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Sofrimento com a doença e a fome e Sinodalidade marcam Análise de Conjuntura da 58ª Assembleia Geral da CNBB

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13 Abril 2021

 

Um momento importante do primeiro dia da 58ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB tem sido a Análise de Conjuntura social e eclesial, elaboradas por uma equipe de assessores e assessoras, que destacam que não representa a opinião da Conferência.

A reportagem é de Luis Miguel Modino.

“O Povo de Deus sofre com a doença e a fome”. O título da análise de conjuntura social apresentada aos bispos do Brasil, que nos mostra a realidade de um país profundamente atingido pela pandemia da Covid-19, que oficialmente está próximo de 13,5 milhões de casos e já superou os 353 mil mortos.

Estamos diante de uma crise com muitas faces, consequência da primazia do dinheiro e das finanças, que tem provocado “uma gravíssima pandemia” que coloca a prova a sobrevivência da humanidade está colocada à prova, e que ameaça com repetir de modo ainda mais grave. A crise sanitária tem impactado nas diversas dimensões da sociedade, provocando um mundo em mudança.

 

Foto: CNBB

A análise relata como vem se desenvolvendo o maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil, com longas filas de espera, trabalhadores com uma carga excessiva de trabalho. Diante dessa realidade o texto destaca “a importância da vacina e do distanciamento social para a superação da pandemia”, junto com o uso de máscaras. A vacinação está “muito aquém do necessário”, o distanciamento social “nunca foi feito de forma plena e organizada em todo o país”.

No Brasil a crise econômica e a crise sanitária estão fundamentalmente correlacionadas. Se faz necessário investimentos públicos e fomento à economia, para assim evitar um colapso econômico cada vez mais próximo, que vai se traduzir em fome, miséria e desesperança, uma realidade presente nas periferias das grandes cidades. No campo da economia também tem se dado uma grave desvalorização do Real, consequência do fato de que nos últimos meses o Brasil se tornou o epicentro da pandemia. Isso favorece as exportações, principalmente do agronegócio, mas tem elevado o preço dos produtos importados, dos itens mais presentes na vida dos mais pobres, a inflação e os juros.

A pergunta que surge na análise é o efeito das medidas econômicas que estão sendo tomadas no campo econômico, mas também os efeitos no meio ambiente. Junto com isso o desemprego bateu recordes ao final de 2020 na maioria dos estados brasileiros. Esse “terrível quadro econômico do ano passado não foi pior, em parte, por conta da política fiscal adotada para mitigar os efeitos da pandemia”, mas o PIB e a dívida externa estão numa situação muito complicada. Uma das mais graves consequências disso é a fome, que atinge a 19,1 milhões de brasileiros, com mais da metade da população sem segurança alimentar. As perspectivas, após “a catastrófica gestão da pandemia e da economia”, são pouco alentadoras, com “ausência de crescimento econômico (exceto para alguns setores), junto com considerável inflação ao consumidor”.

O texto entregue aos bispos afirma que o Brasil mudou, algo que se faz visível na conjuntura política, no aumento das possibilidades de comunicação, surgindo o fenômeno da psicopolítica, que “o fluxo contínuo da comunicação, a instabilidade da emoção, não permitindo a reflexão, o racionalismo”. Isso se traduz numa difícil relação entre política e cultura e as dificuldades enfrentadas pelo sistema democrático, cimentado em “relações de mando e subserviência”, se fazendo cada vez mais evidente o que o texto chama de “uma paixão pela ignorância”, também chamado de “ódio à inteligência, ao conhecimento, à ciência, ao esclarecimento, ao discernimento”, fazendo-se um “uso elitista do conhecimento”.

A educação, junto com a cultura, também se tornou uma dificuldade no Brasil. Têm aparecido distintos universos culturais, que têm motivado “uma perda do respeito pelo mundo da cultura e da educação, o maior alicerce da esfera pública”. Essa realidade, que já estava em crise, piorou muito com a pandemia. O texto analisa a figura do atual presidente, Bolsonaro, que denomina como “um entrave para a superação da crise”, fez realidade uma política marcada pela militarização, por querer fazer a vontade do povo, o messianismo, a hostilidade à ciência e o anticomunismo. Frente a ele está o fator Lula, que tem retornado para a corrida eleitoral, e tem provocado “a notória a mudança política do governo federal”. Junto com isso, a análise destaca a grande presença militar no atual governo.

O texto conclui relatando a postura do governo federal e do presidente diante da pandemia, que o levou a minimizar a doença e desrespeitar as vítimas; descumprir o isolamento social, o uso de máscaras e incentivou o uso de medicamentos sem eficácia científica comprovada; realizar uma má gestão da área da saúde; criar desavenças com governadores, prefeitos e instituições da sociedade civil. A análise afirma que “muitas mortes e sofrimento de famílias poderiam ter sido evitados”. Diante disso, as propostas são: vacinas e vacinação com a maior velocidade possível; distanciamento social; auxílio emergencial. Diante de um quadro “de fome, doença e de desgovernos” a proposta é de “mais unidade e uma profunda e resistente união do coro dos lúcidos”, construindo pontes e diálogos, “tarefa dos cristãos e de todos de boa-fé”.

A análise de conjuntura eclesial teve como ponto central a sinodalidade, que promove uma experiência de comunhão e participação. De fato, pode ser considerada como uma reflexão teológica sobre essa dimensão. O ponto de partida tem sido o Magistério do Papa Francisco, para quem esse é “o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio”, uma proposta de “caminhar juntos”, em chave missionária, que tem como fundamento teológico a infalibilidade in credendo de todo o povo de Deus, o sensus fidei e o consensus fidelium, o que faz de cada batizado um “sujeito ativo da evangelização”.

O Santo Padre vê a sinodalidade como “dimensão constitutiva da Igreja”, de onde surge o “dinamismo de comunhão que inspira todas as decisões eclesiais”, que tem como base a escuta e a decisão de entrar num processo. A realização da sinodalidade começa nas igrejas particulares e continua nas regiões eclesiásticas e conferências episcopais, chegando finalmente ao âmbito da Igreja universal.

A teologia da sinodalidade do Papa Francisco tem como base a inspiração do Espírito Santo, algo que no Sínodo para a Amazônia quis fazer visível nos “momentos de silêncio que Francisco introduziu na Aula do Sínodo, durante as Assembleias, após cada cinco Intervenções”. Essa sinodalidade não pode fugir do discernimento e da escuta, e tem que ter um forte caráter missionário, com consequências ecumênicas e para o serviço cristão à sociedade. O Papa adverte, enfatiza o texto, sobre os equívocos e riscos nos processos sinodais, o primeiro e fundamental, vê-lo “como um Parlamento”.

Partindo da doutrina do Concílio Vaticano II, o texto faz uma análise da realidade brasileira, onde as Assembleias Diocesanas de Pastoral têm sido mais comuns do que os Sínodos Diocesanos. São relatados alguns eventos e realidades sinodais, como as comunidades eclesiais de base – CEBs e os encontros intereclesiais, e as assembleias da CNBB em diferentes níveis. Junto com isso, faz uma análise da produção teológica sobre a sinodalidade, cada vez mais abundante.

 

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