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Cardeal chama acusações ao Papa de “monstruosas e insustentáveis”

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09 Outubro 2018

Um cardeal do Vaticano de alto escalão repudiou o Arcebispo Carlo Viganò por pedir a renúncia do papa e acusar uma série de representantes do Vaticano de acobertarem o abuso sexual cometido pelo ex-Cardeal Theodore McCarrick.

O comentário é de Thomas Reese, jesuíta e jornalista, publicado por Religion News Service, 08-10-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen. 

O arcebispo, que foi representante do Vaticano nos Estados Unidos de 2011 até 2016, fez suas acusações devastadoras numa nota sem precedentes no dia 26 de agosto, na qual alegou que Francisco livrou McCarrick de sanções impostas pelo Papa Bento XVI. Viganò pediu ao Cardeal Marc Ouellet, chefe da Congregação para os Bispos, para confirmar suas acusações.

Pelo contrário, Ouellet respondeu Viganò em uma carta “Querido irmão” datada de domingo, dia 7 de outubro, chamando as acusações do arcebispo contra o papa de “monstruosas e insustentáveis”.

O cardeal disse que “foi pedido à McCarrick para não viajar ou fazer aparições públicas, na tentativa de evitar novos rumores sobre ele.” Mas, continuou, “é falso, desse modo, tratar dessas medidas como ‘sanções’ formalmente impostas pelo Papa Bento XVI e invalidadas pelo Papa Francisco.”

Ouellet disse que revisou os arquivos de sua congregação e não encontrou evidências de sanções formais. “O motivo,” explicou em negrito, “é que, naquela época, diferente de hoje, não haviam provas suficientes de sua culpa alegada.”

O cardeal contribui para uma investigação “compreensiva e crítica” para determinar como foi possível um homem como McCarrick, que agora se encontra acusado de abusar menores de idade e seminaristas, ter se tornado arcebispo de Washington e cardeal.

Ouellet não se tornou chefe da Congregação para os Bispos até 2010, quatros anos após McCarrick deixar seu posto de arcebispo de Washington.

O cardeal escreveu “que houve falhas na seleção de procedimentos implementados em seu caso” e que “alguns dos relatos expostos pelas testemunhas deveriam ter sido examinados mais de perto.” Mas, constata, McCarrick “sabia como se defender de forma inteligente dessas alegações feitas contra si.”

Ele aponta que “Francisco não teve nada a ver com as promoções de McCarrick para Nova York, Metuchen, Newark e Washington,” que ocorreram durante o papado de João Paulo II. O Papa Francisco, por outro lado, “despojou da dignidade de seu cardeal uma vez que não havia uma acusação credível dele ter abusado de um menor de idade.”

Ouellet desculpa as ações de João Paulo II dizendo, novamente em negrito, “deve ser compreensível que as decisões tomadas pelo Supremo Pontífice estavam baseadas na informações disponíveis a ele na época e foram objeto de um julgamento prudente o qual não é infalível.” Ele argumentou que é injusto concluir que o avanço de McCarrick tenha sido resultado da corrupção por parte dos envolvidos.

Foi “repugnante,” escreveu Ouellet para Viganò, “você usar do clamoroso escândalo de abuso sexual dos Estados Unidos para infligir uma acusação imerecida e inaudita para a autoridade moral de seu superior, o Supremo Pontífice.”

Em resposta à alegação de Viganò de que no dia 23 de junho de 2013 ele teria contado a Francisco sobre McCarrick quando o papa se encontrou com diversos núncios de todo o mundo pela primeira vez, Ouellet escreveu, “Eu apenas posso imaginar a quantidade de informações verbais e escritas que foi fornecida ao Santo Padre nessa ocasião sobre tantas pessoas e situações. Eu duvido fortemente que o Papa tinha tal interesse em McCarrick, como você quer nos fazer acreditar, dado o fato de que na época ele [McCarrick] era um arcebispo emérito de 82 anos de idade que estava sem função já há sete anos.”

Ouellet admitiu que ele mesmo nunca apresentou o caso de McCarrick nem para o Papa Bento XVI, nem para o Papa Francisco até recentemente, quando o americano foi removido do Colégio Cardinalício.

Ouellet, que se encontra semanalmente com o papa para discutir a indicação de bispos e seus trabalhos, escreveu que o papa “trata pessoas e problemas: com grande caridade, misericórdia, atenção e seriedade.” Como resultado, o cardeal pensa que “é sarcástico demais, até blasfemo, o modo que você [Viganò] termina sua última mensagem, supostamente apelando à espiritualidade enquanto zomba do Santo Padre e levanta dúvidas sobre sua fé.”

Ele chama o papa de “um homem de oração,” que demonstra “uma energia incansável para receber todas as misérias e resolver elas por meio do generoso conforto de suas palavras e ações,” que visam “anunciar e comunicar a alegria do Evangelho para todos,” que estende “uma mão para as famílias, para os idosos abandonados, para os doentes de corpo e alma e, sobretudo, para a juventude em sua busca pela felicidade.”

Ouellet termina sua carta acusando o arcebispo de “rebelião aberta e escandalosa” causando “divisão e confusão entre o Povo de Deus.”

O “ataque injusto e injustificado” de Viganò, conclui ele, é realmente “um plano político que carece de uma base real que possa incriminar o Papa e que fere profundamente a comunhão da Igreja.”

Fica claro pela carta de Ouellet que os rumores de que McCarrick dormiu com seminaristas nunca foram investigados seriamente pelo Vaticano. Uma vez que se aposentou, o problema se tornou cada vez menos uma prioridade. Não o foi até ele ser acusado de abusar de um menor de idade e o Vaticano agir.

Enquanto devemos esperar pelos resultados das investigações vaticanas e americanas sobre o escândalo McCarrick, a carta de Ouellet não é somente uma defesa ao Papa Francisco. Ela é, também, uma admissão de que João Paulo II e seus colaboradores falharam miseravelmente em vetar o candidato para um dos postos mais altos da Igreja Católica. Como disse Ouellet, devemos entender como isso pode ter acontecido para que não aconteça novamente.

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