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22 Junho 2021

 

Os Estados estão gravemente comprometidos em suas práticas destrutivas e dificilmente podem dar início ao mundo novo. Tomemos o caso de Israel, o nome de onde devia vir a salvação dos povos e que agora é um sinal de contradição no coração do Oriente Médio; antes, é o obstáculo no qual toda esperança tropeça.

A opinião é de Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por Chiesa di Tutti, Chiesa dei Poveri, 21-06-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o artigo.

 

Devia ser um período de bonança depois de sair das mãos daquele “soldado fanfarrão” chamado Donald Trump e dos soberanismos conexos que davam uma grande dor de cabeça no mundo, até a ameaça da guerra atômica e de uma arma – dissera o presidente estadunidense – como nunca tinha sido vista antes.

Devia ser um período de recuperação para aliviar as feridas, para sair dos sofrimentos da pandemia, da paralisia que ela havia criado, do seu poder centrífugo e separador.

Era preciso recomeçar a tecer os laços sociais e as relações de proximidade ou, melhor, de cooperação, de comunhão, de amor, voltar ao mundo, ir ao mundo de novo como a um mundo uno.

Ao invés disso, caímos em um estado de profunda acídia. É um estado de “uma certa tristeza”, como o definem São Tomás e São Gregório Magno, uma espécie de impotência a fazer o bem, razão pela qual o seu contrapeso infernal é a inércia, e o lugar onde Dante o hospeda é o quinto círculo do inferno.

É uma adaptação ao mundo como ele é, como ele está se tornando, sem a luz de uma iniciativa que o sacuda, de uma tentativa de superação, com os pobres cada vez mais se espalhando pela terra, na dor, sem saber do seu amanhã, quando visto como possível, com as disparidades que chegam às estrelas, e com os cofres cada vez mais cheios de dinheiro e inúteis, porque para que servirão as riquezas quando os excêntricos ricos podem até fazer uma viagem à lua?

A retomada da atividade diplomática, Biden na Europa, as cúpulas na Cornualha e em Genebra, o relançamento – sabe-se lá por quê – da Guerra Fria, em que cada antagonista histórico chama o outro de assassino, os Estados Unidos e a Rússia em conflito, e atrás deles a China, e no meio o fantasma da luta de todos contra todos.

Mas, enquanto isso, pelo menos uma coisa foi dada como certa no encontro de Putin com Biden, o democrata com as armas treinadas e sempre prontas ao uso. Apenas uma foi declarada com força: que uma guerra nuclear não pode ser vencida por ninguém e que, por isso, nunca deverá ser travada.

Felizmente, é uma razão suficiente. Do contrário, a acídia de chegar rolando até o resultado destrutivo do atual curso suicida se deixaria levar até o fim.

Não, não é assim. Em vez disso, é preciso ir para o outro lado, é preciso ir para o outro resultado possível e oposto. É preciso recomeçar a partir do nó do tecido que desenha a trama do mundo, sabendo que as diferenças entre pessoas, povos, culturas são acidentes, e a unidade, a igualdade, a afinidade são a substância.

Propusemo-nos a pôr em campo uma Constituição da Terra: isto é, um direito que, acima das pluralidades fecundas, permita dar regras de vida e de suporte de garantias para todos. Isso não significa partir dos Estados; significa partir dos povos e ir rumo a um só povo, fazendo amadurecer a sua cultura em um processo longo e fecundo, que não pode ser improvisado em um mês ou em um ano. Por isso, o caminho será longo, mas, por enquanto, é preciso começá-lo.

Os Estados estão gravemente comprometidos em suas práticas destrutivas e dificilmente podem dar início ao mundo novo. Tomemos o caso de Israel, o nome de onde devia vir a salvação dos povos e que agora é um sinal de contradição no coração do Oriente Médio; antes, é o obstáculo no qual toda esperança tropeça.

Na assembleia do dia 5 de junho de 2021 que relançou a “Constituinte da Terra” para depois da pandemia, nós assim o evocamos como fator e obstáculo de todo sonho futuro, nas linhas da síntese recolhida por Enrico Peyretti:

“A verdade é o tema de que o mundo precisa. Ver onde estão os nós. Não se resignar à impotência. A questão palestina parece sem saída (e é como tal, no nível histórico político, que uma edição especial da revista Limes a julga), mas é imprescritível, não pode ser deixada sem solução, não pode ser eliminada. É um conflito entre duas partes de uma unidade, a unidade do mundo na pluralidade das culturas, é figura da dissociação conflituosa posta hoje no meio do judaísmo e do restante da humanidade.

“Pode-se ignorar a questão religiosa ao enfrentar isso? A resposta ‘secular’ sustenta isso, imagina que se possa ignorar o nó do sionismo e, de fato, exclui o componente religioso do cálculo do futuro, não o assume positivamente como parte do problema na sociedade de todos. Mas isso não é possível. No entanto, o problema não é o de que as pessoas individuais se convertam à fé, mas sim uma reavaliação da própria religião, que repense o judaísmo assim como o cristianismo repensou a si mesmo. É esse o processo por meio do qual, de impedimento à paz, Israel (povo e Estado ao mesmo tempo) pode se tornar um fator e até uma causa de paz e de unidade, quando todo Israel, ‘pas Israel’, será salvo, como diz a Carta aos Romanos, e será o germe de bênção para todas as nações. Dentro do judaísmo, há a promessa de salvação de todos, de tudo, em um mundo de povos iguais que ‘desaprendem a arte da guerra’ (Isaías 2,4). O horizonte não é o sionismo, é a profecia.”

Esse é o sonho ativo do futuro, mas recolocado na história. O projeto de Abu Dhabi, o sonho enunciado pelo papa em Nínive, a cidade que não foi destruída.

 

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