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Os problemas globais na agenda regional e mundial

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25 Setembro 2021

 

“Não existe possibilidade de encarar uma estratégia na região contra os problemas globais, caso não se enfrente um processo de integração não subordinada, que promova mudanças contra o modelo produtivo e de desenvolvimento do capitalismo, o que exige mais do que palavras”, escreve Julio C. Gambina, economista argentino, em artigo publicado por Rebelión, 23-09-2021. A tradução é do Cepat.

 

Eis o artigo.

 

Nesses dias, foram realizados encontros internacionais relevantes para o debate contemporâneo. Um se refere à Assembleia Geral das Nações Unidas, a ONU, e o outro à reunião da CELAC, Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos.

Para além do protocolo, da agenda de convocação e dos debates, nos dois encontros foram abordados os temas mais urgentes da sociedade contemporânea, tais como a emergência sanitária da Covid-19 e as mudanças climáticas, que impactam regressivamente na situação econômica e social da população mundial, com mais pobreza, desigualdade e concentração.

Na inauguração da Assembleia da ONU, seu titular destacou: “Estou aqui para fazer soar o alarme (...) O mundo nunca esteve tão ameaçado. Ou tão dividido. Enfrentamos a maior cascata de crises de nossas vidas. A pandemia de Covid-19 ampliou as desigualdades gritantes. A crise climática está atingindo o planeta” [1].

Algo semelhante pode ser lido na Declaração final da CELAC, quando se destaca: “a CELAC reitera o compromisso com a unidade e a integração política, econômica, social e cultural, e a decisão de continuar trabalhando conjuntamente para enfrentar a crise sanitária, social, econômica e ambiental, provocada pela pandemia de Covid-19, as mudanças climáticas, desastres naturais e a degradação da biodiversidade do planeta, entre outros” [2].

Fica claro que a preocupação central no debate civilizatório aponta para os desafios derivados de problemas globais que são produto do modelo produtivo e de desenvolvimento capitalista, com impactos regressivos sobre a sociedade e a natureza. Vale enfatizar que o discurso diplomático jamais menciona o capitalismo como causa e razão da situação.

O que está sendo afetado é a vida humana e o metabolismo natural do planeta, razão pela qual são requeridas soluções imediatas, que devem começar por assumir a gravidade da situação da ordem atual capitalista, como consequência da exploração da força de trabalho e a pilhagem de bens comuns, que devem transcender o tempo vital da população atual e garantir a reprodução da vida social e natural no planeta.

 

Palavras e declarações não são suficientes

 

São interessantes os discursos que são feitos e especificados nas agências especializadas da ONU e em outros organismos internacionais, como no caso da CEPAL para a região.

O problema é que os discursos não surtem efeitos diante da realidade da organização econômica e social cotidiana subordinada à lógica do capital, com base nos lucros privados e a acumulação em detrimento dos benefícios sociais.

Não basta a linguagem diplomática dos organismos internacionais, que precisa ser desafiada por uma dinâmica de mudança social e política nos níveis nacional, regional e global.

Por isso, é auspicioso o retorno dos encontros da CELAC, agora sob presidência pro tempore do México.

Ainda que o Brasil esteja fora do esforço articulador do diálogo político expresso pela CELAC, é importante que se retome um debate sobre as formas do diálogo político e diplomático regional, reconhecendo as desavenças de forte tonalidade que supõem objetivos contraditórios em seu seio.

Essas contradições foram sentidas nas trocas verbais entre representantes de governos aliados à política externa estadunidense, casos de Paraguai e Uruguai, com países que como Cuba ou Venezuela denunciam, com ampla solidariedade internacional, as sanções estadunidenses. O fenômeno também aparece na Assembleia da ONU, por exemplo, com a Colômbia enfrentando a Venezuela.

São confrontos que definem os rumos e desafios para a economia e a política globais, ameaçadas por problemas acumulados pela ordem capitalista e não resolvidos por uma ordem gestada há 75 anos e com hegemonia estadunidense.

Uma hegemonia que impôs a OEA [Organização dos Estados Americanos] como esfera privilegiada das relações interamericanas, sem poder receber Cuba com seu projeto socialista, a partir de 1961, e por isso a expulsão.

As mudanças políticas do século XXI na região trouxeram a novidade de uma nova integração e com isso emergiram diferentes âmbitos para a sua concretização, com destaque para a CELAC, surgida há uma década. A CELAC é um projeto em disputa pela representação diplomática e política com a OEA. A diferença entre a primeira e a segunda é a autonomia de uma e a subordinação da outra em relação à dominação dos Estados Unidos.

Na cúpula da CELAC, o presidente López Obrador sugere que o vínculo com os Estados Unidos surja de uma prévia articulação regional, que se estenda ao conjunto das relações internacionais da América Latina e o Caribe. Disse no discurso inaugural da CELAC: “A CELAC, nesses tempos, pode se tornar o principal instrumento para consolidar as relações entre nossos países da América Latina e o Caribe, e alcançar o ideal de uma integração econômica com os Estados Unidos e o Canadá, em um marco de respeito a nossas soberanias...”.

É discutível a possibilidade de cooperação que se sugere na ONU e na CELAC com as potências que ocupam um lugar central na ordem mundial contemporânea e não só os Estados Unidos, o que exige, sim, a urgente articulação e integração regional para com um projeto coletivo enfrentar os problemas globais de nosso tempo.

Diversas intervenções acentuaram a capacidade de produção de vacinas na região, liderada por Cuba, que, apesar das limitações de um bloqueio criminoso, estimula a pesquisa e a produção própria. No outro plano, a cooperação tecnológica e financeira de vários países na região permite, em associação com laboratórios estrangeiros, produzir e distribuir vacinas patenteadas fora da região. Um rumo alternativo se dá na luta pela suspensão das patentes e a cooperação em pesquisa e produção na região.

Não existe possibilidade de encarar uma estratégia na região contra os problemas globais, caso não se enfrente um processo de integração não subordinada, que promova mudanças contra o modelo produtivo e de desenvolvimento do capitalismo, o que exige mais do que palavras.

É interessante verificar coincidências em fóruns e encontros internacionais, mas o que se exige, mais do que palavras, são ações para frear a destruição do meio ambiente e a recorrente deterioração das condições de vida da maioria da população na região e no mundo.

 

Notas

 

[1] Nações Unidas. Discurso do Secretário Geral António Guterres, em: https://news.un.org/es/story/2021/09/1497032 

[2] Declaração final da Sexta Cúpula da CELAC, em: https://www.jornada.com.mx/notas/2021/09/18/politica/declaracion-final-de-la-sexta-cumbre-de-la-celac/

 

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