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Alemanha: Cristianismos extra-small. Artigo de Marcello Neri

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01 Julho 2020

"As duas igrejas cristãs (luterana e católica) estão certas em se perguntar sobre as razões internas dos abandonos, mas deveriam buscar um incentivo para estender a toda a sociedade civil uma reflexão séria e educada sobre as instituições e seu sentido para as sociedades democráticas".

O comentário é do teólogo e padre italiano Marcello Neri, professor da Universidade de Flensburg, na Alemanha, em artigo publicado em Settimana News, 30-06-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Nos últimos dias, a Conferência Episcopal Alemã (DBK) e a Igreja Evangélica na Alemanha (EKD) divulgaram as estatísticas sobre o sistema de subsídios fiscais das duas Igrejas por parte dos cidadãos alemães (a chamada "Kirchensteuer"): ambos os ramos do cristianismo perderam em 2018 membros correspondentes ao tamanho de uma cidade de tamanho médio (cerca de 270.000 pessoas - mais ou menos). Tanto a DBK como a EKD aguardaram algum tempo antes de se manifestar oficialmente com um comentário ou uma posição pública sobre a queda livre de membros eclesiais medida pelo sistema tributário dos Land.

Os dados medidos permitem registrar o número de pessoas que deixam as duas principais igrejas cristãs no país, mas não conhecer as razões desses abandonos. A EKD anunciou, a partir dos dados de 2018, que deseja organizar um projeto de estudo que também analise as causas que levam à retirada de impostos dirigidos à Igreja. No que diz respeito ao catolicismo, a diocese de Essen realizou uma pesquisa há alguns anos entre aqueles que haviam se retirado do sistema de subsídios fiscais - entre as razões apontadas, constam principalmente os escândalos relacionados aos abusos sexuais por parte do pessoal eclesial contra menores e a malversação de dinheiro, bem como uma sensação de distanciamento entre a Igreja como instituição e as pessoas.

Os dados divulgados este ano imediatamente abriram um debate dentro do catolicismo alemão, que se concentrou principalmente em dois aspectos: a lentidão dos efetivos processos de reforma da Igreja Católica no país e uma crescente sensação de distanciamento em relação a ela (especialmente entre as gerações mais jovens). Ambos têm sua própria relevância intuitiva, mas seria bom ter dados efetivos a respeito - para evitar projetar a "decepção" daqueles que ainda pertencem fiscalmente à Igreja sobre aqueles que a deixaram.

No que diz respeito à vertente da reforma interna da Igreja, seria no mínimo oportuno perguntar por que a Igreja Evangélica, onde muitos traços desejados para a renovação católica (sacerdócio para as mulheres, colegialidade e sinodalidade, etc.) são estruturais e instituídos, passe através de uma tendência de abandono numericamente análoga àquela católica.

Sobre o afastamento de fatias cada vez maiores da população alemã, em particular os jovens, das Igrejas, dois parecem-me os principais pontos: o fim do cristianismo ambiental e sociológico (que, no entanto, existe há décadas); a incapacidade de interceptar as experiências das gerações mais jovens onde elas são praticadas no contemporâneo.

Para as duas igrejas, de fato, continua sendo implementado um modelo pastoral de concentração, com movimento centrípeto, basicamente esperando que os jovens, por algum motivo, passem pelos espaços eclesiais clássicos e separados de sua vida cotidiana.

Um exemplo da permanência desse modelo poderia ser a pastoral universitária, que ainda não conseguiu encontrar maneiras de realmente entrar nas salas de aula, nos locais de estudo e nos locais de encontro, mas continua a oferecer alternativas que se sobrepõem a eles.

Não se trata de duplicar os espaços de vida cristãos dos jovens, mas de entrar neles reconhecendo-os como verdadeiros locais de uma pastoral já em ato: nem tudo deve ter o rótulo oficial "cristão" para ser proximidade efetiva ao Evangelho de Jesus.

Mas há um aspecto completamente removido do debate que surgiu imediatamente após os dados estatísticos serem divulgados pelas duas Igrejas - aquele que deveria ser posto em discussão por toda a opinião pública alemã: ou seja, o baixo investimento que a cidadania está disposta a fazer nas instituições em geral.

O que se vê imediatamente em referência às Igrejas é indicativo, em minha opinião, de um fenômeno mais amplo que afeta todas as instituições em nossas sociedades contemporâneas. A nossa relação com elas agora segue o padrão comercial, seguindo lógicas de mercado e não as de significado político das instituições para a sociedade como um todo.

Essa degradação da cultura institucional geral, também na Alemanha, está parcialmente ligada a uma narrativa poderosa que distorce não apenas a sua função necessária para a manutenção da sociedade e de seus vínculos, mas que também induz a ver nas instituições um obstáculo que retarda o pleno desdobramento (comercial) da liberdade. As duas igrejas estão certas em se perguntar sobre as razões internas dos abandonos, mas deveriam buscar um incentivo para estender a toda a sociedade civil uma reflexão séria e educada sobre as instituições e seu sentido para as sociedades democráticas.

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