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A relação entre a pessoa e a economia deve superar o curto-circuito “da morte que vive em todo lugar e em todo tempo”, afirma o Papa Francisco

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23 Abril 2021

 

“Em diversas ocasiões tenho dito que desta pandemia temos que sair ‘melhores’, pois a crise atual é uma ocasião propícia para repensar a relação entre a pessoa e a economia que ajude a superar o curto-circuito 'da morte que vive em todo lugar e em todo tempo'”. Por isso devemos unir esforços para criar um novo horizonte de expectativas onde o benefício econômico não seja o objetivo principal, mas a tutela da vida humana. Neste sentido, é urgente considerar um modelo de recuperação capaz de gerar soluções novas mais inclusivas e sustentáveis, dirigidas ao bem comum universal, realizando a promessa de Deus para todos os homens”, afirma o Papa Francisco, em carta enviada, nesta quarta-feira, 21-04-2021, à Secretária Geral da Secretaria Geral Iberoamericana, a Sra. Rebeca Grynspan Mayufis, e aos participantes da XXVII Cúpula Ibero-americana, em Andorra.

A carta é publicada pela Sala de Imprensa do Vaticano, 21-04-2021.

Eis a carta.

À Vossa Excelência
Sra. Rebeca Grynspan Mayufis
Secretária Geral
da Secretaria Geral Ibero-americana

Ao saudá-la atentamente, Sra. Secretária Geral, desejo, por meio da presente carta, enviar meus cumprimentos a todos os Chefes de Estado e de Governo que participam da XXVII Cúpula Ibero-americana, em um contexto particularmente difícil pelos terríveis efeitos da pandemia de covid-19 em todos os âmbitos da vida cotidiana, que exigiram enormes sacrifícios a cada Nação e a seus cidadãos, e que chama toda a comunidade internacional a se comprometer, unida, com espírito de responsabilidade e de fraternidade, a enfrentar os muitos desafios de hoje, e aqueles que virão.

Em primeiro lugar, desejo recordar das milhões de vítimas e de doentes. Rogo por eles e por seus familiares. A pandemia não fez distinções e golpeou pessoas de todas as culturas, credos, estratos sociais e econômico. Todos conhecemos e sentimos a perda de alguma pessoa próxima que faleceu pelo coronavírus, ou que sofreu os efeitos do contágio. Todos somos conscientes do quão duro é para as famílias não poder estar próximo de seus amigos ou parentes para lhes oferecer a proximidade e o consolo nesses momentos. Todos vimos como as consequências desta trágica situação impactaram em tantas crianças e jovens e seguimos com preocupação os efeitos que podem ter para seus futuros. É digno de elogio o árduo trabalho dos médicos, enfermeiros, trabalhadores da saúde, capelães e voluntários, que, nesses momentos difíceis, ademais de tratar os doentes, arriscando suas vidas, foram para eles os familiares e amigos que lhes faltava.

Ao reconhecer os esforços na busca de uma vacina efetiva para a covid-19 em tão curto tempo, desejo reiterar que a imunização extensiva deveria ser considerada como um “bem comum universal”, noção que requer ações concretar que inspirem todo o processo de pesquisa, produção e distribuição das vacinas.

Neste âmbito, são particularmente bem-vindas as iniciativas que buscam criar novas formas de solidariedade a nível internacional, com mecanismos dirigidos a garantir uma distribuição equitativa das vacinas, não baseada em critérios puramente econômicos, mas tendo em conta as necessidades de todos, especialmente dos mais vulneráveis e necessitados.

Em diversas ocasiões apontei que desta temos que sair “melhores”, pois a crise atual é uma ocasião propícia para repensar a relação entre a pessoa e a economia que ajude a superar o curto-circuito “da morte que vive em todo lugar e em todo tempo”. Por isso devemos unir esforços para criar um novo horizonte de expectativas onde o benefício econômico não seja o objetivo principal, mas sim a tutela da vida humana. Neste sentido, é urgente considerar um modelo de recuperação capaz de gerar soluções novas mais inclusivas e sustentáveis, dirigidas ao bem comum universal, realizando a promessa de Deus para todos os homens.

Particular consideração se deve outorgar à necessidade de reformar a “arquitetura” internacional da dívida, como parte integrante de nossa resposta comum à pandemia, pois a renegociação da carga da dívida dos países mais necessitados é um gesto que ajudará os povos a se desenvolverem, a terem acesso às vacinas, à saúde, à educação e ao emprego. Tal gesto deve ir acompanhado pela prática de sólidas políticas econômicas e por uma boa administração que chegue aos mais pobres.

Destaco a urgência de tomar medidas que permitam o acesso a um financiamento externo, através de uma nova emissão de Direitos Especiais de Saque, chamando a uma maior solidariedade entre os países, que consente com que os fundos sejam destinados para impulsionar e apoiar o desenvolvimento econômico e produtivo, a fim de que todos possam sair da atual situação com as melhores possibilidades de recuperação.

Nada disto será possível sem uma férrea vontade política que tenha a coragem de decidir mudar as coisas, principalmente as prioridades, para que não sejam os pobres que paguem o custo mais alto destes dramas que estão atingindo nossa família humana.

Desejando os melhores êxitos à XXVII Cúpula Ibero-americana, asseguro-lhes a minha oração para que o encontro seja frutífero, e invoco sobre todos os participantes e povos que representam, abundantes bênçãos divinas.

Do Vaticano, 21 de abril de 2021;
Francisco.

 

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