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07 Mai 2019

"Toda forma de relação com a realidade que chamamos de Deus é inevitavelmente religiosa, o que, no entanto, significa que é relativa e condicionada por todos os pontos de vista, daquele político àquele de gênero. A crítica teológica à religião constitui uma tarefa decisiva do testemunho cristão: evidentemente começa com a autocrítica do próprio cristianismo", escreve Fulvio Ferrario, decano da Faculdade de Teologia Valdense de Roma, em artigo publicado na revista Confronti, de maio de 2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Um século atrás, o teólogo evangélico suíço Karl Barth apresentou, em um livro que o tornaria famoso, um projeto que pareceu a muitos revolucionários, mesmo que, na realidade, não fosse sem precedentes. Barth ousou retomar, do ponto de vista teológico, a crítica à religião e à igreja - de fato existente - levada a cabo no século XIX pelos grandes profetas do ateísmo, em especial Feuerbach e Marx.

Como é do conhecimento geral, eles afirmam que a religião é uma projeção do desejo humano: de vida, de poder, de imortalidade. Tal desejo produz a crença no divino, que é construído à imagem e semelhança do humano, e não o contrário. Para Feuerbach, essa projeção ilusória é o resultado da ignorância e deve ser desmontada pelo saber. Para Marx, é um produto de relações de trabalho perversas: a religião só será destruída pela perda da necessidade que a gera, isto é, pela construção de uma sociedade realmente humana.

Compreensivelmente, esse tipo de crítica não foi bem recebido pelos círculos cristãos. Em vez disso, Barth acreditava que ele atingia o alvo, uma vez que o Deus do cristianismo vivido e das igrejas é exposto à tendência de ser configurado como um ídolo, na medida das próprias igrejas e de sua "clientela" social. Para Barth, no entanto, a crítica mais eficaz à religião não é a do ateísmo clássico, mas a do próprio Deus: a revelação de Deus critica a gestão religiosa do sagrado. O Antigo Testamento afirma isso, principalmente os profetas, Jesus o afirma.

Deus é "totalmente outro", diria o teólogo no início dos anos 1920, com uma expressão que se tornaria famosa. A religião é a torre de Babel que gostaria de subir a Deus. O encontro autêntico com ele, ao contrário, acontece na revelação, que desce do alto e é acolhida na fé. Religião e fé, portanto, não apenas não constituem sinônimos, mas estão em recíproca tensão.

Naturalmente, para Barth, esse discurso deve ser entendido de uma maneira essencialmente crítica. A "fé" é, se isso pode ser dito, a consciência da ambiguidade da religião; logo que se tenta fixá-la em doutrinas ou organizações, torna-se ela própria religião.

Certa linha de "barthismo" simplificado (e muito "antibarthismo" barato), em vez disso, entendeu desta forma: a fé é o núcleo vivo (de fato: o que acredito e pratico eu que falo), a religião é a casca, externa, ritual, institucional, geralmente própria dos outros. É suficiente eliminá-la, "profeticamente" - é desnecessário dizer -, e redescobrirmos a fé em seu estado puro, em "espírito e verdade" (citação frequentemente usada nesse contexto, completamente inapropriada).

Por um certo período (entre os anos 1960-70), esse "pseudobarthismo" teve algum sucesso: a religião era "de direita", mas a fé podia ser "de esquerda".

Com a explosão do pluralismo religioso e das ideologias pluralistas do pós-moderno, a religião, ao que parece, voltou a ser "boa". Se alguém ressalta que pode produzir mortes e intolerância, basta dizer que não é culpa da religião, mas de sua "degradação fundamentalista": ou seja, mais uma vez, da religião diferente da minha.

Feuerbach e Marx foram esquecidos; quanto a Barth, é um teólogo e, portanto, por definição, incapaz de apreender o real. O reconhecimento do "retorno do religioso" é muitas vezes acompanhado pela ideologia do tipo "religião é ótimo!"

A teologia cristã sabe, por outro lado, pela Bíblia, o que outros, igrejas incluídas, tendem a esquecer, não desinteressadamente: ou seja, que, simplesmente, a religião é ambígua.

Toda forma de relação com a realidade que chamamos de Deus é inevitavelmente religiosa, o que, no entanto, significa que é relativa e condicionada por todos os pontos de vista, daquele político àquele de gênero.

A crítica teológica à religião constitui uma tarefa decisiva do testemunho cristão: evidentemente começa com a autocrítica do próprio cristianismo e conhece uma radicalidade sem precedentes tanto para aqueles que ignoram os horizontes abertos pelas Escrituras, como para os coroinhas do novo "religionismo” transversal.

As toscas simplificações atuais (tipo: a religião é "concretamente vivida", a teologia - em vez disso - é abstrata) sempre estão ao serviço da ideologia, e aquela religiosa não é menos mortífera que outras.

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