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Bergoglio e a esquerda que já não sabe mais o que é a direita

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16 Julho 2019

Depois de tantos artigos sobre o "papa comunista", sobre o "papa de esquerda", uma boa reconstrução dos círculos de esquerda que falam de um "papa de direita" ou reacionário ou conservador era necessária. Era necessária pelo menos para render homenagem à complexidade do personagem Bergoglio. Algumas categorizações nunca conseguem entender completamente que uma Igreja não é um partido e um partido não é uma Igreja. Mas nem mesmo todos os Papas podemos dizer que tenham sido cientes disso, talvez por causa de suas origens ou épocas. Assim, o artigo que o professor Marco Marzano publicou em Il Fatto Quotidiano, ao retornar de uma visita de um mês na Argentina, é importante, especialmente para captar as categorias de certa esquerda. De fato, o professor Marzano relata no artigo o que dizem e pensam hoje alguns círculos argentinos sobre Jorge Mario Bergoglio, que eles conhecem como arcebispo da metrópole argentina e depois como bispo de Roma e então Papa da Igreja universal.

O comentário é de Riccardo Cristiano, jornalista e escritor, publicado por Reset, 15-07-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o comentário.

O primeiro elemento que chama a atenção é que as opiniões relatadas partem de um grupo definido de "intransigentes" que se reportam a Horacio Verbitsky, o severo crítico de Bergoglio e sua suposta cumplicidade com o regime de Videla que editou um livro sobre a história da aeronáutica argentina na época da junta militar. A esquerda intransigente não pode de forma alguma renunciar a seus mitos eternos. A esquerda, ou melhor, certa esquerda, a que Marzano chama de "intransigente", na verdade vive de mitos e mitologias. Para eles não interessa, por exemplo, que no ainda breve pontificado de Jorge Mario Bergoglio, o salvadorenho Oscar Romero tenha sido canonizado ou que, em 27 de abril passado, tenha sido beatificado o bispo Enrique Ángel Angelelli Carletti, assassinado durante o chamado processo de reorganização nacional por causa de seu comprometimento social com os oprimidos. Em sua leitura da história argentina e de Jorge Mario Bergoglio isso não importa, conta o mito Verbitsky, sobre quem e sobre cujas supostas relações com a Fundação Ford nada sei e nada me interessa, só li.

A esquerda "intransigente" precisa de seus mitos e não aceita discuti-los. Um exemplo: política externa. Para a esquerda intransigente, a política externa é o reino do bem e do mal: o mal é o imperialismo norte-americano, o bem é Moscou e seus aliados. Para eles, Moscou permaneceu aquela que era antes de 1989, quando se ignorava o apoio soviético aos responsáveis pelo genocídio do Biafra, citando apenas aqueles britânicos. Por quê? Porque os mitos são mitos e as mitologias não podem conhecer nuances. Assim, se chega a considerar regimes genocidas como "nobres resistentes" se por acaso eles acabam em polêmica com os Estados Unidos. Somente no mito a esquerda intransigente encontra o absoluto.

Marzano depois se refere à esquerda que se define "pragmática". Nem mesmo essa esquerda, no entanto, pode reconhecer méritos fora de si mesma. Impossível. Assim, eles veem em Bergoglio um "espertinho do sorrisinho": ele sorri para todos - eles dizem -, mas quando ele era arcebispo, observam com sutileza, ele sempre tinha o cenho franzido. É exatamente isso que uma direita pouco pragmática critica lhe hoje, de Roma. Como esquecer aquele pôster afixado nas ruas de Roma, onde o papa era retratado com uma expressão não só fechada, eu diria muito mais. É uma convergência que deveria dizer muito.

Mas o artigo do professor Marzano é importante porque sabe como destacar outro limite da esquerda "pragmática". Eles teriam redescoberto o Papa Francisco por sua disponibilidade com os últimos, os pobres. Nada de errado, a importância da justiça social, no magistério de Francisco é clara para todos, simpatizantes e críticos. Mas eles se perguntaram "quais pobres? A nova direita talvez os esquece? Ou não fala em seu nome? "Americans First" é o slogan mundial dos populistas ou soberanistas, com o american sendo substituído pela identidade nacional da vez. Primeiro os americanos, primeiro os italianos, primeiro os muçulmanos, primeiro os sunitas, primeiro os xiitas ... É o refrão de todos os populistas. A esquerda pragmática revela-se assim atrasada e mitológica também. A batalha pela justiça social é uma batalha que encontra novas fronteiras em todas as épocas, nunca é igual a si mesma. Ainda pensá-la em termos do sec. XIX é o sinal que indica a importância das mitologias. É como se eles dissessem: "o papa atual pode ser apoiado porque compreendeu algo daquilo que nós entendemos, de maneira total e definitiva, desde sempre". Em vez disso, a instrumentalidade da batalha "social" da nova direita é travada apenas apreendendo a sua alma, que é a de uma tutela da atual ordem financeira, apoderando-se das raivas populares, colocando umas contra as outras.

A esquerda pragmática, ou pelo menos aquela de que este artigo nos fala, não entendeu, portanto, que às vezes mais do que reler é melhor ler. Se tivesse aceitado ir em frente, teria entendido que hoje tudo em que acreditou muito tempo atrás chama-se "viver juntos". Essa é "a nova fronteira". E na Declaração sobre a Fraternidade Humana assinada pelo Papa Francisco, que a esquerda pragmática certamente não leu, teria tido a oportunidade de ler: "O pluralismo e as diversidades de religião, cor, sexo, raça e língua são uma sábia vontade divina, com o qual Deus criou os seres humanos. Essa sabedoria divina é a origem da qual deriva o direito à liberdade de credo e a liberdade de ser diferentes. É por isso que se condena o fato de obrigar as pessoas a aderir a uma determinada religião ou a uma determinada cultura, bem como a impor um estilo de civilização que os outros não aceitam."

Tem algo a ver com a esquerda? Certamente tem a ver com o viver juntos. Falando na Faculdade Teológica de Nápoles, o Papa Francisco disse algo que os intelectuais e líderes da esquerda pragmática fariam bem em ler referindo-a obviamente não à teologia, mas à sua leitura do mundo: "A teologia de laboratório, a teologia pura e ‘destilada’, destilada como a água, a água destilada, não tem nenhum sabor".

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