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Eucaristia, serviço aos irmãos

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23 Julho 2011

No lava-pés, naquele curvar-se de Jesus, naquele gesto do escravo perante os irmãos, Jesus disse palavras que ressoam até hoje para nós: "Entenderam o que eu fiz?", entenderam que o partir o pão e o beber do cálice é serviço aos irmãos, serviço cotidiano assumido como estilo, o estilo do Senhor e do Mestre?

A opinião é do monge e teólogo italiano Enzo Bianchi, em artigo publicado na revista italiana Jesus, de julho de 2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Já expressamos nestas colunas o nosso sofrimento pela liturgia que deveria ser um lugar de comunhão e se tornou um lugar de conflito na Igreja, mas justamente porque acreditamos que a eucaristia é o maior dom que o Senhor Jesus nos deixou, ainda queremos ouvi-la e deixarmo-nos instruir pelo seu magistério silencioso mas eloquente.

Em quase todas as comunidades católicas, a eucaristia é celebrada diariamente. Nos dias de semana, poucas pessoas participam dela: normalmente, são mulheres e idosas – elas também cada vez menos –, poucos homens, praticamente ausentes os jovens. Alguém poderá lamentar que elas são celebradas de um modo muito cotidiano, que não têm a riqueza do canto ou da festa, sem uma beleza capaz de maravilhar, que não se impõem e não atraem espectadores...

Porém, se celebradas seriamente e com consciência, serão "humildes" eucaristias, mas sempre com a verdade de "ceias do Senhor". Sim, pobres e humildes celebrações, mas o critério para julgá-las não é a sua capacidade de "fascínio", mas sim se elas fazem ressoar naqueles que delas participam o "evangelho", a boa notícia da morte e da ressurreição de Jesus Cristo, se são fonte de confiança para a vida, fonte de esperança para o futuro, fonte de amor fraterno na vida familiar e nos encontros, no tecido social onde os cristãos estão colocados, vivendo e trabalhando com os outros homens.

Sim, essa é a verdadeira questão que devemos fazer diante da eucaristia: a sua celebração determina algo na nossa vida, muda os nossos pensamentos e as nossas atitudes sempre tentados pela mundanidade, converte as nossas vidas?

Certamente, é muito importante, ou melhor, decisivo interessarmo-nos pelo "como" a eucaristia é celebrada, mas jamais devemos esquecer que tudo o que predispomos ou operamos para a celebração pode ter apenas um único fim: imergir-nos na dinâmica do mistério pascal, aquele evento que Jesus narrou com palavras e gestos sobre o pão e o vinho.

Recordemo-nos então que participar da eucaristia é, sobretudo, acolher o convite para a "mesa do Senhor" (1 Coríntios 10, 21): é o Senhor vivo que convida a nós, pobres e pecadores necessitados da sua misericórdia, enfermos sedentos de cura, fatigados e cansado em busca de repouso, humilhados e últimos que anseiam por ser reconhecidos e aceitos sem merecê-lo...

Todos dizemos: "Senhor, eu não sou digno...". Assim, o pão é dado a todos, ícone da partilha, inspiração e mandamento de partilha de todos os frutos da terra e do trabalho humano, para que não haja necessitados na comunidade em que vivemos (cf. Atos 4, 32).

Mas participar da Eucaristia significa também estar envolvido no sacrifício de um homem, o servo do Senhor, que consumiu e deu a sua vida pelos outros até acolher a morte violenta, a morte do justo em um mundo injusto, a morte de escravo em um mundo de senhores e poderosos, a morte de um homem de paz em um mundo violento...

Não por acaso, segundo o Evangelho de Lucas, justamente no contexto da última ceia, depois da instituição da eucaristia, Jesus disse: "Mas entre vós não deve ser assim!" (Lucas 22, 26), não comportem-se como ocorre todos os dias no mundo, não como todos fazem, não como é espontâneo fazer com base no instinto da preservação e da defesa de nós mesmos, até fazer com que prevaleça o amor por nós mesmos sem os outros e também contra os outros!

A eucaristia é o magistério do "mas entre vós não deve ser assim!", da diferença cristã, porque ela quer nos moldar em homens e mulheres eucarísticos, isto é, capazes de viver e de consumir a vida ao serviço dos outros, amando os outros até o extremo, até o próprio inimigo: corpo despedaçado, sangue derramado, sacrifício de uma vida oferecida e consumida no amor autêntico dos irmãos.

E para que compreendêssemos que a eucaristia é isso – senão não é, mas se reduz a cena religiosa, suntuosidade e falsidade –, Jesus também confiou aos discípulos um gesto que a explica e a interpreta: o lava-pés. Naquele curvar-se de Jesus, naquele gesto do escravo perante os irmãos, Jesus disse palavras que ressoam até hoje para nós: "Entenderam o que eu fiz?", entenderam que o partir o pão e o beber do cálice é "serviço" aos irmãos, serviço cotidiano assumido como estilo, o estilo do Senhor e do Mestre?

A eucaristia é isso! E se o é autenticamente, então só pode ser fonte de reconciliação, de comunhão, de amor fraterno. Se, ao contrário, ela é entendida e vivida apenas como celebração, rito, como uma ocasião de identidade e de filiação cultural e religiosa, se nela se busca a solenidade como espetáculo que seduz e deslumbra, então, infelizmente, é verdade que nós nos dividimos e, diante da eucaristia, entramos em conflito uns com os outros...

Mas o que celebramos não é mais a eucaristia de Jesus, a ceia do Senhor (cf. 1 Coríntios 11, 21)! Não se pode respeitar o corpo de Cristo, fixando-o no pão e no vinho, e depois não reconhecer o corpo de Cristo que é a comunidade, a igreja, conjunto de enfermos, pobres e pecadores que buscam encontrar sentido nas suas vidas para poder pregustar a salvação que vem do Senhor!


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