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E Bento XVI escreveu: chega, há apenas um papa, e não sou eu

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22 Setembro 2018

O texto do papa emérito enviado ao cardeal Walter Brandmüller e publicado pelo jornal Bild não era “uma” carta. Na realidade, eram duas missivas. Na primeira, escrita no dia 9 de novembro de 2017, Bento XVI comentava a entrevista que Brandmüller havia concedido no dia 28 de outubro ao jornal Frankfürter Allgemeine Zeitung. A segunda é de 23 de novembro e foi escrita por Ratzinger em resposta a uma carta do cardeal. As duas cartas, inicialmente apresentadas como uma, foram relançadas de forma interessante para contrapor o papa emérito ao reinante.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 21-09-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Vale a pena examinar, acima de tudo, a primeira carta. Bento XVI responde às afirmações de Brandmüller a propósito da renúncia ao pontificado. O cardeal, estudioso de história da Igreja, havia afirmado que Ratzinger, ao decidir se chamar de “papa emérito”, tinha criado uma figura inexistente em toda a história da Igreja.

Eis como o interessado responde: “O senhor obviamente sabe muito bem que – embora muito raramente – houve papas que renunciaram. O que eles eram depois? Papas eméritos? Ou o que mais?”.

Bento XVI introduz aqui um exemplo, que deu origem a muitas especulações. “Como o senhor sabe – escreve Ratzinger a Brandmüller – Pio XII deixou um esclarecimento no caso de ser preso pelos nazistas, com base no qual, a partir do momento da prisão, ele não seria mais papa. Não sabemos se esse retorno ao cardinalato seria efetivamente simples”.

Bento se refere aqui à carta que o Papa Pacelli havia deixado no caso de sua deportação: o Colégio Cardinalício deveria considerá-lo morto e prosseguir com a eleição do sucessor. “Assim, os nazistas deportarão o cardeal Pacelli, não o papa”, confidenciara Pio XII aos colaboradores.

O exemplo do papa deportado pelos nazistas fez com que os conspiradores levantassem as antenas: por que Bento XVI citou justamente esse exemplo? Será que ele também renunciou por ter sido forçado, porque temia etc. etc.?

A partir da continuação da carta, fica evidente que o exemplo é citado para a parte referente ao simples retorno do papa renunciante ao Colégio Cardinalício. “No meu caso – escreve Ratzinger ainda a Brandmüller – certamente não teria sido sensato declarar simplesmente um retorno ao cardinalato. Eu ficaria permanentemente exposto ao público como, justamente, ocorre com um cardeal – ou, melhor, até mais, porque nele se veria o ex-papa. Isso poderia ter levado, querendo ou não, especialmente no contexto da situação atual, a consequências pesadas. Com o papa emérito, tentei criar uma situação na qual eu fosse absolutamente inacessível aos meios de comunicação e na qual ficasse plenamente claro que há apenas um papa. Se o senhor conhece um modo melhor e acredita que pode condenar o modo por mim escolhido, por favor, me diga. Saúdo-o no Senhor”.

Portanto, Bento, eliminando mais uma vez as absurdas teorias sobre o “papado compartilhado”, sobre o papa renunciante que não renunciou totalmente, sobre o papa que continua sendo o verdadeiro papa, assim como as tolices camufladas de consistência canônica sobre a existência de um “múnus petrino” destacável do seu exercício – o que, portanto, faria com que o múnus permanecesse também naquele que não o exerce mais –, tenta pôr fim às elucubrações referentes à sua renúncia.

A essa carta, Brandmüller responde no dia 15 de novembro de 2017, desculpando-se com Bento pelas afirmações defendidas na entrevista: ele se diz entristecido e assegura que não dirá mais nada a esse respeito, mas, com toda a probabilidade, insiste na “dor” provocada pela decisão da renúncia.

O papa emérito, que evidentemente tinha ficado tocado e ferido pelas palavras de Brandmüller, replica no dia 23 de novembro, com mais uma carta, agradecendo-o pelo compromisso de não levantar mais perguntas sobre a renúncia. Então, Ratzinger continua: “Posso entender muito bem a profunda dor que o senhor e muitos outros sentiram com o fim do meu pontificado, mas a dor, assim me parece, em alguns e também no senhor, tornou-se uma raiva que não diz respeito apenas à renúncia, mas também se estende cada vez mais à minha pessoa e ao meu pontificado como um todo”.

“Desse modo, o próprio pontificado foi desvalorizado e confundido com a tristeza sobre a situação da Igreja hoje.” O papa emérito conclui convidando Brandmüller a rezar para que “o Senhor venha em auxílio da Sua Igreja. Com a minha bênção apostólica, seu, Bento XVI”.

A frase sobre a “situação da Igreja hoje” foi relançada como um julgamento pesado do papa emérito sobre o sucessor. Mas essa parece ser uma leitura simplista e redutora: a situação da Igreja hoje é a situação da Igreja do nosso tempo, não apenas identificável com os últimos cinco anos. Se assim fosse, seria preciso supor que os problemas, os abusos sexuais, a infidelidade do clero, as divergências doutrinais levantadas são fenômenos que surgiram de repente depois de 2013, e que, até aquele momento, a vida da Igreja tinha sido ideal.

Além disso, precisamente Joseph Ratzinger, ainda jovem e brilhante teólogo, em outubro de 1958, escreveu um ensaio intitulado “Diue neuen Heiden und die Kirche”, “Os novos pagãos e a Igreja”. O temor de que a Igreja estivesse se “mundanizando” já estava presente na sua reflexão teológica.

Certamente, a publicação das cartas de Brandmüller representa apenas o último episódio de um uso instrumental do papa emérito. É preciso se perguntar por que o velho purpurado alemão fez circular as duas cartas: é difícil imaginar que o Bild as tenha “roubado”, invadindo a sua casa no Vaticano, tratando-se de exemplares em papel e, portanto, não presentes na memória do computador do cardeal.

Está em jogo a rede eclesiástico-midiática, com presenças no Vaticano, protagonista dos ataques diários contra o Papa Francisco. Uma rede que repetidamente tentou recrutar Bento XVI.

Além disso, a discussão sobre a figura, ainda não codificada, do “papa emérito” é um tema sobre o qual a Igreja deverá refletir no futuro. Bento fez uma escolha, mas decidiu habilmente não a codificar. Não há dúvida de que a decisão de manter o nome pontifical, a veste branca e o título de “papa emérito” (em que a palavra “papa” vem antes do adjetivo “emérito”), junto com algumas manifestações dos colaboradores, contribuíram para fomentar dúvidas, incertezas e até mesmo, em alguns, a ideia de um papa emérito ainda um pouco papa, que se torna um ponto de referência da ala dos decepcionados com o papa reinante.

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