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21 Outubro 2020

Em todos os encontros oficiais para tratar do clima, nos editoriais da imprensa, em todas as discussões sobre o assunto e mesmo diante da opinião pública internacional o Brasil já foi condenado como o grande vilão, um dos maiores responsáveis pela ameaça à vida no planeta. A Europa vai rejeitar o acordo comercial com o Mercosul, que levou vinte anos de negociações, por causa da posição do Brasil diante dos problemas do meio ambiente. Prejuízo para os países sul-americanos. A condenação tem como causa não apenas a destruição das florestas, dos rios e dos pântanos criadores mas também pela indecente posição do governo brasileiro diante de um problema que o mundo inteiro considera muito grave porque se refere à própria sobrevivência das espécies, entre elas a humana.
A reportagem é de Celso Japiassu, publicada por Alainet, 20-10-2020.

Na Cimeira do Clima, realizada em Madrid em fins do ano passado, o Brasil bloqueou a edição do documento final com as resoluções do encontro, que só foi publicado após longa discussão. Os representantes brasileiros, liderados pelo Ministro do Meio Ambiente, que se recusavam a aceitar parágrafos que falavam do uso da terra e da poluição dos oceanos, tiveram de ser pressionados pelos outros países presentes para finalmente assinarem o documento. Foi apenas mais um vexame do país na condução do tema tratado na reunião. Estados Unidos, Brasil e Austrália foram os países que impediram metas mais ambiciosas no combate à crise em que se afunda o velho planeta.

Os negacionistas, os mesmos energúmenos que creem na terra plana, que são contra as vacinas e alinham-se à extrema direita política, negam as ameaças climáticas.

As horas que faltam

Em Nova Iorque existe um relógio que não informa as horas. Exibe uma contagem decrescente e avisa quanto tempo resta para o ponto de não retorno, quando de nada adiantará qualquer esforço para evitar a destruição do mundo tal como a humanidade o conheceu até agora. Pois talvez não haja humanidade.

O relógio da Union Square mostra o tempo que resta ao planeta. Se forem mantidas as emissões de carbono nos níveis de hoje, dentro de poucos anos a temperatura vai subir 1,5 graus Celsius e tornará insustentável a vida na Terra. A ONU declara que as alterações climáticas representam uma emergência sem precedentes. Nunca a destruição foi tão rápida e a comunidade internacional está falhando no combate à crise climática. Os últimos cinco anos foram os mais quentes de toda a lembrança humana e a temperatura média aumentou quase 1 por cento. A Organização Mundial de Meteorologia – OMM - acredita que, na trajetória atual, o mundo caminha para um aumento de temperatura de 3 a 5 graus Celsius até o final do século.

Gan Golan e Andrew Boyd, responsáveis pelo relógio de Nova Iorque, pretendem reproduzi-lo nas principais cidades do mundo porque o mundo não deve esquecer a ameaça sob a qual está vivendo. Eles dizem que o tempo marcado não significa o prazo para fazer alguma coisa. Pelo contrário, diz que a ação deve ser imediata pois as alterações climáticas já estão presentes.

A Expedição Mosaic, que explorou o Ártico durante 389 dias a bordo do quebra-gelo alemão Polarstern, defrontou-se com uma surpresa: faltava gelo no Polo Norte. O líder da expedição, Markus Rex, disse que “se as alterações climáticas continuarem como estão, em algumas décadas teremos um Ártico sem gelo no verão”. E acrescentou que viu apenas uma calota derretida, fina, com lagos a perder de vista. Voltou com uma certeza: “o Ártico está dez graus mais quente que há vinte e cinco anos”.

Já Antje Boetius, diretor do instituto alemão Alfred-Wegener, que coordenou a expedição, disse que a placa de gelo polar tem metade da espessura que tinha há 40 anos.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU publicou seu relatório destacando que os países mais pobres serão os mais afetados pela fome e pelas doenças que se intensificarão com as mudanças climáticas.

O Acordo de Paris, um protocolo em que os países se comprometem a reduzir a emissão de gases poluentes, foi assinado em 2015 para entrar em vigor no ano que vem, 2021. Está sob ameaça de fracasso. O segundo maior emissor de gases poluentes, os Estados Unidos, responsáveis por quase 18% da poluição mundial, já retiraram sua assinatura. Todos os olhos se voltam, então, para a Europa. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a proteção do clima é uma das suas principais metas.

O encontro que deveria referendar o Acordo de Paris, a COP 26, de 9 a 19 deste mês de novembro, foi adiado para fins de 2021 por causa da pandemia. A COP 25, que se realizou em Madrid em novembro de 2019, foi considerada um fracasso. O Brasil, junto com os Estados Unidos, China e Índia, foi um dos que inviabilizaram um resultado satisfatório. O Brasil exigia a retirada no documento final dos parágrafos que mencionavam a relação dos oceanos e do solo com as mudanças climáticas. Pressionado pelo Chile, Rússia, Argentina, Austrália, Tuvalu e Belize, além da União Europeia, acabou recuando e permitiu que os temas estivessem na redação final. A delegação brasileira foi monitorada pela ABIN, a agência brasileira de espionagem. O general que a dirige, quando depois foi questionado, justificou a ação policial e alegou que seus comandados observaram toda a COP 25, uma Conferência da ONU sobre o Clima, com a participação de mais de 200 países, para vigiar a ação “de maus brasileiros”.

"O resultado desta Cop 25 traz sentimentos mistos e está bem longe do que a ciência nos diz ser necessário", disse Laurence Tubiana, da Fundação Europeia do Clima e um dos responsáveis pelo Acordo de Paris. O sentimento geral depois da reunião foi de frustração.

Nas marchas pelo clima, realizadas em mais de 900 cidades de 123 países, em março de 2019, milhares de manifestantes apelaram por uma revolução no comportamento internacional. O tempo se esgota para a possibilidade de vida na Terra.

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