Região Metropolitana de Porto Alegre vai perder 180 médicos cubanos

Foto: Pxhere

Mais Lidos

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: João Conceição e Marilene Maia | 16 Novembro 2018

Após o anúncio do fim da parceria de Cuba com o Mais Médicos, a previsão é que os médicos cubanos que atuam no Brasil comecem a deixar o país já no mês de novembro.

O fim da participação dos médicos cubanos foi anunciado nesta quarta-feira (14/11). A decisão atribuída pelo Ministério da Saúde de Cuba foi por conta dos questionamentos feitos pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, em relação à qualificação dos médicos cubanos e ao seu projeto de modificar o acordo, exigindo revalidação de diplomas no Brasil e contratação individual.

Atualmente, o Brasil conta com 8.469 médicos cubanos, em 2.857 municípios do País, segundo o Sistema Integrado de Informações Mais Médicos - SIMM, do Ministério da Saúde do Brasil. O Rio Grande do Sul possui 624 médicos cubanos espalhados em 288 municípios do estado. Só em 28 municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre - RMPA são 180 médicos de Cuba

Novo Hamburgo, que ajudou a eleger Bolsonaro, dando 75,5% dos votos válidos, será o mais afetado pelo fim da parceria, pois conta com 21 médicos cubanos, número maior que Porto Alegre, que possui 15 profissionais do país.

Abaixo o número de médicos cubanos nos municípios da RMPA, sistematizado pelo Observatório das realidades e das políticas públicas do Vale do Rio dos Sinos - ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos - IHU:

Leia mais