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O impulso dos jesuítas para reformar o catolicismo estadunidense depois de Trump

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26 Janeiro 2021

 "O catolicismo estadunidense está mudando de pele e é em questões como a estabilidade social e a luta por justiça que será jogado o jogo confessional", escreve Mario Grieco, em artigo publicado por Domani, 25-01-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

E pluribus unum: o lema no Capitólio durante a cerimônia de posse do novo presidente Joe Biden também marca os tempos que vive a Igreja Católica estadunidense. A analogia com um dos postulados do pontificado de Bergoglio, "o todo é maior do que a parte" (Evangelii Gaudium), não é suficiente: agora o católico Biden se prepara para interceptar os pontos em comum com Roma após quatro anos de crise diplomática. Se o que acontece na posse presidencial deve ser lido como uma primeira declaração à nação, então a presença do jesuíta Leo O'Donovan, guia espiritual de Biden e ex-reitor da Universidade de Georgetown, fala muito sobre o papel que a Companhia de Jesus terá na reconstrução de uma igreja católica que, tomando emprestadas as palavras de Monsenhor Robert McElroy, "está agora à deriva sob muitos pontos de vista". Nos últimos anos, os Jesuítas têm buscado a renovação, incentivados por um pontífice que vem de sua própria ordem. Quando Trump decidiu desmantelar o decreto que permitia a regularização de menores que chegaram ilegalmente aos Estados Unidos, a resposta dos jesuítas norte-americanos foi dura: "Vocês vieram até nós em busca de instrução, vieram em busca de orientação pastoral e espiritual e nós vos acolhemos. Nenhum governo pode romper esse vínculo”, escreveu Timothy Kesicki, presidente da Conferência Jesuíta do Canadá e dos EUA. Em 2017, a Fordham University também renovou seu compromisso com seus alunos beneficiários do decreto.

A revogação das restrições à imigração de Trump está entre as primeiras providências tomadas pelo novo presidente. A promessa de permitir a entrada de 125.000 imigrantes por ano terá repercussões na identidade católica estadunidense. Com o declínio do eleitorado católico branco, em grande parte refratário às aberturas do Papa Francisco, os latinos estão moldando novas formas de catolicismo, imbuídas de religiosidade popular e orientadas para a luta pela justiça. O repúdio às instâncias progressistas, como o aborto e as uniões homossexuais, vem acompanhado da sintonia com a agenda presidencial no combate às mudanças climáticas e à justiça social. De acordo com o Pew Research Center, 40% dos católicos hispânicos pensam nas mudanças climáticas como parte de sua identidade católica (contra 22% dos católicos brancos) e apenas 25% dos entrevistados admitem uniões do mesmo sexo. O desenvolvimento social está no topo da agenda social dos jesuítas dos EUA. É o que demonstra o serviço dos jesuítas para os refugiados que, tendo completado 40 anos de atividade, foi homenageado em novembro passado pelo próprio Biden, obtendo também a aclamação do imunologista Anthony Fauci, educado em um dos mais prestigiosos colégios jesuítas do país, o HolyCross.

O embate entre Trump e a ciência em plena pandemia foi o terreno em que se consumou uma visão protestante dos EUA como farol da nova fé, contra a interpretação católica pós-conciliar que lê os sinais dos tempos. O otimismo incauto de Trump em face da disseminação mortal do Covid-19, portanto, mostrou a discordância entre os EUA protestantes de matriz oitocentista e a interpretação evolucionária do mundo evidente na zoonose: com Trump, voltamos a um léxico evangélico de início de século e a regressão do fundamentalismo gerou a proliferação de conspirações de origem diabólica, como a tese de QAnon, que ligava a vinda iminente de Cristo ao desencadeamento do Anticristo (representado por Biden e o establishment democrático).

Esses elementos foram mencionados, poucos meses após a eleição de Trump, pelos jesuítas Antonio Spadaro e Marcelo Figueroa. Em um artigo inflamado na revista jesuíta La Civiltà Cattolica, os dois tomavam de mira o fundamentalismo evangélico, do qual Trump se fazia o porta-voz: "Hoje o presidente Trump dirige sua luta contra uma entidade coletiva genericamente ampla, a dos ‘maus’ (bad) ou até mesmo ‘muito maus’ (very bad). Às vezes os tons usados em algumas campanhas por seus apoiadores assumem conotações que poderíamos definir como ‘épicas’", ressaltavam os dois autores, citando a retórica pré-milenarista que fazia de Trump o eleito por Deus.

Bispos nos dois extremos

O retorno à cena dos jesuítas estadunidenses contrasta com o rompimento com os católicos mais conservadores, o núcleo duro da Conferência dos Bispos dos Estados Unidos (Usccb). Não é por acaso que, pondo de lado o entusiasmo pelo renovado eixo Biden-Bergoglio, o presidente do Usccb, José Gomez, em uma carta tenha chamado a atenção do novo presidente para os valores pro-life, apagados em sua agenda. As almas progressistas do Usccb, como o cardeal de Chicago, Blaise Cupich, se dissociaram da mensagem por considerá-la "inoportuna". Mas há uma sensação de que o embate entre conservadores e progressistas atingiu agora um ponto de ruptura. Isso já havia se percebido na última Conferência da Usccb em Baltimore (novembro de 2019), onde os refluxos conservadores que afloraram com a nomeação de Andrew Cozzens como vice-presidente chocaram-se com os convites do núncio apostólico dos Estados Unidos, Christopher Pierre, em reconhecer a linha ditada por Bergoglio nas exortações apostólicas.

A história parece se repetir: como nos tempos do primeiro presidente católico, John Fitzgerald Kennedy, foi um teólogo jesuíta, John Courtney Murray, que consertou a linha entre Washingtone e a Santa Sé, assim a mesma ordem poderá retomar esse ponto de contato: “Quem sabe as ideias de Murray não sejam mais uma vez inspiração para acompanhar a evolução da Igreja Católica, da sociedade e da política, nos EUA e em outros lugares, após tantos mal-entendidos e enrijecimentos do período anterior”, escreve o jurista Stefano Ceccanti na nota introdutória à obra de Murray, Nós acreditamos nessas verdades (Morcelliana, 2021). Fechado o capítulo trumpiano, Biden precisará dos jesuítas para virar de página.

O catolicismo estadunidense está mudando de pele e é em questões como a estabilidade social e a luta por justiça que será jogado o jogo confessional. Nesse sentido, um papa jesuíta e argentino, defensor da teologia da mistura, poderá ajudar a conquistar os novos estadunidenses, prontos a encontrar uma nova identidade nos EUA pós-Trump: de muitos a um.

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