Com saída de médicos cubanos, saúde indígena perderá 81% dos profissionais

Mais Lidos

  • O celibato de Jesus: “O que o Papa disse me deixou com um enorme desacordo”. Artigo de Eduardo de la Serna

    LER MAIS
  • A nova extrema-direita e sua atração pela Bíblia e pelas religiões

    LER MAIS
  • Os ataques aéreos permitidos contra alvos não militares e o uso de um sistema de inteligência artificial permitido ao exército israelense levam a cabo sua guerra mais mortífera em Gaza, revela uma investigação de +972 e Local Call

    Uma fábrica de assassinatos em massa

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

21 Novembro 2018

Dos 382 médicos que atuam na Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), 301 são cubanos que participam do programa Mais Médicos e podem encerrar os atendimentos ainda este ano com o fim do convênio entre Brasil e Cuba. Os dados foram obtidos pelo jornal Folha de São Paulo e são do Ministério da Saúde.

A reportagem foi publicada por Amazônia.org, 20-11-2018.

O Amazonas perderá 78 profissionais e será o Estado mais prejudicado, seguido por Mato Grosso (35), Pará e Roraima, com 26 cada um.

Especialistas e representantes indígenas temem que sejam perdidos os avanços de atendimento realizados pelos médicos. As taxas de anemia materna entre os povos tradicionais são altas e a mortalidade infantil chega a ser até 20 maior do que entre as crianças não indígenas. Dados da BBC apontam que as mortes das crianças indígenas de até 9 anos por desnutrição representaram 55% do total do país entre os anos de 2008 a 2014. O número é ainda mais impactante ao se considerar que os indígenas são apenas 0,4% da população.

O governo de Cuba anunciou no último dia 14 a saída do país do programa brasileiro Mais Médicos após críticas feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que exigiu alterações no programa modificando o contrato atual para contratações individuais e a revalidação dos diplomas no Brasil.

Leia mais

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Com saída de médicos cubanos, saúde indígena perderá 81% dos profissionais - Instituto Humanitas Unisinos - IHU