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22 Mai 2019

"Temos dois espinhos: a unidade da Igreja e a irrelevância dos católicos na política. Não há mais um ponto de referência, e me parece difícil que possa renascer. E no deserto avança o soberanismo religioso da Lega ...”. O cardeal italiano "lê" essa vigília eleitoral com amarga lucidez. E não se limita a apontar o dedo contra a manipulação do Evangelho e do rosário feitas pelo líder do governo, Matteo Salvini, na manifestação de sábado na Piazza Duomo, em Milão; contra os apupos extremistas quase "orquestrados" contra o Papa Francisco. Ele tenta explicar por que, nessa fase, o único catolicismo visível na política seja aquele xenófobo, anti-islâmico, agressivo, porque amedrontado, oferecido pela Lega e pelos seus similares europeus.

O comentário é de Massimo Franco, publicado no jornal Corriere della Sera, 21-05-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Há meses, as hierarquias eclesiásticas vêm tentando entender como reemergir diante de uma deriva que torna as posições católicas irrelevantes. E estão percebendo cada vez mais que não existe solução. Dissolvida há mais de um quarto de século, a Democracia Cristã - DC, enterrado o colateralismo assimétrico com Forza Italia e com Silvio Berlusconi: não só não há ribanceiras, mas também se perfila uma realidade política estranha, mais que hostil. Destaca-se o paradoxo de um Papa popular e inclusivo e, segundo os adversários, até "populista" em sua proximidade ostensiva com os pobres, obrigado a lidar com forças políticas populistas, mas com uma agenda oposta em relação à sua. Trata-se de formações portadoras de um cristianismo misturado com uma identidade declinada em chave nacionalista. E inclusive prontas para contestar frontalmente o pontífice, quando se fala de imigração.

Os apupos da Piazza Duomo exaltaram uma veia cultural ultraconservadora, que se declara católica, mas tem como seu farol os adversários internos de Francisco; quem acena com o Evangelho, mas tira uma lição oposta à do papa. Acima de tudo, esse mundo certifica uma fratura que se transfere da política para as paróquias e os episcopados, e vice-versa. E torna impossível qualquer mediação de tipo unitário. É por isso que no Vaticano e na Conferência Episcopal Italiana estão preocupados. Sabem que o soberanismo religioso hoje é mais presente, se não mais poderoso, do que a cultura da inclusão. Sabe interceptar e canalizar os medos. E representa um desafio direto à cultura da Igreja Católica.

Por outro lado, a exigência, quase a urgência de redescobrir uma política capaz de dar voz a um mundo católico submerso, aflorou e morreu no início do ano. Em 18 de janeiro, foi realizada a celebração do centenário da fundação do Partido Popular de Luigi Sturzo. Alguns bispos e antigos democratas cristãos tentaram aproveitar o aniversário para repropor, atualizada, aquela experiência. Mas a sugestão não durou muito. No final, a tentativa revelou-se irreal e ultrapassada: uma operação do século passado, não digna do terceiro milênio. A única certeza que emergiu do lampejo sturziano foi a consciência de divisões profundas e insolúveis: no mínimo porque não existem mais as premissas necessárias para o renascimento de um partido católico.

É impensável conotar uma força em termos religiosos. Como costuma dizer o professor Lorenzo Ornaghi, ex-reitor da Universidade do Sagrado Coração de Milão, a única maneira de contar, para os católicos, é não se contar. Não por acaso, aqueles que reagiram a Salvini foram principalmente expoentes do mundo religioso, não político. Nem um modelo alternativo pode ser aquele, para dizer o mínimo, controverso, do esmoleiro do Papa, o cardeal polonês Konrad Krajewski, que viola a lei removendo os lacres colocados pela magistratura italiana em um prédio ocupado em Roma, e religa a luz não paga: um gesto "político" no sentido mais questionável do termo. É nesse vazio que líderes como Salvini se inserem com sua receita ideológica.

Eles captam a desorientação de um arquipélago católico no qual nem sempre o Papa e os bispos parecem estar em total sintonia. E oferecem uma espécie de religião do tipo "faça você mesmo", na qual o lema ambíguo "primeiro os italianos" se traduz no plano de fé com um "primeiro os cristãos" de implicações perturbadoras.

São farpas de uma Internacional cristã e soberanista que tem grandes protetores nos EUA, em Donald Trump, e na Rússia, em Vladimir Putin. Salvini, o húngaro Orbán, a francesa Le Pen, o austríaco Strache são apenas peões locais da desestabilização da União.

A hipoteca de sua estratégia, no entanto, pode se tornar pesada; e impor uma leitura distorcida e instrumental do cristianismo europeu. Transparece o temor mais profundo da Igreja: que depois de 26 de maio, a soberanismo político em Bruxelas acabe por contar relativamente pouco; mas que o soberanismo religioso possa criar raízes, produzir novas divisões e criar raízes difíceis de erradicar, devido à falta de verdadeiros anticorpos.

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