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“Crentes ou não crentes, o importante é que vocês sejam pensantes”. Palavras do Cardeal Martini, ainda proféticas

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08 Novembro 2021

 

“Não perguntei se vocês são crentes ou não crentes, mas se vocês são pensantes ou não pensantes. O importante é que vocês aprendam a se inquietar. Se crentes, a se inquietar com a vossa fé. Se não crentes, a se inquietar com vossa não crença. Só então serão verdadeiramente fundadas.” Essas são as palavras com que um grande e inesquecível arcebispo de Milão, o cardeal Carlo Maria Martini, um jesuíta como o Papa Francisco, explicou o sentido de sua célebre cátedra dos não crentes.

 

A reportagem é de Francesco Antonio Grana, publicada por Il Fatto Quotidiano, 07-11-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

O cardeal, cujo fecundo magistério ainda permanece uma fonte preciosa dentro, mas também fora da estreita geografia católica, argumentava: "Eu considero que cada um de nós tem dentro de si um não crente e um crente, que falam entre si, questionam-se, se repassam continuamente perguntas pungentes e inquietadoras. O não crente que está em mim inquieta o crente que está em mim e vice-versa”. A escolha de Martini, nos anos de seu episcopado em Milão, de 1979 a 2002, de dar a palavra aos não-crentes era filha da revolução do Concílio Ecumênico Vaticano II, convocado por São João XXIII, mas conduzida com mão firme por São Paulo VI, eleito ao trono de Pedro, em 1963, justamente na cátedra dos santos Ambrósio e Carlos.

 

Ritrovare se stessi

 

Na infindável literatura de e sobre Martini, certamente merece um lugar importante o recente livro intitulado Ritrovare se stessi (Reencontrar a si mesmos, em tradução livre, Edizioni Terra Santa) que reúne alguns escritos significativos do cardeal. Esta é a reedição de um clássico da espiritualidade de Martini. Um texto, dedicado justamente a crentes e não crentes, que apresenta temáticas mais atuais do que nunca: a busca do silêncio, da oração e da meditação, a reconciliação como condição imprescindível para a vida das pessoas e da sociedade, a luta contra o pecado entendido como tudo o que avilta a dignidade do homem.

Martini foi certamente um expoente revolucionário do episcopado italiano, mas não só. As suas propostas, muitas vezes erroneamente lidas em contraposição ao magistério de São João Paulo II, não encontraram, durante a sua vida, aquele acolhimento e aquela atenção que, pelo contrário, mereciam. No entanto, a sua voz profética continua a ser um ponto de referência e os temas por ele indicados às hierarquias eclesiásticas são aqueles que hoje, e certamente nas próximas décadas, questionam e questionarão a Igreja Católica.

Significativo neste sentido é o discurso que Martini proferiu, em 1999, durante o Sínodo dos Bispos sobre a Europa: “Um sonho é que o retorno festivo dos discípulos de Emaús a Jerusalém para se encontrarem com os apóstolos se torne um estímulo para repetir de vez em quando, no decorrer do século que se abre, uma experiência de confronto universal entre os bispos que seja capaz de desatar alguns daqueles nós disciplinares e doutrinários que talvez tenham sido pouco evocados nestes dias, mas que reaparecem periodicamente como pontos de discussão sobre o caminho das Igrejas europeias e não apenas europeias”.

E acrescentou: “Estou pensando em geral nos aprofundamentos e nos desenvolvimentos da eclesiologia de comunhão do Vaticano II. Estou pensando na já dramática falta de ministros ordenados em alguns lugares e na crescente dificuldade para um bispo de prover à cura das almas em seu território com um número suficiente de ministros do Evangelho e da Eucaristia. Estou pensando em alguns temas relativos à posição da mulher na sociedade e na Igreja, a participação dos leigos em algumas responsabilidades ministeriais, a sexualidade, a disciplina do casamento, a práxis penitencial, as relações com as Igrejas irmãs da ortodoxia e, de forma mais geral, a necessidade de reavivar a esperança ecumênica, penso na relação entre democracia e valores e entre leis civis e lei moral”.

Um sonho, aquele de um Concílio Ecumênico Vaticano III, que permaneceu, pelo menos até agora, letra morta. Martini explicou: “Nem os levantamentos sociológicos nem as coletas de assinaturas são instrumentos válidos para isso. Nem os grupos de pressão. Mas talvez nem mesmo um Sínodo poderia ser suficiente. Provavelmente, algumas destas questões necessitam de um instrumento colegial mais universal e provido de autoridade, onde possam ser enfrentadas com liberdade, no pleno exercício da colegialidade episcopal, ouvindo o Espírito e olhando para o bem comum da Igreja e de toda a humanidade”.

E concluiu: “Em outras palavras, somos induzidos a nos perguntar se, quarenta anos após a proclamação do Vaticano II, não esteja gradualmente amadurecendo, para a próxima década, a consciência da utilidade e quase da necessidade de um confronto colegiado e de autoridade entre todos os bispos sobre algumas das questões-chave que surgiram nestes quarenta anos. Há também a sensação de quão belo e útil seria para os bispos de hoje e de amanhã, numa Igreja cada vez mais diversificada nas suas linguagens, repetir aquela experiência de comunhão, de colegialidade e de Espírito Santo que os seus predecessores realizaram no Vaticano II e que já não é mais uma memória viva, exceto para poucas testemunhas”.

 

Leia mais

 

  • Martini: reencontrar a si mesmo
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