"Em tempos que a Igreja vive um momento particular de atenção aos jovens, recepcionando os frutos do Sínodo dos jovens sobre a Igreja - no dia 10 de outubro de 2020 acontecerá a beatificação de Carlo Acutis às 16:00 h na Basílica Papal de São Francisco, na cidade de Assis, Itália. A Igreja através do papa Francisco, reconhece que ele viveu as virtudes cristãs em nível heroico", escreve Eliseu Wisniewski, presbítero da Congregação da Missão Província do Sul (padres vicentinos), mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e professor na Faculdade Vicentina (FAVI).
Através da Exortação Apostólica pós-sinodal Christus Vivit (ChV) tomamos melhor conhecimento de Carlo Acutis (1991 -2006). Foi mencionado aí pelo Papa Francisco como “um venerável jovem” (cf. ChV 104) que não caiu nas “armadilhas do mundo digital” (cf. ChV 106), pois “sabia muito bem que os mecanismos da comunicação, da publicidade e das redes sociais podiam e podem ser usados para nos tornar seres adormecidos, dependentes do consumo e das novidades que podemos comprar, obcecados pelo tempo livre, trancados na negatividade. Mas ele foi capaz de usar as novas técnicas de comunicação para transmitir o Evangelho, para comunicar valores e beleza” (cf. ChV 105). E mais “via que muitos jovens, embora parecessem diferentes, na verdade acabavam sendo iguais aos outros, correndo atrás do que os poderosos impõem através de mecanismos de consumo e deslumbramento. Desse modo, não deixam brotar os dons que o Senhor nos deu, não oferecem a este mundo essas capacidades tão pessoais e únicas que Deus semeou em cada um. Assim Carlo dizia, acontece que ‘todos nascem iguais, mas muitos morrem como fotocópias’” (cf. n. 106).
Em tempos que a Igreja vive um momento particular de atenção aos jovens, recepcionando os frutos do Sínodo dos jovens sobre a Igreja - no dia 10 de outubro de 2020 acontecerá a beatificação de Carlo Acutis às 16:00 h na Basílica Papal de São Francisco, na cidade de Assis, Itália. A Igreja através do papa Francisco, reconhece que ele viveu as virtudes cristãs em nível heroico. Nicola Gori - postulador de sua causa, assegurou em uma recente entrevista que “a beatificação do Carlo será uma festa para todos os jovens. Carlo nunca usou Internet para algo que não fosse fazer o bem. Queria que as pessoas se aproximassem da Eucaristia, e para isso se servia da Internet”.
Carlo Acutis (Foto: Reprodução)
Carlo continua a viver além dos limites da vida... Buscaremos nas próximas linhas olhar para sua história de vida e seu programa de vida espiritual. Para tanto, colheremos estas informações seguindo de perto:
1) Francesco Occhetta. Carlo Acutis. A vida além dos limites. São Paulo: Paulinas, 2018, 48 p. e,
2) Ricardo Figueiredo. Não eu, mas Deus. Biografia espiritual de Carlo Acutis. São Paulo: Paulus, 2020, 104 p.
Dois textos essenciais para ajudar a conhecê-lo e afirmar que “o coração da Igreja também está cheio de jovens santos, que deram sua vida por Cristo” (cf. ChV 49). Uma vida considerada curta conforme nossos critérios mas fecunda aos olhos de Deus. A brevidade e a intensidade com que Carlo viveu “mostra do que os jovens são capazes quando se abrem ao encontro com Cristo” (cf. ChV 49).
Francesco Occhetta no livro acima mencionado - apresenta alguns dados da vida de Carlo. “São apenas algumas pinceladas de cor dos quinze anos de um adolescente comum, no qual tantos outros podem espelhar-se” (p. 4).
Nasceu em Londres em 3 de maio de 1991. Filho de Andrea Acutis e Antônia Salzano Acutis. Sobre sua família escreve Figueiredo: “nasce de uma família de formação cristã, ainda que seus pais não sejam praticantes. A sua mãe testemunha que a sua família era laica: foi à missa no dia da primeira comunhão, no dia do crisma e no dia do casamento” (p. 33). Figueiredo faz notar, ainda, que: “apesar de os pais de Carlo não serem particularmente fervorosos, procuraram desde cedo inseri-lo na Igreja católica” (p. 34). Assim, Carlo foi batizado no dia 18 de maio na Igreja Nossa Senhora das Dores em Londres. “Na formação de Carlo, nos primeiros tempos, intervieram, além dos pais e do avós, algumas babás” (p. 35). Ainda sobre sua família relato-nos Figueiredo: “a família de Carlo experimenta uma situação econômica bastante estável e acima da média. Isso permite que os pais façam múltiplas viagens como o filho, pelo mundo” (p. 36).
Em setembro de 1991, por questões e trabalho sua família se transfere para Milão e sua paróquia se torna a de Santa Maria Segreta. Frequentou a escola de educação infantil e fundamental no Instituto Tommaseo das Irmãs Marcelinas.
Em 2005, Carlo se inscreve no Liceu Clássico “Leão XIII”, dos Jesuítas. Conclui a educação secundária e média com distinção. Figueiredo conta-nos que no Instituto Leão XIII que “quando um padre foi à sala de aula de Carlo para apresentar e propor a participação no grupo de Vida Cristã (também conhecido por CVX), Carlo foi o único a levantar o braço e a dizer que lhe interessava aquele itinerário” (p. 39).
A realização de grandes projetos se dá durante o ginásio: a compreensão das possibilidades oferecidas pela informática. Carlo tem uma compreensão das possibilidades oferecidas pela informática que normalmente são compreensíveis àqueles que concluíram estudos universitários especializados. Sobre seu talento para a informática, ressalta Figueiredo: “desde muito cedo Carlo interessou-se por informática. Os meios financeiros dos pais permitiram que tivesse esse tipo de equipamentos desde jovem. Aplicou-se no uso minucioso e no aprofundamento dos sistemas e programas. Interessava-se, pedindo aos pais que lhe comprassem livros de programação e sobre o uso aprofundado de vários programas. Alguns engenheiros da computação amigos da família ficavam espantados com as capacidades e os conhecimentos que Carlo possuía” (p. 39).
Em 2004 aceita tornar-se vice-catequista nos cursos de preparação à Crisma e depois se empenha no desenvolvimento na atualização dos sites de internet da paróquia e da escola. Sobre isto, diz Figueiredo: “Carlo também se envolvia em vários projetos da escola. O voluntariado terá uma importância particular: ajudava a divulgar, empenha-se em particular em várias iniciativas. Além de toda a caridade que Carlo já praticava no seu dia a dia, também teve um papel muito particular aquele que ele realizou através da escola. Também se envolveu em iniciativas de formação cristã” (p. 39).
Gostava de animais: tinha dois gatos, quatro cachorros e muitos peixes vermelhos. Gostava também de pipas e de desenhos animados, de filmes e jogos eletrônicos, amava os personagens da série Pokémon; foi craque no PlayStation, gostava de filmes de ação. Por isso, segundo Figueiredo: “criou alguns vídeos em que os seus animais de estimação desempenhavam os papéis principais” (p. 40). Usava o que conhecia de tecnologia também a serviço de sua vida interior, fazendo “pequenos filmes em que apresentava pontos sobre a fé, especialmente a Eucaristia. Montava filmes em que procurava mostrar a beleza da criação e a beleza da presença de Deus na vida das pessoas” (p. 40).
A característica mais marcante da vida de Carlo é a forma como na sua juventude conseguiu alcançar tão alta vida espiritual através da oração, da leitura das Sagradas Escrituras, da confissão, da devoção mariana, por meio da Eucaristia e no reconhecimento da dignidade de cada pessoa:
Carlo vivenciou a oração como intimidade com Jesus, de encontro concreto com Deus, o diálogo da alma com Deus. Segundo Figueiredo - ele afirmava que gostava de falar com Jesus tudo o que vivia e sentia (cf. p. 48-49). Sua oração era nutrida pela Palavra de Deus que para ele “era palavra de vida eterna” (p. 49). Essa palavra comunica uma pessoa que promete a vida eterna, por isso, recomendava a leitura das Sagradas Escrituras todos os dias.
Essa intimidade com Deus fez Carlo entender que a oração não é algo moralista. Neste quesito Figueiredo destaca que para Carlo: “deve-se estar imerso na área trinitária, para encontrar-se perenemente uma casa na área trinitária (...)a moral cristã decorre da vida divina da qual participamos, não o contrário. Quando levamos verdadeiramente uma vida cristã, na luta e na exigência que decorre do seguimento de Jesus, encontramos naquela área trinitária de que Carlo fala e, por isso, sentimo-nos chamados a viver em conformidade com a vida de que participamos” (p. 52).
Carlo entendia que os pecados tornam-se empecilhos para o progresso espiritual por isso dizia que a única coisa que devemos temer é o pecado. Figueiredo diz que Carlo compreendia o pecado da seguinte forma “é tudo aquilo que prende o ser humano à terra e não permite olhar para céu, para Deus, para o infinito” (p. 53). Por isso dizia que a “conversão é o pequeno movimento e deixar de olhar para baixo e passar a olhar para o alto” (p. 53), destacando a importância da confissão e a necessidade do perdão dos pecados, pois por meio dela “sentia afastar de sua alma os pecados e, por isso, tudo o que afastava de Deus” (p. 52).
Destaca Occhetta que: “Carlo é fiel também ao sacramento da Reconciliação. Ele se confessa para valorizar o bem que se cumpre e reconhecer o mal que se torna obstáculo. Conhece o ensinamento do Apóstolo Paulo: o mal se vence com o bem. A confissão semanal se torna para Carlo uma espécie de exercício espiritual em que, cada vez, faz um propósito para caminhar mais livre: corrigir um defeito ou fazer crescer uma virtude particular et. Dizia: ó menor defeito nos mantém ancorados na terra, do mesmo modo que as bexigas não sobem por causa do fio que seguramos na mão´. É plena de verdade e beleza uma imagem sua: ´o balão, para subir ao alto, precisa descarregar os pesos, assim como a alma, para elevar-se ao céu, precisa desfazer-se dos pequenos pesos que são os pecados venais´”. (p. 28). Soma-se a isso a importância de um diretor espiritual. Figueiredo diz que “Carlo tinha um diretor espiritual que o ajudava a discernir os caminhos de Deus” (p. 56).
Por meio da oração do terço, Carlo cultivou a devoção a Nossa Senhora. Vivenciou essa devoção entendendo a missão de Maria a partir do seu amor pelos seus filhos. Por meio desta oração mergulhamos na vida divina. Portanto, na vida espiritual de Carlo Maria aparece como aquela que nos conduz a Jesus (cf. p. 56-59).
O jovem milanês viveu a partir da Eucaristia. A Eucaristia era o centro de sua vida cristã. No dia 16 de junho de 1998 – Carlo recebeu a Eucaristia pela primeira vez no Mosteiro de Bernaga (cerca de 40 quilômetros a norte de Milão). Essa experiência se tornou central para a vida de Carlo. Assegura-nos Figueiredo que; “antes de tudo, Carlo teve uma consciência muito clara e profunda da presença real de Jesus Cristo na Eucaristia” (p. 61) e “sublinhava esse aspecto de uma forma muito concreta. De tal forma que construiu com a ajuda de seus pais uma exposição sobre os milagres eucarísticos no mundo” (p. 61).
Carlo Acutis (Foto: Wikimedia Commons)
Viveu nas palavras de Figueiredo como “apóstolo da santa missa” (p. 65). Cultivou intensa espiritualidade eucarística. Participando diariamente da santa missa “procurava chegar mais cedo parta, durante, alguns momentos adorar Jesus. No final, permanecia também alguns momentos em oração de adoração” (p. 65). Assim podemos ver em sua vida um binômio fundamental “a comunhão e a adoração eucarísticas. Indissociáveis uma das outra, encontram em Carlo uma profundidade sem igual” (p. 62). Carlo tinha uma consciência profunda do que era a Eucaristia.
Occhetta destaca que se tornou famosa a frase de Carlo quando dizia que: “a Eucaristia é a minha autoestrada para o céu” (p. 20). Dizia ainda que na Eucaristia “Jesus está presente no mundo” (p. 62), conforme anota Figueiredo. Occhetta destaca a compreensão de Carlo da Eucaristia como antecipação do Reino futuro: “quanto mais Eucaristia recebermos, mas nos tornaremos semelhantes a Jesus e já nessa terra anteciparemos o Paraíso” (p. 22).
Figueiredo, destaca que em relação a adoração, para Carlo é o “diálogo intimo e seguro com Jesus (...) produz-se a sintonia coração a coração, em que repousamos no Senhor e aprendemos a ser e a oferecer a nossa vida com ele” (p. 69). Destaca Occhetta: “o verbo adorar, que literalmente significa levar à boca para beijar, o ajuda a viver a mais profunda comunhão com Deus. Assim a força com que Carlo irradia, começando pelo seu sorriso, nasce da capacidade de viver daquilo que adora. Com Deus no coração, e ele no coração de Deus, nos ensina que podemos nos tronar um só. A própria força da adoração faz Carlo compreender que o corpo de Cristo, além de estar na Eucaristia, está nas pessoas que amamos: pobres, pequenos estrangeiros, doentes, idosos, pessoas com deficiência, solitárias. Para Carlo, dar esmolas e ajudar que necessita nasce da capacidade de adorar. O dinheiro que poupa oferece aos pobres, aos idosos, às irmãs de clausura, aos sacerdotes, aos imigrantes” (p. 23-24).
Morremos assim como vivemos. A morte de Carlo teve um verdadeiro sentido e significado. No sofrimento e manifesta a maturidade e grandeza espiritual de uma pessoa. Segundo Occhetta “Carlo nos ensina a olhar a morte no interior da eternidade de Deus” (p. 35).
Quando acompanhamos os relatos dos últimos momentos da vida de Carlo vemos que ao chegar ao final vida – acertou o alvo, pois viveu santamente e foi feliz . Nas palavra qualificadora Figueiredo “olhando a partir de sua morte, a vida de Carlo foi verdadeiro Evangelho” (p. 29).
Em outubro de 2006, Carlo fica doente – descobrindo ter leucemia fulminante (o tipo “m3”), que destrói os glóbulos vermelhos do sangue mais rapidamente do que o corpo é capaz de produzir. Figueiredo anota que “cerca de dez dias medeiam o diagnóstico e a sua morte. Uma vez diagnosticada uma leucemia fulminante, começa uma corrida contra o tempo. O efeito dessa doença em todo o organismo é terrível. Mas Carlo nunca perdeu o espírito bondoso que o acompanhava e nem por um momento nele se encontrou qualquer queixa ou fechamento pelo estado de saúde que o acometia” (p. 26-27).
Figueiredo registra que “quando os enfermeiros e médicos perguntavam como se sentia, ele respondia: ‘Bem. Há pessoas que estão pior’. Com as dilacerantes dores que sofria, a enfermeira perguntava certas vezes se queria que chamassem a mãe para não estar só. Dizia: ‘Ela também está cansada e ficaria ainda mais preocupada’. Os vários testemunhos destes últimos dias de sua vida coincidem na forma confiante e heroica como viveu os grandes sofrimentos. Meia hora antes de entrar em coma, um médico pergunta-lhe: ‘Como se sente?’ Ele responde: ‘Como sempre, bem!’. Conta-nos uma enfermeira que as suas respostas começavam sempre com um sorriso” (p. 27).
Ainda, segundo, Figueiredo “antes de morrer, Carlo definiu um plano para sua vida: ‘estar sempre unido a Jesus, este é o meu projeto de vida’. Como viveu o longo de sua vida a intimidade com Jesus na celebração da Eucaristia e do Sacrário, nos momentos derradeiros encarna de forma particular o exemplo de vida do apóstolo João, a apóstolo predileto, que tanto interpelava o nosso jovem. Também na sua morte, o nosso pequeno se sentiu junto da cruz de Jesus, completando na sua carne o que falta à Paixão de Cristo, pelo seu corpo que é a Igreja” (p. 28-29).
Às 06 h 45 do dia 12 de outubro de 2006, o seu coração parva de bater e cumpria-se toda a força de vida que sempre o acompanhou. Em novembro de 2012, o Cardeal Arcebispo de Milão deu início aos atos preliminares para postular a Causa de Beatificação do Servo de Deus Carlo Acutis.
A figura de Carlo foi adotada por muitas dioceses italianas e do exterior (símbolo dos centros juvenis), assim como por alguns movimentos eclesiais, como modelo para os jovens. Occhetta salienta que “vidas como a de Carlo despertam a nossa consciência, com frequência adormecida pelo cotidiano, para levantar o olhar e admirar o horizonte de vida no ponto no qual a linha do fim deixa espaço à vida que existe além do limite” (p. 46).
Fazendo um balanço de sua vida– concordamos com Figueiredo quando magistralmente escreve: “ele levou uma vida normal: nasceu numa família normal, cresceu como qualquer outra criança, tinha amigos, brincava, jogava Playstation e Pokémon, via desenhos animados. Conheceu profundamente o amor de Deus, particularmente na devoção à santíssima Eucaristia. Falava com Jesus, rezava todos os dias o terço. Procurava superar o defeitos e os pecados que o afastavam do amor de Deus e que o impediam de seguir mais perfeitamente a Cristo. Não colocou qualquer condição para Deus; antes, entregou-se sempre totalmente à sua vontade, procurando em cada gesto, em cada palavra, em cada pessoa que encontrava , a melhor forma de servir. Ficou famoso pelo cuidado que tinha pelos últimos: os colegas de escola que por algum motivo eram postos à parte pelos outros, as crianças menores e frágeis e os necessitados, de forma particular os sem-teto. Em tudo, é característica de Carlo o seu sorriso, de uma alegria profunda e verdadeira. Uma alegria que sempre o acompanha, mesmo momentos antes de morrer com um sofrimento terrível” (p. 15-16).
Carlo Acutis (Foto: Flickr CC/Philip K)
Esse perfil enquadra-se perfeitamente no perfil dos santos descrito pelo Papa Francisco no Angelus do dia 1 de novembro de 2013: “os santos não são super-homens, nem nasceram perfeitos. Eles são como nós, como cada um de nós, são pessoas que, antes de alcançar a glória do Céu, levaram uma vida normal, com alegria e sofrimentos, dificuldades e esperanças. Mas o que mudou a sua vida? Quando conheceram o amor de Deus, seguiram-no com todo o coração, e maneira incondicional, sem hipocrisias; dedicaram a própria vida ao serviço do próximo, suportaram sofrimentos e adversidades sem ódios, respondendo ao mal com o bem, difundindo alegria e paz”.
ACIDIGITAL. Anunciada data da beatificação de Carlo Acutis, o ciberapóstolo da Eucaristia. [Disponível aqui. Acesso em : 03/10/2020].
FIGUEIREDO, Ricardo. Não eu, mas Deus. Biografia espiritual de Carlo Acutis. São Paulo: Paulus, 2020.
FRANCISCO. Christus Vivit. São Paulo: Paulinas, 2018.
OCCHETTA, Francesco. Carlo Acutis. A vida além dos limites. São Paulo: Paulinas, 2018.