Chile. Scicluna recebe vítimas dos irmãos maristas

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28 Fevereiro 2018

O arcebispo Charles Scicluna, que está no Chile para investigar acusações contra um bispo de acobertar abusos sexuais, recebeu na terça-feira denúncias de mais casos que envolveriam membros de congregações religiosas e que poderiam dar lugar a novas investigações do Vaticano.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 27-02-2018. A tradução é de André Langer.

Scicluna, que chegou há mais de uma semana a Santiago, mas teve que suspender suas atividades após uma cirurgia de emergência, retomou reuniões que apontam para além das acusações contra o bispo Juan Barros por ocultar informações de abusos de menores de seu mentor, o padre Fernando Karadima.

Neste contexto, um grupo de vítimas de abusos sexuais cometidos supostamente por membros da Congregação dos Irmãos Maristas no Chile reuniu-se com o experiente investigador enviado pelo Papa Francisco.

“Queremos a criação de uma comissão especial vaticana, que analise, estude, investigue e puna todas as ações cometidas por irmãos e religiosos (...) maristas”, disse a jornalistas Isaac Givovich, porta-voz de um grupo de ex-alunos e vítimas de um colégio dessa congregação.

Além disso, Givovich pediu que “as sentenças, no caso das investigações realizadas por um sacerdote (da congregação), não sejam determinadas pelos Irmãos Maristas. Achamos que é injusto (...) que sejam juiz e réu ao mesmo tempo”.

Ex-alunos do Instituto Alonso de Ercilla denunciaram supostos abusos cometidos por maristas no Chile e emitiram declarações em uma recente investigação canônica da congregação, embora admitam que o processo carece de garantias de transparência.

Durante este dia, Scicluna também planeja encontrar-se com vítimas que denunciam abusos sexuais supostamente cometidos por membros da congregação salesiana no país.

Scicluna, que é arcebispo de Malta, tem previsão de permanecer na Nunciatura Apostólica de Santiago até quinta-feira, depois do que deve deixar o país.

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