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“Precisamos de um programa emergencial para tirar o Brasil do atraso”, avalia direção do MST

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21 Dezembro 2021

 

Após um ano marcado não apenas pela má gestão do governo federal no combate à pandemia, mas por ataques ao meio ambiente, às comunidades tradicionais e os direitos do povo brasileiro que padece de fome, Alexandre Conceição, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) aponta os desafios enfrentados pelos movimentos do campo e alerta para a necessidade de um projeto amplo e coletivo para 2022.

 

Alexandre Conceição defende campanha massiva para tirar Brasil do atraso, do fascismo, da fome e da miséria - Foto: Divulgação MST

 

Em entrevista ao Brasil de Fato, Alexandre destacou as ações de solidariedade dos movimentos e organizações sociais, que na contramão das ações do governo, forneceram condições de sobrevivência para as famílias em situação de rua e abandono. Somente o MST, foi responsável pela doação de mais de dez mil toneladas de alimentos.

“Na pandemia nós adotamos a seguinte política: a resistência viva e o isolamento produtivo. Isolamento produtivo é justamente nos voltar para os assentamentos e acampamentos, apesar da destruição das políticas públicas e seguir produzindo alimentos. A segunda ação foi atuar na solidariedade, porque só o povo salva o povo”, destaca.

Mas para 2022, os desafios são ainda maiores e, segundo Alexandre, a prioridade é a construção de um projeto amplo, coletivo e de massa para a eleição do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e para a luta permanente pela reforma agrária popular, que garante alimento e renda para o povo brasileiro.

A entrevista é de Mariana Castro, publicado por Brasil de Fato, 20-12-2021.

 

Eis a entrevista.

 

Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra, entre o período de janeiro a agosto de 2021, houve um aumento nos índices de violência e assassinatos em conflitos no campo. Quais são as possíveis questões que influenciaram neste aumento?

A luta pela terra sempre acarreta em violência. Primeiro, a violência do latifúndio, da concentração de terras, e com o governo fascista e ultraneoliberal do Jair Bolsonaro, essa violência aumentou muito mais. Por quê? Porque trouxe para o Palácio do Planalto e para as instituições do Estado Brasileiro as milícias e o latifúndio atrasado e escravocrata, que gera a violência do campo.

 

O que mudou?

Mudou justamente a destruição da política pública, a destruição do programa de reforma agrária, garantido na nossa Constituição e de outros programas da política pública de maneira geral da comercialização, produção de alimentos, destruição de sementes e, inclusive, de subsídios para que a agricultura familiar siga produzindo alimentos. O governo destruiu isso e, ao mesmo tempo, abriu as portas para que a grilagem de terra, através do latifúndio, aumentasse ainda mais. Além do mais, as milícias, que foram liberadas pelo governo Jair Bolsonaro para atacarem os assentamentos, acampamentos, demarcações de terras indígenas, quilombolas. Ou seja, é um governo de conflito com aqueles que sempre defenderam a natureza, a reforma agrária e a democracia.

 

Como você avalia o ano de 2021 para a luta camponesa no que diz respeito às políticas públicas articuladas no Congresso Nacional?

Nós enfrentamos três grandes inimigos nessa luta. O primeiro é o latifúndio, que não produz alimentos e está devastando a natureza. Segundo, o próprio governo, com a sua política de devastação da Amazônia, da queimada da Amazônia e do Cerrado, da expansão da fronteira agrícola para a produção de commodities, que também gera conflito no campo. E terceiro grande inimigo, que é justamente o Congresso Nacional, junto com o governo, destruindo o orçamento das políticas públicas para a reforma agrária e para a agricultura familiar.

Esse foi o grande enfrentamento que tivemos esse ano, e, ao mesmo tempo, a pandemia, que nos fez segurar um pouco mais as lutas políticas, mas ao mesmo tempo, nos remeteu para que a gente pudesse voltar para os assentamentos e produzir mais alimentos saudáveis, para inclusive combater aquilo que já temos alertado desde 2015, de que a fome estaria voltando para o Brasil por conta da inflação e por conta da política neoliberal adotada pelo governo Temer e de Bolsonaro. Portanto, nós vencemos esses ataques frontais em 2021. O governo quis nos atacar, mas nós vencemos. Nós não perdemos nenhum assentamento e nenhum acampamento. Conseguimos produzir alimentos e distribuir mais de 5 mil toneladas de alimentos para o povo brasileiro.

 

Os movimentos do campo protagonizaram ações solidárias durante a pandemia. O que isso nos mostra?

Na pandemia nós adotamos a seguinte política: a resistência viva e o isolamento produtivo. Isolamento produtivo é justamente nos voltar para os assentamentos e acampamentos, apesar da destruição das políticas públicas e seguir produzindo alimentos. A segunda ação foi atuar na solidariedade, porque só o povo salva o povo. Nesse sentido produzimos alimentos para nos abastecer, nos alimentar e, ao mesmo tempo, atender as milhões de famílias que hoje passam fome. São mais de quinze milhões de pessoas que acordam e não tem o que comer, portanto a reforma agrária popular é para isso. Temos a resposta e estamos iniciando uma grande campanha, que é o 'Natal Sem Fome'. Já começamos a produzir para no Natal, colher os frutos plantados para distribuir para aqueles que mais necessitam. Então o Natal Sem Fome é uma campanha nacional do Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e contamos com a divulgação para que, as pessoas que não possam produzir, possam contribuir com um PIX e contribuam com o Natal Sem Fome de milhões de trabalhadores que perderam seus empregos, perderam seus parentes, moradia e não tem o que comer. Portanto, com a luta pela reforma agrária e com a produção de alimentos, o alimento chegará aos pratos dessas pessoas, através da luta do povo brasileiro.

 

Qual o papel dos movimentos populares do campo, na defesa da alimentação saudável e da soberania alimentar?

A soberania alimentar é justamente o contrário do que o governo Bolsonaro tem feito. Soberania significa a gente ter acesso à terra e ter direito de escolher o que produzir, como produzir e como se alimentar. Nós queremos produzir defendendo a natureza, cuidando das nascentes e das florestas, reflorestando o meio ambiente, para que a gente possa ter um alimento saudável. Portanto, a soberania alimentar passa por isso, pela distribuição da terra, pelo cuidado com a natureza e, ao mesmo, a produção de alimentos saudáveis, para que a gente tenha uma agricultura familiar pujante no Brasil. Inclusive, a agricultura familiar produz 70% de todos os alimentos que vão para a mesa dos brasileiros. Seguiremos essa toada, para que a agricultura familiar possa, cada vez mais, construir a soberania alimentar, apesar de um governo que destrói a nossa soberania nacional e alimentar. Estamos indo na contramão do governo e o governo está indo na contramão do povo brasileiro.

 

Quais os apontamentos e jornadas de lutas para 2022?

Em 2022 temos grandes tarefas. Uma das principais tarefas é, justamente, recuperar a nossa democracia, que nos foi roubada no golpe da presidenta Dilma. Para isso, nossa principal tarefa é organizar uma ampla campanha, massiva, popular, construindo comitês populares, chamando a população que necessita, que passa fome, que precisa de emprego, os cientistas, os jornalistas e toda a sociedade brasileira, para discutirmos um projeto e um programa emergencial para tirar o Brasil do atraso, do fascismo, da fome e da miséria que nos encontramos, fazendo uma belíssima e grande campanha popular para eleger presidente da República Luís Inácio Lula da Silva. Mas, também, teremos a tarefa de seguir organizando o povo, ocupando o latifúndio, construindo e debatendo com a sociedade a reforma agrária popular. Porque a reforma agrária popular é justamente isso: precisamos da terra para que a terra dê a resposta de alimentação, emprego e renda para a sociedade brasileira.

 

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