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15 Junho 2021

 

Setores da esquerda querem se unir em torno do ex-presidente para derrotar Bolsonaro em 2022. Mas não há consenso.

O artigo é publicado por Open Democracy e Jesuítas da América Latina, 03-06-2020.

Após as manifestações anti-governo em todo o Brasil no último fim de semana, partidários do presidente Jair Bolsonaro concentraram suas críticas em uma figura: Luiz Inácio Lula da Silva. Os ataques ao ex-presidente não surpreendem, já que as pesquisas o colocam como candidato favorito nas eleições presidenciais de outubro de 2022, com 18 pontos de vantagem em relação ao atual presidente.

Lula recuperou seus direitos políticos há menos de três meses, o que rapidamente se refletiu nas pesquisas. Na semana em que o ministro do Supremo Tribunal Federal anulou as sentenças que o impediam de concorrer, Lula já estava apenas 6 pontos percentuais atrás de Bolsonaro. Desde então, e graças à sua comprovada capacidade de se conectar com os brasileiros, disparou nas pesquisas.

O ex-presidente não participou das manifestações nem comentou o assunto. Mas, aparentemente, os bolsonaristas interpretaram as manifestações de rua do último sábado, 29 de maio, como uma ameaça iminente de empoderamento da esquerda brasileira por meio da figura de Lula. Apesar de ser uma figura polêmica, com várias investigações de corrupção contra ele pela Lava Jato para além das recentes condenações anuladas, o carismático político oferece um ponto de união entre os diferentes movimentos de esquerda, que têm se polarizado e fragmentado nos últimos anos dentro da oposição.

 

O papel da esquerda na polarização política do Brasil

Em meados de fevereiro, um mês antes do retorno de Lula ao cenário político, a Folha de S. Paulo avaliou as dificuldades eleitorais tanto da esquerda como da direita, situação que parecia favorecer Bolsonaro apesar de sua gestão caótica da pandemia e dos mais de 100 pedidos de impeachment na Câmara dos Deputados. Na época, a candidatura do Partido dos Trabalhadores (PT) parecia encaminhada para Fernando Haddad, o mesmo que perdeu no segundo turno para o Bolsonaro em 2018.

Os partidos de esquerda criticam duramente o PT desde as eleições, quando o partido insistiu em manter Lula como candidato até o último minuto, apesar de estar preso, demorando muito para nomear um candidato viável. Para muitos especialistas, a insistência do PT em participar das eleições em vez de apoiar um candidato de outro partido teve um grande papel na vitória do Bolsonaro, já que o antipetismo foi um forte motor da campanha bolsonarista e reuniu um número significativo de votos em torno da extrema direita.

Muitos candidatos de centro e de esquerda criticaram publicamente o PT, como a candidata Marina Silva que, ao declarar "apoio crítico" a Haddad antes do segundo turno, condenou o PT por seguir "firme no universo do marketing, sem que o candidato inspire-se na gravidade do momento para virar a própria mesa”.

O candidato de centro-esquerda e terceiro colocado, Ciro Gomes, não escondeu sua insatisfação com o partido de Lula, optando por viajar a Paris no segundo turno, decisão duramente criticada pela esquerda.

 

A esquerda poderia se unir em torno de Lula?

Mas a atitude de Ciro Gomes não mudou. Em entrevista publicada em 18 de abril, ele afirmou que não fará aliança com o PT e que não se arrepende de ter deixado o país durante as eleições, afirmando que a única coisa que mudaria seria tê-lo feito "com mais convicção "em vez de "angústia". “Lula mentiu para o povo dizendo que era candidato quando todos sabiam que não seria. Manipulou até 22 dias antes da eleição, deixando parte da população excitada”, afirmou.

Mais recentemente, Ciro Gomes afirmou que Lula se tornará inelegível antes das eleições do ano que vem. As condenações revertidas em março, de fato, não absolveram Lula – o ministro do Supremo Tribunal Federal apenas declarou que a vara que o condenou não tinha jurisdição sobre esses casos. No entanto, as chances de Lula perder seus direitos políticos antes das eleições são remotas. Para Ciro Gomes, apostar em Lula é repetir os mesmos erros de 2018. “Vamos ficar o Brasil inteiro na ponta dos pés. Em nome de que? Esperando que a velha novela de 18 que resultou nessa tragédia que deu [se repita]?”.

Esta semana, Gomes declarou apoio às manifestações de sábado, que foram organizadas por centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda. Mas sua insistência em criticar o PT e Lula mostra que nem toda a esquerda concorda em se unir em torno do ex-presidente. De fato, Marina Silva também mostrou dúvidas sobre se deve apoiar o ex-presidente. “Precisamos de uma alternativa”, disse a ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula, que afirmou apoiar uma coalizão entre partidos de centro, citando o PDT, partido de Ciro Gomes.

Por sua vez, Guilherme Boulos, do PSOL, candidato ao governo de São Paulo em 2020 que obteve 42% dos votos, defendeu o apoio a Lula em 2022, uma vez que ele lidera as pesquisas. “O que eu defendo é que o PSOL trabalhe por uma força de esquerda. Hoje o Lula está melhor posicionado nas pesquisas, isso coloca o nome dele na centralidade”, disse.

Em seu Twitter, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não descartou a possibilidade de apoiar Lula em um eventual segundo turno caso um candidato de seu próprio partido não avance. “PSDB deve lançar candidato e o apoiarei; se não o levarmos ao segundo turno, neste caso não apoiarei o atual mandante, mas quem a ele se oponha, mesmo o Lula”, escreveu.

No mês passado, o ex-deputado federal pelo PSOL Jean Wyllys, figura popular da mídia atualmente exilado na Europa, formalizou sua filiação ao PT em evento que contou com a presença (virtual) de Lula. O ex-político e ativista defende que Lula "é o centro das soluções para o Brasil" e o único capaz de derrotar Bolsonaro em 2022.

Boulos defende que o antipetismo não é tão forte hoje como era em 2018. Pelo contrário, afirma, o sentimento que definirá as próximas eleições será o antibolsonarismo. Ainda veremos quem tem razão, Boulos ou Ciro Gomes. Mas o número crescente de figuras importantes dispostas a apoiar Lula mostra que a esquerda aprendeu algo com as eleições de 2018 – que o campo progressista se fragmentou a ponto de dar vida eleitoral a um novo Frankenstein, personificado na figura de um deputado medíocre de extrema-direita.

 

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