. Desenvolveu-se a consciência cristã da importância da paz”.

 

Palavras que, mais uma vez, caíram em ouvidos surdos, convencendo Francisco a cancelar um novo encontro pessoal precisamente para evitar ser arrastado para um incidente diplomático muito arriscado; “Sinto que o Vaticano tenha que cancelar um segundo encontro com o Patriarca Kirill, que havíamos planejado para junho em Jerusalém. Mas nossa diplomacia considerou que um encontro entre nós neste momento poderia levar a muita confusão. Sempre promovi o diálogo inter-religioso. Quando eu era arcebispo de Buenos Aires, reuni cristãos, judeus e muçulmanos em um diálogo frutuoso. Foi uma das iniciativas de que mais me orgulho. É a mesma política que promovo no Vaticano. Para mim o acordo é superior ao conflito”.

 

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