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Ficção papal: ‘Dois Papas’

Cena do filme 'Dois Papas'. | Foto: Reprodução/Netflix

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09 Janeiro 2020

"Travessias gloriosas acontecem, realmente, apesar de todos os nossos erros. E, às vezes, a tradição e o progresso se encontram – e se abraçam. É essa a mensagem edificante de 'Dois Papas'. Quem dera pudesse acontecer na Roma da vida real".

O artigo é de Rita Ferrone, autora de vários livros sobre liturgia, incluindo “Liturgy: Sacrosanctum Concilium” (Paulist Press), publicada por Commonweal, 23-12-2019. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o artigo.

“Qualquer travessia, por mais gloriosa que seja, pode começar com um erro”. Eis a observação feita pelo Cardeal Jorge Mario Bergoglio na cena de abertura de “Dois Papas”, filme de Fernando Meirelles, ao pregar entre os pobres de uma favela de Buenos Aires. A frase aponta para os temas centrais do longa-metragem: transformação, reconciliação e esperança no futuro. A cena, filmada na Argentina, conta com a energia do povo e do lugar. Um caleidoscópio de cor e atividade em breve passa a um momento de quietude e atenção na medida em que Bergoglio fala. O arcebispo se põe de pé no meio de todas essas pessoas: não sobre elas, mas com elas. E elas o escutam.

Mas qual é o erro? A primeira resposta possível que o filme dá é que Bergoglio (interpretado por Jonathan Pryce) decide renunciar de seu posto à frente da Igreja de Buenos Aires. Ele sente-se cansado com a direção que a Igreja está tomando e deseja se retirar. Já que as suas repetidas cartas ao Papa Bento XVI permanecem sem resposta, planeja uma viagem a Roma para pressionar pessoalmente o pontífice a deixá-lo se aposentar.

Não sabe ele que, ao mesmo tempo, o Papa Bento está contemplando a sua própria renúncia. O que impede Bento de se aposentar, no entanto, é o medo de que Bergoglio possa sucedê-lo. No conclave de 2005, no qual Bento foi eleito, Bergoglio foi um forte concorrente. O público esqueceu este fato durante o conclave de 2013; muitos acham que Bergoglio veio do nada.

Mas a perspectiva de uma ascensão de Bergoglio não se perdera para Bento. Ele manteve o argentino sob sua observação. E não gostou do que viu: uma demasiada disposição a romper as regras e um respeito pequeno demais pela tradição. Bento passa a considerar Bergoglio um inimigo seu, alguém de quem ele discorda tão fundamentalmente que teme aquilo que poderia acontecer à Igreja caso o argentino assuma a Cátedra de Pedro. Bento (interpretado por Anthony Hopkins) decide encarar os seus medos. Assim que Bergoglio se prepara para ir a Roma, Bento o convoca para um encontro face a face, para finalidades dele próprio. “Finalmente ele deve ter recebido a carta que enviei”, diz Bergoglio para si, não percebendo que existe uma outra pauta em jogo.

Essa história é engraçada. E, na verdade, “Dois Papas” está cheio de partes bem-humoradas, desde choques entre opostos até expectativas frustradas e convergências inesperadas. (Um momento de fazer rir: a trilha sonora que acompanha a entrada solene dos cardeais à Capela Sistina para o conclave de 2005 de repente passa a tocar partes de “Dancing Queen”, da banda Abba. Alusão a Frédéric Martel?) Ela é também um tema sério: o encontro entre Bento e Bergoglio se transforma em um diálogo de três dias durante o qual o drama central do filme se desenrola.

O primeiro encontro entre os dois acontece em um jardim bem cuidado na residência papal de verão – em contraste com as ruas agitadas da Argentina que o espectador acabou de ver. E, claro, isso não é por acaso. Todos os clichês relacionados às diferenças entre os dois papas vêm à tona. Bento vive em isolamento real. É severo, e mesmo censurador. Bento se preocupa em proteger a Tradição e a Verdade, com iniciais maiúsculas. Lembrando que as indignidades da velhice estão sobre ele, o religioso recebe comandos de seu relógio para que “continue” toda vez que para em sua caminhada. No entanto, é um homem antiquado e sua vontade forte fica exposta. O papa idoso de Hopkins sabe que uma mudança está por vir, mas a resiste com cada fibra de seu ser.

O Bergoglio de Pryce é o contraste perfeito. Com inteligência e um ar cativante, e auxiliado por uma estranha semelhança com Francisco, Pryce rapidamente ajuda a criar o contraste entre o seu personagem e Bento. Bergoglio evita o luxo e vive de forma simples. Verdadeiro filho da Argentina, é apaixonado por futebol e sabe dançar tango. Gosta de sua comida. Acima de tudo, gosta de estar com o povo. (A certa altura, Bento aparece em uma cena e se surpreende ao ver que Bergoglio fez amizade com o jardineiro; juntos exaltam os méritos do orégano.) Em todo o filme, como é de se esperar, Bergoglio usa calçados pretos desajeitados e carrega a sua famosa maleta preta desgastada. Na maleta ele leva a sua carta de renúncia, a qual colocará na presença de Bento sempre que houver uma oportunidade – prática que fica mais engraçada sempre que se repete. Esta sua persistência obstinada em levar a cabo sua missão é um indicativo de sua própria força de vontade. Ele não desiste facilmente.

Também não há indícios de que Bento ficou particularmente preocupado com a ideia de o cardeal argentino assumir o seu posto em Roma.

Na medida em que o encontro dos dois avança, Bento passa a desafiar Bergoglio quanto ao seu passado, enquanto Bergoglio responde com uma defesa vívida de suas decisões e prioridades. A discussão que se segue é um resumo do princípio filosófico sobre o qual os dois papas discordam, ou pelo menos que os faz ter abordagens práticas distintamente diferentes. Isso, no entanto, é tratado de modo simplista. Em momento algum “Dois Papas” se torna um filme sobre ideias; não há a tentativa de traçar as matizes de seus respectivos pontos de vista. Meirelles contorna a fórmula já assentada pelo tempo de pôr, uma contra a outra, duas personalidades opostas.

No entanto, ao passarem o tempo juntos, o que falam entre si torna-se um pouco mais pessoal, mais íntimo e mais humano. Com flashbacks, aprendemos como o jovem Bergoglio decide ser padre jesuíta. Em um momento de decisão na vida, uma conversa por acaso com um inteligente padre, que ele nunca havia visto antes e quem aconteceu de estar morrendo de leucemia, ajuda-o a definir seu futuro. Será esta conversa inesperada com um estranho bondoso talvez o erro que se abre a uma travessia gloriosa?

Essa travessia, porém, não é tão gloriosa. Também com flashbacks, aprendemos sobre o jovem Bergoglio, interpretado pelo ator argentino Juan Minujín. Há cenas duras de ver, que retratam eventos ocorridos durante a ditadura. Bergoglio foi de fato influenciado por uma comunista, uma mulher diretora de um laboratório de química, figura que ele respeitava profundamente. A sua filha foi levada pelo regime, e ela mesma mais tarde seria presa e morta.

Vemos os erros que Bergoglio comete depois de ser nomeado provincial de sua ordem religiosa ainda em idade precoce para o cargo. O filme retrata a história verídica de como ele ordenou a saída de dois jesuítas do ministério que realizavam na linha de frente junto aos pobres durante a Guerra Suja, por temer a segurança deles, e a suspensão que emitiu ao vê-los se recusar. O que ele não previu foi que esta suspensão seria interpretada como uma suspensão da proteção dada pela Igreja; os dois religiosos foram levados, detidos e torturados.

Anos mais tarde, um destes padres o perdoou; o outro nunca o fez.

Aprendemos ainda sobre a luta de Bergoglio com a culpa por não ter feito mais para salvar aqueles que eram visados pelo regime. Vemos como ele carrega dentro de si a sua própria consciência do pecado e da indignidade ao se retirar em Córdoba, onde sua comunidade o enviou depois deste período tumultuoso e divisor.

A esta altura já consideravelmente desarmado, Bento escuta e tenta consolar Bergoglio. Confidencia a sua sensação de solidão espiritual e revela a decisão de renunciar ao papado. No final da cena, Bento é levado a confessar os seus pecados e pede absolvição sacramental, o que Bergoglio lhe dá apesar de ter ficado profundamente chocado com o que ouviu.

Os papéis agora estão invertidos. Bergoglio se esquece de pressionar Bento a aceitar seu pedido de renúncia do arcebispado e tenta, pelo contrário, dissuadir Bento de renunciar ao papado. Por quê? Porque a tradição o exige! O reformador não quer uma mudança tão grande assim afinal!

Enquanto isso, Bento perde a sua resistência à ideia de ter Bergoglio como seu sucessor. Talvez o líder de Buenos Aires é simplesmente aquele que a Igreja necessita como pontífice. O defensor da tradição se transforma no homem que rompe com a tradição! E assim entendemos que os dois olharam para dentro do coração, um do outro, com compaixão. Isso transforma tudo.

Tudo isso, evidentemente, é ficção. Apesar da resolução emocionalmente satisfatória do filme, precisamos lembrar que nada disso aconteceu de fato. Esse diálogo nunca ocorreu. A confissão e o perdão não foram dados nem buscados. Bento nunca usou de sua influência para apoiar Bergoglio no conclave de 2013 (segundo muitos jornalistas, ele apoiou Angelo Scola, de Milão, e Marc Ouellet, de Quebec), e em todo caso um papa emérito não escolhe o seu sucessor. Não há indícios também de que Bento se preocupou com a ideia de Bergoglio assumir o posto em Roma, ou que acabou mudando de ideia no fim. Embora Francisco tenha mostrado uma grande bondade e solicitude para com o seu antecessor, os dois nunca se tornaram aquilo que poderíamos chamar de melhores amigos.

A ideia ficcional mais preocupante, entretanto, é a confissão de Bento a Bergoglio. Meirelles abafa o diálogo, então não ouvimos realmente o que é dito. Mas somos levados a acreditar que Bento confessa ter transferido conscientemente padres predadores – algo não presente em sua biografia real. Essa admissão de culpa é prefaciada por uma referência vaga a Marcial Maciel, notório abusador sexual fundador dos Legionários de Cristo. No entanto, o papel de Ratzinger nesse caso foi bem diferente daquele que o filme sugere. Longe de facilitar o trabalho de Maciel, Ratzinger, na qualidade de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, esforçou-se para destituir aquele religioso do ministério; João Paulo II foi quem resistiu. Como papa, Bento finalmente se livrou de Maciel, sentenciando-o a uma “vida de oração e penitência”.

Será que Ratzinger transferiu padres predadores enquanto trabalhou como arcebispo de Munique? Tudo é possível, e certamente esse tipo de coisa aconteceu em muitas dioceses. Mas não é um fato conhecido que Bento assim o fez, e um tema como esse – de admissão de culpa – está longe de ser um embelezamento artístico inofensivo. Coisa assim é radioativa.

Obviamente, Meirelles quis dramatizar uma relação na qual dois homens reconhecem seus pecados e confidenciam um ao outro os seus sentimentos de indignidade pelo grande trabalho a que foram chamados a realizar. E muitos espectadores adoram ver antagonistas chegarem ao perdão e à reconciliação. A dinâmica imaginada entre os dois religiosos é o aspecto mais envolvente do filme, mais hilário e também o mais carregado de significado – e a cena da confissão faz parte desta dinâmica. Mesmo assim, sugerir cumplicidade com escândalos de abuso sexual sem uma âncora firmemente assentada complica, na verdade, desnecessariamente a coisas. Não havia algo para representar no filme sobre o qual Bento de fato sentiria remorso?

Travessias gloriosas acontecem, realmente, apesar de todos os nossos erros. E, às vezes, a tradição e o progresso se encontram – e se abraçam. É essa a mensagem edificante de “Dois Papas”. Quem dera pudesse acontecer na Roma da vida real.

 

Leia mais

  • “Dois papas” penitentes: a tradição reencontra sua autoridade. Artigo de Andrea Grillo
  • Sobre “Os Dois Papas”: um novo ano para reformar a Igreja
  • Dois Papas: dois modelos de homem, dois modelos de Igreja. Artigo de Leonardo Boff
  • Bento e Francisco compartilham do mesmo pecado, que é a versão monárquica, estatal e romana da Igreja. Artigo de Jorge Costadoat
  • ‘Dois Papas’ é um olhar divertido, embora historicamente impreciso, sobre Francisco e Bento
  • Fernando Meirelles vê Dois Papas e igreja em crise
  • Nasce uma estrela: o Papa
  • Dois Papas
  • “Dois papas”: o que é fato e o que é ficção?
  • ‘Dois Papas’ é uma mostra de força que leva a sério a Igreja Católica
  • “Dois papas” e a necessidade universal de tolerância
  • Fernando Meirelles: Fiz o filme ‘Dois Papas’ porque sou fã do Papa Francisco
  • Dois papas e o cura: tão próximos, tão distantes
  • A solidão de Francisco na época dos dois papas
  • Quando Bento XVI confiou suas “reflexões” a Francisco. Outro detalhe
  • As memórias do padre Lombardi. "Eu, voz de dois Papas durante dez anos"
  • "Não pode existir um papado compartilhado." Entrevista com Giuseppe Sciacca
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