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Temporal destrói posto para imigrantes em Manaus

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06 Mai 2021


Venezuelanos e haitianos que buscam um novo recomeço de vida em Manaus sofreram um duro golpe com o desabamento de um muro do Posto de Interiorização e Triagem durante um temporal na tarde desta segunda-feira (3). Dez pessoas ficaram feridas. Pelo menos 15 veículos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestaram atendimento.

A reportagem é de Leanderson Lima, publicada por Amazônia Real, 04-05-2021.

O posto pertence à Operação Acolhida, administrada pelo Ministério da Defesa, e tem a função de receber e até de abrigar os imigrantes. Ele fica ao lado do Departamento de Engenharia e Transporte da Secretaria Municipal de Educação (Semed), na Avenida Torquato Tapajós, totalmente alagada na altura do bairro da Paz, no Centro-Oeste da capital amazonense. Toda a estrutura do posto foi destruída. Havia 96 pessoas no momento do desabamento.

De acordo com informações da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), as vítimas tiveram, em sua maioria, traumas ortopédicos. Oito foram liberadas e duas ainda se mantinham em atendimento, até o fechamento desta reportagem.

O Pronto-Socorro 28 de Agosto atendeu seis pacientes – cinco mulheres e um homem. Até as 22h, apenas uma mulher seguia em atendimento. Duas outras mulheres com idade entre 28 e 47 anos foram levadas para o PS João Lúcio, na Zona Leste da capital. Uma foi liberada e outra ainda segue em atendimento. Uma jovem grávida de 21 anos foi levada para o Instituto da Mulher Dona Lindu, por volta das 14 horas. Ela sentia dores abdominais. Após atendimento, ela foi liberada.

Os imigrantes que estavam alojados no Posto de Triagem foram levados na noite de segunda-feira para os alojamentos da Vila Olímpica de Manaus, localizada no bairro Dom Pedro, zona Oeste, onde ficarão provisoriamente.

 

Horas de pânico e terror

Há três anos morando em Manaus, a venezuelana Rosires Lucian, de 43 anos, relata que avistou de longe a movimentação e ficou chocada quando viu que o posto havia sido destruído pela enxurrada. “Tenho amigos venezuelanos que estavam aqui para tirar documentação. Na hora fiquei totalmente desesperada para saber se alguém havia se ferido ou morrido”, comentou.

Uma venezuelana que estava no posto de triagem, mas preferiu não se identificar, relatou à Amazônia Real os momentos de pânico. “A chuva ficou muito forte de repente e a água começou a subir, na rua. A avenida virou um rio. De repente, ouvi um estrondo. Era o muro que havia caído. Foi uma gritaria grande. Ficamos desesperados”, contou.

Segunda-feira é um dia movimentado no Posto de Interiorização e Triagem. O espaço de triagem ajuda os imigrantes na retirada de documentos como o CPF e as solicitações de residência a refugiados.

O local também realiza acolhimento de trânsito para aqueles imigrantes em processo de interiorização, e passam o dia na unidade antes de viajar. Essas pessoas perderam todos os seus pertences durante o temporal.

Além do desabamento do muro do Posto de Interiorização e Triagem, Manaus registrou ainda outros três deslizamentos no bairro Redenção, na Zona Oeste, de acordo com informações da Defesa Civil. O estado do Amazonas se prepara para para uma cheia histórica. O nível do rio Negro atingiu nesta segunda-feira a marca de 29,16 metros. Já ultrapassou a enchente de 1975, quando o nível (também chamado de cota) ficou em 29,11. A cota histórica, marcada em mais de 100 anos de medição do manancial, foi de 29,97 metros registrada em 29 de maio de 2012. O tempo chuvoso continua. Nas últimas 24 horas, choveu o equivalente a 28,6 milímetros, em Manaus.

 

Abrigos vulneráveis

Famílias de venezuelanos desabrigados moram embaixo do viaduto, em Manaus (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real/2018)

A capital amazonense possui vários abrigos para receber os imigrantes. Um dos maiores fica embaixo do Complexo Viário de Flores, próximo à rodoviária. Com aproximadamente 250 vagas, o local funciona como uma espécie de albergue rotativo, para pernoite, e recebe imigrantes que chegam pela rodoviária.

Além dele, há ainda um abrigo no bairro Coroado, na Zona Leste de Manaus, que é gerenciado pela Seas, e recebe aproximadamente 150 pessoas.

Há ainda a Casa do Migrante Jacamim, também gerenciada pela Seas, que acolhe imigrantes que estão em tratamento de saúde. O local não abriga apenas imigrantes, mas também pessoas em situação de vulnerabilidade social. Hoje abriga pelo menos 10 estrangeiros.

O Serviço Pastoral dos Migrantes da Arquidiocese de Manaus e a Associação Scalabrini a serviço dos migrantes gerencia outros espaços, que abriga mais de 100 pessoas, totalizando mais de 260 estrangeiros, a maioria deles composta por venezuelanos.

Rosana Nascimento, vice-coordenadora do Serviço Pastoral dos Migrantes, conta que a situação de vulnerabilidade social dos imigrantes já havia sido agravada com a pandemia do novo coronavírus.

“A maioria dos imigrantes vive de bicos. Com a pandemia as pessoas não estão chamando mais para trabalhos como pintura, cortar grama, que é o que eles faziam”, pontua Rosana. Sem alternativas, os imigrantes passaram a vender produtos nas ruas da capital. “Até isso ficou difícil porque as pessoas não estão comprando as coisas na rua como antes.”

As crianças também sofrem porque, como os pais não têm condições de ter acesso à internet, ou mesmo televisão, elas não têm como acompanhar as aulas.

 

Crise humanitária na Venezuela

Em 2019, os venezuelanos se abrigaram no entorno da rodoviária de Manaus (Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real)

A explosão migratória de venezuelanos na capital amazonense começou em 2016, com a vinda dos índios Warao, que é um dos povos mais antigos do Delta do Orinoco, no nordeste da Venezuela. A crise econômica e política no país vizinho motivou o movimento migratório, que começou pelos indígenas e depois se espalhou por toda a população daquele país.

Hoje, de acordo com a Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), 85 indígenas da etnia vivem na cidade. Ao longo dos anos, o fluxo migratório só aumentou em cidades como Manaus e Boa Vista, capital de Roraima. Muitos passam fome, como relatou a Amazônia Real.

 

Leia mais

 

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