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“Ainda hoje existem lugares em que a Igreja segue negando a evidência dos abusos”, afirma Hans Zollner

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22 Fevereiro 2021

O padre jesuíta alemão Hans Zollner, membro da Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores e diretor do “Centro para Proteção de Crianças” da Universidade Gregoriana de Roma, considera que “ainda há um longo caminho por percorrer” na Igreja para implementar um sistema perfeito de prevenção de abusos sexuais.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 19-02-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

“Ainda hoje existem lugares em que a Igreja segue negando a evidência dos abusos, protegendo os abusadores. Não fazemos o necessário para depurar responsabilidades quando se descobre que um bispo provincial encobriu abusos ou os negou”, explica.

É o que mostrou Zollner em entrevista à Europa Press quando se completam dois anos, nesta sexta-feira, 19 de fevereiro, da cúpula anti-pedofilia realizada no Vaticano, que reuniu a maioria dos episcopados do mundo.

Neste sentido, reconhece que “infelizmente esta tarefa ainda é vista por muitas dioceses como algo dirigido a especialistas ou a quem tem que lidar com a roupa suja”. “Infelizmente, em muitos países, a prevenção e a justiça para as vítimas ainda não são levadas a sério. Dois elementos que deveriam ser parte integrante da cultura da Igreja”, disse Zollner.

Levar a sério

As leis canônicas foram atualizadas com a promulgação do Motu proprio ‘Vos estis lux mundi’ (‘Vós sois a luz do mundo’), que obriga clérigos e religiosos a denunciar abusos e estabelece a abertura de todas as dioceses de um sistema de escuta às vítimas, bem como a abolição do segredo papal.

“A prevenção deve ser a marca registrada de uma comunidade cristã saudável”, nota Zollner, lamentando que algumas dioceses e ordens religiosas não tenham levado “a tarefa de prevenir e reparar suficientemente a sério e fazer justiça às vítimas”.

“Esse é um obstáculo que não nos permite ser modelo. Perdemos a confiança das pessoas. Portanto, não podemos falhar de novo e é normal que sejamos objeto de um escrutínio maior”, afirma.

Por isso, exorta todos os dirigentes eclesiais a não “hesitarem”, porque, para enfrentar o flagelo dos abusos na Igreja, é necessário empreender uma ação “sólida e consistente”. “Não se pode brincar com isso. A defesa dos mais vulneráveis deve ser o leme que nos guia”, enfatiza. Ele assegura que a tarefa envolve toda a comunidade eclesial, “também os leigos”, cuja contribuição é “fundamental” para alcançar “uma Igreja mais segura”.

“Os leigos em muitos casos dirigem escolas católicas, fazem catequese para preparar os sacramentos de comunhão e confirmação, estão em contato com os menores. Por isso, eles devem se fortalecer e chamar a atenção dos bispos quando não o fazem bem, quando virem que as normas da Igreja não se aplicam. Eles têm que dar o sinal de alerta quando os bispos encobrem um caso de abuso”, argumenta.

Resistência passiva

Zollner tem uma perspectiva global que o leva a reconhecer que em alguns setores da Igreja existe uma “certa resistência passiva” que se manifesta na “hesitação e na inércia”. Entre as que foram exemplares estão as dioceses dos Estados Unidos, Irlanda, Bélgica ou Austrália, que foram pressionadas a “fazer contas com o passado” após a eclosão de seus respectivos escândalos e passaram anos “verificando a implementação das diretrizes, eles criaram escritórios específicos, eles têm pessoal qualificado treinado”.

Mas seu exemplo está longe de ser uma realidade consolidada em nível global. Nesse sentido, Zollner divide o mapa eclesial mundial em três partes: “Em segundo lugar estão as dioceses que têm um protocolo de ação, mas não incluíram as últimas diretrizes do Papa. E o último grupo é formado por aqueles que com grande atraso não possuem sequer um manual de ação contra os abusos”. Em todo caso, destaca que neste último grupo há no máximo “sete ou oito conferências episcopais”. “São aqueles que estão baseados em países em guerra ou que estão passando por graves crises humanitárias. A maioria está entre os grupos dois e um”, afirma.

Por outro lado, assegurou que embora a Igreja “não possa se apresentar como modelo em muitos países”, é a instituição “que mais tem investido na prevenção dos abusos em todo o mundo”. No entanto, ele alertou que “na área de indenização às vítimas, a Igreja está por último”. “Temos que melhorar o sistema de justiça às vítimas”, frisa.

Questionado sobre a reivindicação histórica de associações de vítimas de transmitirem automaticamente queixas sobre abusos cometidos por padres, religiosos ou leigos a menores ou adultos vulneráveis às autoridades civis, ele discordou. “Não pode ser uma obrigação. É preciso focar na segurança da vítima. E em muitos países, registrar queixa na polícia não traz maior segurança. Há casos em que é ainda pior”, afirma. “A Igreja é universal. Está presente em países em guerra, com sistemas corruptos, países em que o sistema judiciário não funciona”, conclui.

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