Padres sinodais propõem a criação de um Pontifício Conselho para os Jovens

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06 Outubro 2018

No segundo dia de trabalho do Sínodo dedicado à juventude, que ocorre no Vaticano, alguns dos padres sinodais propuseram a criação de um pontifício conselho para os jovens no âmbito da Cúria romana, durante um dia em que o Papa Francisco também interveio de maneira inesperada na Aula.

A reportagem é de Hernan Reyes, publicada por Religión Digital, 05-10-2018. A tradução é do Cepat.

Durante as intervenções na terceira e quarta congregação geral desta sexta-feira, os padres sinodais dedicaram seus discursos às diferentes problemáticas dos jovens de todo o mundo, segundo explicou o presidente da comissão de informação, Paolo Ruffini, ao dar detalhes à imprensa.

“É preciso ter presente o contexto. O sínodo está pensando em dimensões globais. Dois terços dos jovens vivem na Ásia, África, Oceania e boa parte na América. Não vivem no contexto euro-atlântico e é necessário falar sua linguagem, o que significa se inserir em seus contextos”, disse Ruffini.

Além de temas gerais como “a falta de trabalho”, o prefeito do Dicastério de Comunicação revelou que surgiram entre os temas “as experiências terríveis enfrentadas por muitas crianças nestes lugares, como guerras, prostituição e tráfico”.

“Estes jovens não podem ser vistos como um problema pela Igreja, devem saber que a Igreja é sua casa. São protagonistas”, refletiu Ruffini, que se tornou o porta-voz do Sínodo que até o dia 28 de outubro leva como título Os jovens, a fé e o discernimento vocacional.

Nesse marco, revelou que entre as propostas que foram escutadas estiveram presentes as de fazer “um documento com precisões diversificadas dos jovens de cada área” e “a criação de um pontifício conselho para os jovens, analogamente a outros que existem, como o da família”.

“Que o documento final não caia em documentos aos quais os jovens possam se sentir distante”, especificou Ruffini, como uma das preocupações, assim como a ideia de se distanciar do luxo e se aproximar dos valores eternos que levam à verdadeira felicidade.

Sobre esse ponto, o bispo Manuel Ochogavía Barahona, do Panamá, afirmou durante o diálogo com a imprensa que “urge reforçar a opção preferencial pelos jovens”.

Em concordância com as intervenções que haviam ocorrido na quinta-feira, primeiro dia, a questão migratória voltou a fazer parte dos debates. “A Igreja deve estar perto dos migrantes de segunda geração, para melhorar a integração”, disse Ruffini a respeito do que foi refletido na Aula.

Além disso, em meio ao elenco de oradores, e de maneira imprevista, o próprio Papa Francisco teve uma intervenção de três minutos.

“Escuta, empatia e pedras descartadas” são os conceitos que descrevem as intervenções desta sexta-feira, segundo Ruffini, que reconheceu que esteve presente entre os temas “o sexo e a castidade pré-matrimonial”, considerando que para alguns “é impossível viver um relacionamento de casal sem relações íntimas”; embora tenha esclarecido que não houve nenhuma proposta dos padres sinodais nesta direção.

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