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“A felicidade não é ‘tudo vai bem, tudo é fácil”. A avaliação de Frédéric Lenoir

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12 Novembro 2020

Um romance que é quase um testamento filosófico e vital. “La voz del ángel” (Grijalbo) é a nova entrega do pensamento do filósofo francês Frédéric Lenoir (Antananarivo, Madagascar, 1962), que durante anos dirigiu a revista Le Monde des religions. E que agora fala do mundo atual por meio do emocionante encontro, em um hospital, de um jovem que tentou se suicidar e uma mulher que viveu o Holocausto e está em seus últimos dias.

A reportagem é de Justo Barranco, publicada por La Vanguardia, 09-11-2020. A tradução é do Cepat.

Trata-se de um mundo que, considera Lenoir, deixou fora da realidade um dos dois componentes que o filósofo Spinoza lhe atribuía, ao apontar que o real era matéria, mas também alma. Um mundo que explica tudo pela química e se esquece do espírito e de nos perguntar o que nos dá sentido e o que nos deixa realmente alegres. Um mundo cuja ideia de liberdade lhe parece equivocada: “Ser livre não é fazer tudo o que nos apetece, mas não ser escravos de nossas pulsões, desejos e emoções”.

“O que tento fazer há 30 anos, em meu trabalho filosófico e em meus romances – conta através de uma entrevista pela plataforma Zoom –, é recordar que temos necessidade, como destacou o filósofo Henri Bergson, de um suplemento de alma. A matéria é tão poderosa através da tecnologia que temos mais necessidade de consciência para gerir os desafios”.

E diz que “La voz del ángel” mostra sua visão do mundo através de sua heroína, “uma velha mulher que era professora de filosofia e que irá morrer”. “Queria transmitir o que penso sobretudo aos jovens adultos que se perguntam por que estamos na Terra e se a vida tem sentido, as grandes questões existenciais”.

Utilizando numerosas citações do autor de “Os miseráveis”, Victor Hugo, um autor que o inspira e que, disse, “é conhecido por seus romances, mas pouco por sua poesia, muito espiritual”, Lenoir percorre um mundo atual melhor que o de qualquer outro momento histórico, apesar de suas falhas, mas que entrou em crise.

“Vivemos anos únicos na História, os 50 anos posteriores à Segunda Guerra Mundial, com uma paz ligada à Guerra Fria que criou uma ficção de estabilidade. O mundo era previsível e havia crescimento econômico, tecnológico e conforto material. Hoje que não há Guerra Fria, há terrorismo e há crises e epidemias. Pagamos com crises ecológica e sanitária a exploração dos recursos e a destruição da biodiversidade do planeta nessas décadas. Voltamos após um período excepcional a um mundo caótico, imprevisível, mais perigoso que durante esses 50 anos. Há uma crise sistêmica. Ou mudamos a lógica de crescimento a qualquer preço e consumo infinito e encontramos soluções ou haverá crise permanente”.

A resposta, diz, “está na consciência, tomar consciência da problemática, mudar nosso comportamento, deixar de usar combustíveis fósseis, acabar com a catástrofe do desmatamento, o que é difícil para todos com o nosso hábito de consumo desenfreado e a dopamina que gera e que proporciona um prazer imediato. Estamos viciados em dopamina”. E a felicidade, destaca, não é só prazer, é outra coisa. “A felicidade é uma satisfação da existência – conclui – ligada a um equilíbrio da vida, profissional, emocional, consigo mesmo e com os outros, não depende desses pequenos prazeres imediatos que renovamos sem cessar”.

“Falta-nos sentido”, aponta. “Freud dizia que a felicidade está essencialmente ligada ao prazer. Viktor Frankl, um de seus discípulos, que foi deportado, viu nos campos de concentração que aqueles que melhor sobreviviam, que tinham mais força, eram os que tinham razões para viver. Por isso, minha heroína diz ao jovem que não tem vontade de viver que é preciso oferecer razões. Vivo para ter pequenos prazeres contínuos ou para me comprometer em algo, contribuir com algo útil à humanidade, criar algo artístico importante, compreender o mundo? Dar sentido é encontrar verdadeiras razões para viver. Sobrevivo ou vivo plenamente porque me dei razões para isso?”.

Claramente, Lenoir prefere a filosofia de Frankl e a de Jung que a do mestre de ambos, Freud. “Tomaram distância dele porque centrava tudo na libido como motor fundamental da existência. Não errou, é fundamental, mas Jung e Frankl disseram que havia outros motores da existência. Frankl acrescentou o sentido e Jung a dimensão espiritual”.

Se Freud se centrou na matéria, o jovem protagonista de “La voz del ángel” explica o mundo pela química humana, serotonina, oxitocina, dopamina. “A matéria é muito importante e as substâncias químicas do corpo participam de nosso bem-estar e não se deve ser maniqueísta. Mas não se pode reduzir tudo à matéria. Nem opor o espírito à matéria, precisamos dos dois”.

Também não há oposição, diz, entre a tragédia e a alegria. A octogenária protagonista atravessa o grande horror do século XX, o Holocausto, no entanto, mostra “que é possível atravessar dramas e recuperar a alegria”. “É a resiliência, e este romance é sobre a resiliência. Mostra que a felicidade não é ‘tudo vai bem, estou muito bem, tudo é fácil’. A felicidade mais profunda se baseia com frequência sobre a tragédia que se conseguiu ultrapassar e superar. Eu me reuni com pessoas que sobreviveram a Auschwitz, três mulheres, e o que as ajudou é não se considerar vítimas. Não colocar de forma permanente a deportação no centro de sua vida. Não se reduz a isso. Houve um antes onde foram amadas, queridas, e se ligam a essas experiências positivas, reconectam-se com o cotidiano da vida”.

E, acrescenta, a resiliência repousa sobre o amor, são pessoas que se reconstruíram por meio de relações amorosas, que as devolveram o gosto de viver”. Um amor que é ficção científica para o jovem protagonista. “É a energia mais poderosa do universo e tem muitas maneiras de existir, é desejo, amor incondicional para lutar pela justiça ou dar a vida por um desconhecido, amor paternal, por animais de estimação, mas temos necessidade de estar em comunhão com outros seres viventes”.

Nesse sentido, o jovem também acredita em uma liberdade que Lenoir não concorda. “Spinoza, no século XVII, é o primeiro pensador do Iluminismo, antes de Voltaire ou Comte, a dizer que seria necessário que estivéssemos em sistemas democráticos e que separa a política da religião. Define perfeitamente a liberdade política moderna e, ao mesmo tempo, nos diz que não é a mais importante, mas, sim, dominar nossas paixões, não ser escravos delas. Hoje, só pensamos a liberdade em termos políticos, que ninguém me impeça de fazer o que eu quero. Mas uma criança a quem é permitido fazer tudo, torna-se insuportável, é incapaz de viver em sociedade e é infeliz. É preciso aprender a limitar o desejo e o individualismo narcisista. Os limites nos permitem ir mais longe na consciência, caso contrário, vivemos na pulsão infinita”.

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