14 Junho 2021
“O Brasil tem uma grande crise política contratada para o futuro próximo. Não há nenhuma possibilidade de nossa vida democrática transcorrer tranquilamente enquanto esperamos por ela. Se quisermos algum vislumbre de normalidade institucional, é preciso matar a crise na origem. O mundo político inteiro sabe que Bolsonaro sonha com um “6 de janeiro”, algo como a invasão do Capitólio americano por extremistas de direita, caso perca a eleição de 2022” – Celso Rocha de Barros, doutor em sociologia, no artigo ‘Alguém quer comemorar o fim da pandemia com uma guerra civil?’ – Folha de S. Paulo, 14-06-2021.
“Para evitar a crise de 2022, é preciso construir candidaturas que esmaguem Bolsonaro, de preferência já no primeiro turno; é preciso matar no berço o debate sobre sistema de votação para o ano que vem; e é preciso que as Forças Armadas deixem claro que abrirão fogo contra os golpistas. Nada sustentará a democracia melhor do que o medo de morrer de quem pensa em ameaçá-la” – Celso Rocha de Barros, doutor em sociologia, no artigo ‘Alguém quer comemorar o fim da pandemia com uma guerra civil?’ – Folha de S. Paulo, 14-06-2021.
“A resposta é simples: o sonho chavista de poder do presidente que tenta usar o Exército em seu projeto pessoal. O Brasil não é a terra do ídolo inspirador do presidente e não vai se transformar em algo similar. Aqui, “EB” quer dizer Exército Brasileiro e não “Exército Bolsonarista”. O Exército enfrenta o mesmo problema das outras instituições brasileiras: o risco de erosão. Infelizmente, a mentalidade anarquista do presidente age para destruir e desmoralizar as instituições, e banalizar o desrespeito pessoal, funcional e institucional. Junto com seguidores extremistas, alimenta um fanatismo que certamente terminará em violência” – Carlos Alberto dos Santos Cruz, general da reserva e ex-ministro da Secretaria de Governo – O Estado de S. Paulo, 13-06-2021.
“O caso do general no palanque, em mais um evento populista promovido pela autoridade maior, é da alçada do comandante da Força, que decidiu dentro das suas atribuições. Problemas disciplinares são resolvidos diariamente por todos os comandantes, nos diversos níveis. Não é esse o problema. O problema é muito maior e mais grave. É político. E tem um responsável – o presidente. Para realizar seu projeto pessoal, ele vem testando o Exército frequentemente. Isso é deliberado. É projeto de poder. Não acontece só por despreparo, irresponsabilidade e inconsequência. Isso é processo planejado, que vem sendo adotado e tentado de forma sistemática. É também um processo covarde, pois as consequências são sempre creditadas a outras pessoas e instituições. Ocorre que a responsabilidade pessoal e funcional está muito bem definida e o responsável maior deve arcar com as consequências” – Carlos Alberto dos Santos Cruz, general da reserva e ex-ministro da Secretaria de Governo – O Estado de S. Paulo, 13-06-2021.
"Se tiver a economia do país indo bem, provavelmente o Bolsonaro passa a ter uma posição relevante e isso pode fazer com que boa parte do centrão continue dentro daquele barco governista. Agora, se a economia vai mal, desemprego em alta, pandemia continuando e o Bolsonaro desidratando na pesquisa, aí pode ser que parte do centrão pule para o outro lado, por sobrevivência" – Marcelo Aro, deputado federal – PP-MG – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“Nos bastidores, dirigentes partidários dizem que Valdemar da Costa Neto, o principal cacique do PL, é, entre os atuais comandantes das siglas do centrão, o que mais tem inclinação de levar o partido para a candidatura de Lula até o primeiro semestre de 2022” – Ranier Bragon e Danielle Brant, jornalistas – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“A crise da política formal, o desrespeito a qualquer lugar de autoridade, o sonho de restaurar um mundo claramente hierárquico, o desejo de ordem, progresso e limpeza, a crença na força e no falo, o privilégio, a luta por direitos de todos os sujeitos sociais antes excluídos do jogo, o ataque à verdade e à ciência, o crepúsculo dos deuses são várias das faces da complexa crise do paradigma patriarcal. O bolsanarismo é só o exemplo mais visível de resistência desesperada e violenta a tudo isso que está aí. Que já está aí, queiramos ou não” – Maria Homem, psicanalista, é autora de ‘Lupa da alma’ e ‘Coisa de menina?’ (com Contardo Calligaris) – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“E desconhecereis a verdade, e a inverdade vos libertará”, corruptela do versículo 32 do capítulo 8 do Evangelho de João, o favorito de Jair Messias Bolsonaro, seria mais apropriada para o discurso do presidente neste sábado (12), após a “Acelera para Cristo”, procissão de motocicletas que desembocou no Ibirapuera (zona sul de São Paulo)” – Anna Virginia Balloussier, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“O país ainda estar atolado na pandemia foi justamente o que levou ao adiamento da Marcha para Jesus, que num ano normal seria realizada em junho. A de 2020 foi cancelada, a deste ano, empurrada para novembro –e mesmo assim sua realização só será possível se mais braços forem agulhados até lá. O Acelera para Cristo se apresentou como substituto deste que é o maior evento evangélico da América Latina (e que promoverá uma versão motorizada em julho, a Carreata da Solidariedade). O ato introduziu uma figura que luta por seu lugar ao sol no panteão bolsonarista, Jackson Vilar, dono de uma loja de móveis na periferia paulistana do Capão Redondo” – Anna Virginia Balloussier, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“Em “A Religião do Bolsonarismo”, o youtuber conservador Yago Martins alerta para o perigo teológico de apoiar incondicionalmente um político e escancara o que chama de “profanações espirituais” do movimento. A fé evangélica refuta a veneração de santos, mas o presidente vê vantagens eleitorais em criar em torno de si uma imagem messiânica. Encarnou em São Paulo um selvagem da motocicleta a serviço de Deus. Diante da multidão que o santificava, citou mais uma vez a Bíblia: "Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena". Não tem ninguém frouxo aqui, tá ok?” – Anna Virginia Balloussier, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“Por menos que sejam conhecidas as ideias vigentes na Aeronáutica e na Marinha, e por mais que as práticas da política as desagradassem, o silêncio e a distância que mantêm são sugestões de não endosso a Bolsonaro” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“Convém lembrar que, bem antes disso, já uma atitude incomum sinalizava a mesma rejeição: o general Villas Bôas, como disse há tempos, falou ao Alto-Comando sobre a nota (golpista) que dirigiria ao Supremo, mas não consultou os outros dois comandantes de Forças. Nem ao menos os avisou. Só poderia ser assim por previsão de discordância impeditiva. O ambiente já estava sombrio, pois” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“Não há disputa, mas pode haver, se Bolsonaro e o bolsonarismo acreditarem demais em suas possibilidades de marcha ilegal. O risco de que tudo degenere é o que Bolsonaro e seu pessoal parecem supor. Risco de disputa e o seu risco” – Janio de Freitas, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“A miséria de caráter que povoa as instituições brasileiras não condiz com um final de justiça, mas Bolsonaro aprecia tratamentos preventivos tresloucados. No caso, a conquista de poder bastante para evitar o final lógico e reto em qualquer assunto, e muito mais nos seus. Com o silêncio e a distância, Marinha e Aeronáutica estão como configurações militares do regime constitucional democrático. Nunca estiveram com a história tão depositada em seus navios, seus aviões e, comprovem-na, sua dignidade” – Crivella nomeado embaixador “Nomeando Marcelo Crivella para a representação do Brasil na África do Sul, Bolsonaro entra para os anais da diplomacia como o primeiro chefe de Estado a nomear um embaixador que está proibido de deixar o país pela Justiça” – Elio Gaspari, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“Bolsonaro queria nomear o Crivella para embaixador da África do Sul.” Mas ele não pode viajar e tá com o passaporte apreendido! É Universal, mas não pode viajar! Rarará!” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“Depois de ter sido chamado de Bolsonero pela revista Economist, o capitão ganhou uma, na Inglaterra. O British Museum abriu a exposição “Nero, O Homem Atrás do Mito”.O imperador romano é dado por doido. Nero teria cantado durante o incêndio de Roma, em julho de 64. Coisa de milicianos da história, pois ele não estava na cidade. Depois que Nero se matou, Roma foi governada por três generais num só ano. Nasceu assim a expressão “anarquia militar” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“Bolsonaro não improvisa. Ao chamar o “nosso ministro da Saúde” de “um tal de Queiroga”, mostrou-lhe o cabo do punhal” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“O repórter Juca Kfouri disse tudo: “Cova America” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“Uma alternativa é justamente pensar no futuro, o que inclui dizer “nunca mais” para a aceitação da morte gratuita. Mas não temos visão alguma de futuro, talvez apenas a ideia de “retorno” a “bons anos”, uma ilusão grave, pois os anos nem eram assim bons e nem mais existe o país que imaginávamos conhecer faz meia década. Na política ou nas ideias, 2023 em diante é um acirramento sombrio do que estamos vendo ou névoa escura, apenas um “depois” sem rosto. Até agora, não temos plano ou sugestão de conversa para seguir a vida, viver o luto, enterrar os mortos e cuidar dos tantos vivos feridos. Em termos vulgares, não temos um programa” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“E o Bozo vai passar o Dia dos Namorados com a Michelle? Nada! O Bozo vem pra São Paulo pra passar o Dia dos Namorados com os namorados dele: os motoqueiros! Motociata em SP! Duas rodas e quatro patas! Os MOTOBOIS! Essa motociata devia se chamar o Estouro da Boiada! Rarará!” – José Simão, humorista – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“O processo que nos trouxe até aqui está em curso há décadas. Estamos há mais de 130 anos em busca de uma República democrática digna desse nome. Por vezes, e particularmente agora, é preciso defender conquistas que julgávamos, realisticamente, em processo de consolidação. O risco de retrocesso existe e vem se tornando menos obscuro ao longo dos últimos dois anos e meio. Acentuado pela propensão ao autoritarismo que vem marcando, a cada inverno que passa, a postura e a conduta daquele que deveria servir de exemplo a seus concidadãos – e não apenas àqueles que o têm como mito, como oráculo inquestionável” – Pedro Malan, economista, ex-ministro da Fazenda do governo FHC – O Estado de S. Paulo, 13-06-2021.
“Há o risco de Bolsonaro ter em 2023 um quinto inverno. Seria o inverno de nossa desesperança, porque o Brasil teria dado em 2022 outro salto no escuro, como fez em 2018. Aqueles que desejam evitá-lo deveriam pensar na importância crucial dos próximos 12 a 15 meses. Para tanto muito ajudaria o uso da memória, que é, ou deveria ser, um fenômeno sempre atual, um elo vivido no eterno presente” – Pedro Malan, economista, ex-ministro da Fazenda do governo FHC – O Estado de S. Paulo, 13-06-2021.
“Se a má companhia bolsonarista prejudica uma instituição tão respeitada como as Forças Armadas, o estrago para os já desmoralizados partidos e políticos que dão sustentação ao pior governo da história é muito maior. E o preço desse apoio será cada vez mais salgado: a pesquisa Exame/Ideia mostra que 52% dos entrevistados concordam com a realização de manifestações contra o governo. O mau humor com Bolsonaro veio para ficar” – editorial ‘Má companhia’ – O Estado de S. Paulo, 13-06-2021.
“Queiroga finge não notar, mas sua reputação de médico sofre um fenômeno chamado na língua inglesa de meltdown. É um termo usado para usinas nucleares cujos reatores explodem, fogem ao controle e derretem tudo ao redor” – Josias de Souza, jornalista – Portal Uol, 12-06-2021.
“Com apenas 11% de sua população vacinada com duas doses e quase meio milhão de mortos, o Brasil assiste ao derretimento do quarto ministro da Saúde da gestão Bolsonaro rezando para não derreter junto com Queiroga” – Josias de Souza, jornalista – Portal Uol, 12-06-2021.
“O oitavo Mandamento diz que não se deve dar falso testemunho. No “evangelho” do presidente Jair Bolsonaro, contudo, esse mandamento caducou. Ao discursar numa igreja evangélica em Anápolis (GO), na quarta-feira passada, Bolsonaro fez um sermão repleto de mentiras, tão evidentes que nem era preciso ser onisciente para perceber” – editorial ‘O ‘evangelho’ segundo Bolsonaro’ – O Estado de S. Paulo, 14-06-2021.
“Em sua prédica mendaz, foi honesto uma única vez, quando disse que, ao ser eleito, “não sabia o que fazer”. Hoje, contudo, sabe muito bem: mentir dia e noite para ser reeleito. Se vai conseguir ou não, depende da credulidade dos eleitores” – editorial ‘O ‘evangelho’ segundo Bolsonaro’ – O Estado de S. Paulo, 14-06-2021.
“Essa ideia da democratização por via autoritária é uma noção para cobrir todo o processo que vem dos anos 1930 para cá. Meu entendimento é que Jair Bolsonaro é um subcapítulo desse processo. Ele repete, provavelmente sem saber, os procedimentos já adotados pelo Getúlio (Vargas) em 1930. Não vejo Bolsonaro como agente da democratização, ele fala que é democrata e que a democracia está ameaçada, mas não o comparo a nenhum dos líderes autoritários democráticos que já tivemos” – Francisco Wefort, cientista político – O Estado de S. Paulo, 14-06-2021.
“A única medida que mais ou menos assemelha o governo Bolsonaro à essa tradição brasileira é o auxílio emergencial, algo típico da democracia autoritária. Claro que o Estado deve dar o auxílio, mas isso é um gesto democrático que vem de fonte autoritária” – Francisco Wefort, cientista político – O Estado de S. Paulo, 14-06-2021.
“A política só se efetiva quando ela fala, se expressa pelo líder, pelo chefe, pelo comandante. Essa é a ideia básica. O Bolsonaro acredita que deve opinar sobre tudo como se pudesse entender de tudo. Estamos em uma pandemia e ele agora decide da cabeça dele que não é necessário usar máscara para quem já foi vacinado. Ou seja, não obedece às regras habituais de um sistema democrático. Nesse sentido é autoritário” – Francisco Wefort, cientista político – O Estado de S. Paulo, 14-06-2021.
A nossa tradição autoritária é forte, mas nós não chegamos nem ao Chile nem à Argentina. O Chile tem uma tradição democrática maior do que a nossa, mas chegaram muito mais longe no regime militar. A nossa tradição não é apenas política, é uma tradição do mundo rural, da cidade pequena, das famílias extensas; há um tradicionalismo nosso que nos defende do tradicionalismo mais brutal, porque não o admite. Mesmo no regime militar que tivemos houve tentativas militares de copiar o Chile e a Argentina que foram recusadas no meio militar por causa do tradicionalismo nosso. Nós não fazemos isso. Não sei se você conhece uma frase atribuída a Caxias, que é muito nossa. A Guerra do Paraguai foi muito terrível e houve um momento em que Caxias se desentendeu com o imperador na linha de estratégia do Brasil. Ele foi substituído pelo Conde d’Eu. Caxias não achava fundamental caçar o ditador do Paraguai (Solano López) e, como achava que a guerra já estava vencida, disse: ‘Agora estamos guerreando com criança e eu não estou aqui para fazer guerra a meninos’. É um tipo de coisa que escapa a qualquer noção de disciplina; é uma noção moral. Eu não brigo com criança. Esse é um tipo de critério moral que está na nossa tradição. É da tradição familística, das grandes famílias no Brasil. A responsabilidade começa a partir de um certo ponto da vida. Garoto não tem responsabilidade, garoto é garoto. Esse paradigma moral, que é um paradigma de tipo tradicional, tem raízes profundas na tradição brasileira. Além de um certo ponto não se vai. Não se aguenta a violência além de um certo ponto; ela é insuportável moralmente. Isso é tradicional. Países de grande tradição democrática não permitem que um militar obedeça a uma ordem fora da lei, mas, como o Brasil não tem essa grande tradição, o que nós temos é outra, que leva à mesma coisa. A alternativa é a democracia; traduzir esses princípios para a democracia” – Francisco Wefort, cientista político – O Estado de S. Paulo, 14-06-2021.
“Não dá pra fazer qualquer coisa no Brasil. O Brasil tem razões econômicas, estruturais e históricas e inclusive culturais. Nós não vamos além de um certo ponto. Não admitimos certas coisas. Os militares não permitiram no Brasil a Operação Condor. Não é porque são bonzinhos, mas porque eles são brasileiros” – Francisco Wefort, cientista político – O Estado de S. Paulo, 14-06-2021.
“Em 2022, a independência do Brasil fará 200 anos. É verdade que o Brasil não está para oba-obas, mas, a um ano e pouco do evento, é de estranhar o silêncio a respeito. O canhão não vai desfilar? Os escolares não agitarão bandeirinhas? Em compensação, e embora eles também só se completem em 2022, as trombetas já anunciam os cem anos da Semana de Arte Moderna. E com razão: para muitos, esta é que foi a verdadeira independência do Brasil —nossa libertação dos sonetos parnasianos e dos pronomes bem colocados” – Ruy Castro, jornalista e escritor – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“Uma delas (das sugestões dadas por mim), um simpósio sobre a profunda fé religiosa de Oswald de Andrade, antes, durante e depois de 1922. Poucos sabem dela. Com sua fama de canibal, é difícil imaginar Oswald devotado a novenas, jejuns e penitências, não? Mas é verdade, e já há gente à procura das medalhinhas da Virgem que ele espetava no forro do paletó. Se pensa que estou brincando, consulte as inscrições “Laus Deo” —Deus seja louvado— na última página de “Pau Brasil” (1925) e “Laus Nossa Senhora da Aparecida”, na do “Primeiro Caderno do Aluno de Poesia” (1927). Quanto a comer o bispo Sardinha, como Oswald apregoava, esqueça —sardinha, para ele, só a Coqueiro” – Ruy Castro, jornalista e escritor – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“Vejo nele (Oswald de Andrade) dois Oswalds e sou fascinado por ambos. Tanto aquele que seus contemporâneos conheceram quanto o que ele construiu para a posteridade” – Ruy Castro, jornalista e escritor – Folha de S. Paulo, 13-06-2021.
“Existirão mais crises sanitárias como esta? Infelizmente, sim. Da forma como o homem está vivendo da Terra e não na Terra, ele cria um estresse ecológico cada vez maior. Esse estresse leva à abertura de caminhos alternativos, como fizeram o Sars-CoV-2, o Mers, o H1N1, a gripe aviária, a gripe suína, o ebola, a Aids e a febre amarela. Essas manifestações são resultantes da ação do homem na natureza” – Gonzalo Vecina Neto, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP e membro do Instituto Todos pela Saúde – Folha de S. Paulo, 14-06-2021.
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Bolsonaro sonha com um ‘6 de janeiro’ – Frases do dia - Instituto Humanitas Unisinos - IHU