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Sínodo: primeiro os padres. Artigo de Gilberto Borghi

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23 Setembro 2021

 

Os padres são o primeiro tema de que o Sínodo deveria se ocupar, com muita urgência, até repensar totalmente a sua formação, principalmente humana.

A opinião é de Gilberto Borghi, teólogo leigo, filósofo e psicopedagogo clínico italiano, formador na cooperativa educativa Kaleidos. O artigo foi publicado por Vino Nuovo, 21-09-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o artigo.

 

Na última década, contando apenas os condenados e os investigados, são mais de 200 os sacerdotes italianos denunciados por atos de pedofilia e de luxúria com crianças e adolescentes. Muitos mais são aqueles que foram descobertos pelos repórteres do Boston Globe que deram origem à investigação Spotlight de 2002. Porém, na Itália, o escândalo nunca explodiu, ao contrário dos Estados Unidos, Austrália, Irlanda ou Bélgica, com toda a sua gravidade.

Há poucos dias, o Pe. Francesco Spagnesi, pároco de Prato, foi detido e colocado em prisão domiciliar: segundo as acusações, ele usava o dinheiro das ofertas para comprar a “droga do estupro” e organizar orgias com a participação de profissionais recrutados na web, segundo o que foi afirmado.

Dois anos antes, durante uma busca, um sacerdote de 51 anos, Pe. Alberto Bastoni, havia entregado 3,5 gramas de cocaína aos policiais, alegando que eram para uso pessoal. Ele os escondia na teca em que devia conservar as hóstias.

Concluída a investigação do procurador da República de Catanzaro, Nicola Gratteri, o bispo da diocese, Dom Vincenzo Bertolone, apresentou a sua renúncia, porque foi acusado de conluio maçônico e “ndranghetista” [em referência ao grupo mafioso ‘Ndrangheta], com o qual ele teria construído ao seu redor uma verdadeira cúpula do crime, na qual estariam envolvidos alguns sacerdotes muito conhecidos da cidade calabresa.

Em seu lugar, foi nomeado como administrador apostólico da diocese de Catanzaro o arcebispo de Crotone-Santa Severina, Dom Angelo Panzetta, que, poucos dias depois, já revelou a sua enorme dificuldade em poder “governar” uma diocese em que os padres pertencentes ao “sistema” Bertolone não reconhecem obediência a ele.

No mundo, de 1964 a 2004 – foram cerca de 60.000 os sacerdotes que abandonaram a batina, cerca de 1.500 por ano, ou seja, cerca de um em cada 400. Guardadas as devidas proporções na Itália, a cada ano, cerca de 140 padres abandonam o ministério.

Emmanuele Santoro tem 29 anos e foi o mais jovem padre da Itália, ordenado sob autorização quando tinha apenas 24 anos. Até pouco tempo atrás, ele se encontrava à frente de quatro grandes paróquias no centro nobre de Milão: “Ser padre sempre foi a minha vocação. Se eu pudesse me casar, eu continuaria. E faria isso ao lado dela, que já assumiu um lugar para sempre dentro de mim. Encontramo-nos em tudo, da música à fé”. Um encontro fulgurante que levou a uma decisão muito importante, ou seja, pedir a dispensa papal para poder se casar na Igreja.

Uma pesquisa realizada no ano passado pelos bispos franceses sobre a condição existencial dos padres que permanecem – citada em um dossiê que a revista Il Regno dedicou ao desconforto dos padres – mostra que eles declaram que gastam na sua missão cerca de 60 horas semanais. A metade deles afirma que muitas vezes se sente sobrecarregado de trabalho, enquanto um em cada cinco declara que sempre se sente assim; 64% deles estão acima do peso (em comparação com 48% da média geral). Quase um em cada três ingere álcool regularmente; 20% mostram sintomas evidentes de depressão (quatro vezes a média geral dos homens da mesma idade); cerca de 7% estão claramente em “burnout”; um em cada três está convencido de que a sua missão “já não faz sentido”. E cerca de 20% declaram que não têm amigos ou parentes com quem podem contar.

Um quadro que não visa de modo algum a prejudicar o valor teológico e eclesial do padre, mas apenas assinalar que a vida deles se tornou humanamente difícil, muito difícil. Diante disso, neste momento, nenhuma voz do magistério italiano, que eu saiba, se levantou para pedir que o próximo Sínodo se ocupe da sua condição existencial, mas, pessoalmente, acredito que seria o primeiro tema a ser tratado. Com gravíssima urgência, até repensar totalmente a sua formação, sobretudo humana (como já pude assinalar aqui).

Como o Pe. Maurizio Patricello ressaltou com razão no jornal Avvenire há alguns dias, “eu lhes garanto que não é fácil hoje ser padre, mas é incrivelmente belo e interessante. Sob certas condições, porém, que nem a pessoa diretamente interessada nem a Igreja local podem postergar. Primeira condição: quem bate à porta do seminário deve ser uma pessoa profundamente honesta, frágil talvez, mas honesta. Uma pessoa amante da verdade, que nunca recorreria à mentira. Humilde, isto é, capaz de pedir ajuda no momento da necessidade. A diocese (isso nem sempre ocorre, infelizmente) deve ser capaz de examinar atentamente o postulante, prepará-lo, formá-lo, mas também deve ter a coragem, quando perceber que o caminho é outro, de convidá-lo a desistir”.

 

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