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Colômbia. O arcebispo de Bogotá entrega seu pálio aos mendigos

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02 Julho 2021

 

Enquanto, em Roma, o Papa Francisco abençoava os pálios para os novos arcebispos, durante da festa de Pedro e Paulo, em Bogotá, dom Luis José Rueda Aparicio saía às ruas compartilhar com os mendigos a riqueza simbólica do pálio que recebeu das mãos do núncio apostólico na Colômbia.

A reportagem é de Víctor Ricardo Moreno Holguín, publicada por Religión Digital, 01-07-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Em um fato sem precedentes na Arquidiocese primacial, o pastor metropolitano celebrou a recepção deste símbolo, saindo às margens, às periferias para abraçar, dialogar e dar pão aos mendigos que dormem nas esquinas e sob as pontes desta fria cidade latino-americana. Há um ano que o novo pastor vem exercendo seu ministério com diversidade símbolos, ao melhor estilo do Evangelho, em coerência com o perfil dos bispos que quer Francisco.


Dom Luis José Rueda Aparicio, indo ao encontro dos pobres de Bogotá. Foto: Religión Digital

Depois de receber o pálio das mãos de dom Luis Mariano Montemayor, núncio apostólico na Colômbia, o pastor dos bogotanos, logo se voltou aos desabrigados, como já havia feito em outras ocasiões, para nos apontar com fatos o que na verdade simboliza este ornamento próprio do Papa e dos arcebispos metropolitanos: a lã, de que é feita o pálio, simboliza as ovelhas, e as cruzes de cor negra, que o arcebispo leva sobre os ombros e sobre o pescoço, na forma de colar, simboliza que ele as carrega sobre os ombros. “O Pastor deve ter cheiro de ovelha, que não apenas guia seu rebanho, mas vai em busca da ovelha perdida, a coloca sobre seus ombros e a leva de volta para casa com um carinho especial”, disse dom Rueda Aparicio, ao celebrar sua exaltação como arcebispo.

O pálio tem a forma de um anel com duas línguas para mostrar que o arcebispo, por um lado, está unido ao Papa e, por outro, a todos os bispos. E essa unidade com Francisco se manifesta fazendo os mesmos gestos deste Papa “em saída”. Ele também quer convidar os outros bispos a imitarem o risco de Pedro e Paulo, dos quais, Francisco nos lembrou, “deram este passo e se tornaram testemunhas. Não eram admiradores, mas imitadores de Jesus. Não eram espectadores, mas protagonistas. do Evangelho. Eles não acreditavam em palavras, mas em atos”.


Dom Luis José Rueda Aparicio, indo ao encontro dos pobres de Bogotá. Foto: Religión Digital

Com um aguadepanelazo (expressão que remete a uma distribuição massiva de aguadepanela, uma bebida quente típica de Bogotá, fruta da cana-de-açúcar, acompanhada de pão), centenas de mendigos da cidade receberam a calorosa proximidade do seu Pastor. Noutra ocasião, abençoou a escultura “Jesus, morador de rua”, para nos abrir os olhos e despertar da letargia da indiferença.

E embora o Arcebispo procure respeitar as medidas de saúde e de distanciamento social, sai às ruas para correr o risco existencial de doar-se às suas ovelhas como Cristo, em coerência com as palavras que pronunciou na homilia para a recepção do pálio: “Cristo é o Bom Pastor que conhece as suas ovelhas, que fala com elas, que as procura e que por amor está disposto a dar a vida pela salvação do seu rebanho e que não quer que nenhuma se perca”.


Dom Luis José Rueda Aparicio, indo ao encontro dos pobres de Bogotá. Foto: Religión Digital

A este respeito, o Papa fez um apelo à ação: “Quantas vezes dizemos que gostaríamos de uma Igreja mais fiel ao Evangelho, mais próxima do povo, mais profética e missionária, mas então, na prática, nada fazemos!”. Dom Luis José está rompendo com aquele ‘medo’ de ir à rua, ao encontro, que tantas vezes enclausura os prelados nos seus palácios episcopais.

E este arcebispo não só rompe estereótipos, mas criou todo um movimento denominado 'Porque a fé é ação', cujo objetivo é mobilizar todos os fiéis da Arquidiocese a contribuir com suas riquezas e pobrezas para as obras generosas de solidariedade que a Igreja de Bogotá tem. Porque, como dizia Francisco no dia 29 de junho, Pedro e Paulo: “Não acreditavam em palavras, mas em obras, Pedro não falava de missão, era pescador de homens, Paulo não escrevia livros eruditos, mas cartas vívidas, enquanto viajava e testemunhava”.


Dom Luis José Rueda Aparicio, indo ao encontro dos pobres de Bogotá. Foto: Religión Digital

O Papa abordou: “Quem sou eu para ti, que abraçaste a fé, mas ainda tens medo remar mar adentro em minha Palavra? Quem sou eu para ti, que foste cristão durante muito tempo, mas, cansado pelo costume perdeu o teu primeiro amor?” A resposta de dom Rueda, na sua homilia deixou claro que “os bispos da igreja pastoreada por Cristo são o seu povo, somos rebanhos, somos cordeiros, ao mesmo tempo, temos a tarefa que nos confiou, para pastorear o povo de Deus. Para que se cumpra o que o Senhor diz na oração sacerdotal, para que todos sejam um para que o mundo creia, somos sinal e instrumento da comunhão de humanidade uns com os outros e com Deus”.

Nesta última solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa Francisco recordou que estes dois 'gigantes da fé' foram libertados dos grilhões de suas vidas depois de terem conhecido Cristo. Francisco convidou a seguir o exemplo destes apóstolos “sendo colaboradores desta libertação, rompendo grilhões nas nossas cidades, nas nossas sociedades, no nosso mundo”, porque “só uma Igreja livre é uma Igreja que se pode crer... Paulo foi libertado da escravidão mais opressora, a do seu ego. E de Saulo, o nome do primeiro rei de Israel, tornou-se Paulo, que significa ‘pequeno’”.


Dom Luis José Rueda Aparicio, indo ao encontro dos pobres de Bogotá. Foto: Religión Digital

Dom Luis José Rueda é um homem de pequena figura, e como Paulo entendeu que 'Deus escolheu os fracos do mundo para confundir os fortes', como afirmou o Papa nesta solenidade, mostrando que tudo podemos naquele que nos fortalece, para que nada nos possa separar do seu amor.

A pandemia, os problemas sociais e por vezes a letargia de alguns clérigos, não impediram dom Rueda de demonstrar com coragem a sua força pastoral, porque, como dizia Francisco sobre Pedro: “somos chamados a nos libertar do sentimento de derrota ante a nossa pesca, às vezes malsucedida; libertar-nos do medo que nos imobiliza e nos amedronta, encerrando-nos em nossas seguranças e tirando a coragem da profecia”. Enquanto alguns queriam incendiar o país para protestar contra décadas de injustiça social, o arcebispo de Bogotá preferiu o caminho da solidariedade com o Evangelho.

Em relação à sua obra ‘Porque a Fé é Ação’, a Arquidiocese realizará uma maratona para arrecadar fundos para tantas obras que precisam de assistência, nos dias 6 e 7 de agosto, aniversário da fundação de Bogotá; evento que será transmitido na emissora Tele Amiga e em muitos outros meios de comunicação eclesiais.

 

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  • “O pálio não é uma espada, nem um cetro de poder”, afirma Carlos Castillo, arcebispo de Lima
  • “Um bispo, de seu palácio, seu trono e seus ornamentos, pode contagiar alguém com a fé?’. Artigo de José María Castillo
  • Igreja sem saída, Igreja em saída: Da Conferência Episcopal de Aparecida para a Assembleia Eclesial do México. Artigo de Paulo Suess

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