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Louis Raphael Sako, o patriarca "lutador"

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25 Mai 2018

O patriarca caldeu Louis Raphael Sako, incluído pelo Papa Francisco na lista dos novos cardeais que serão nomeados em 29 de junho, sempre teve o dom da franqueza. "Herdou-o do nosso pai Raphael: ele nos ensinou a sempre dizer a verdade e o que realmente pensamos, mesmo que isso signifique ir para a cadeia", confidenciou ao Vatican Insider a Irmã Luigina Sako, irmã do patriarca.

A reportagem é de Gianni Valente, publicada por La Stampa Vatican Insider, 23-05-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Os últimos a experimentar a "parrésia" de Mar Sako - primeiro patriarca caldeu cooptado no Colégio dos Cardeais em uma idade que o coloca entre os potenciais "eleitores" em um eventual conclave – foram os pequenos notáveis políticos cristãos que se apresentaram divididos às recentes eleições iraquianas, para conquistar cinco assentos reservados pelo sistema eleitoral para as minorias cristãs: para alguns deles foi um desastre, e agora aqueles que falharam acusam os outros pequenos partidos cristãos de ter negociado votos por baixo da mesa com xiitas e curdos. O Patriarca falou com o líder xiita Muqtada al-Sadr, o principal vencedor das eleições (que felicitou-se com ele pelo seu iminente ingresso no Colégio Cardinalício), e emitiu uma mensagem convidando todos os cristãos iraquianos a "aprender a lição", reconhecendo que "somente quando tivermos colocado o dedo na ferida teremos condições de desenvolver uma nova visão e unir as posições para salvaguardar a nossa pequena "cota” e a sua "independência".


Com o coração em Mossul

Louis Sako nasceu em Zakho, uma cidade no extremo norte do Curdistão iraquiano, perto da fronteira com a Turquia, em julho de 1948. Ele cresceu em uma família grande, com três irmãos e sete irmãs. Ele era o primeiro filho nascido do segundo casamento de seu pai Raphael, que tinha ficado viúvo depois que sua primeira esposa já havia tido quatro filhos. Em 1957 a família se mudou para Mossul: lá, na cidade ainda marcada por anos de ocupação jihadista e também pela batalha por sua libertação, o jovem Louis passou sua juventude, vivendo nos bairros do centro histórico, onde o tempo era marcado pelo relógio da igreja chamada "Nossa Senhora Milagrosa". Ele frequentou o seminário de São João, dirigido pelos dominicanos, e em 1º de maio de 1974, foi ordenado sacerdote. Ele desempenhou o seu primeiro ministério pastoral na catedral e depois como pároco, na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Em seguida, transferiu-se para estudar em Roma, onde concluiu seu doutorado em Patrologia no Instituto Pontifício Oriental e estudou islamologia no Pontifício Instituto de Estudos Árabes. Mais tarde, obteve um doutorado em história na Universidade Sorbonne de Paris. De 1997 a 2002 foi Reitor do Seminário Patriarcal, em Bagdá, e um ano depois foi nomeado arcebispo de Kirkuk, no Iraque, onde a intervenção ocidental liderada pelos EUA tinha acabado de derrubar o regime de Saddam Hussein.


"Clérigos errantes" e padres casados

Já como bispo Louis Sako se destacava por uma abordagem realista dos acontecimentos de seu povo, expressa em juízos diretos e nunca evasivos. Quanto à segunda Guerra do Golfo, até recentemente o patriarca caldeu reiterou que a intervenção militar liderada pelo ocidente contra Saddam Hussein, por modalidade e resultados, "provocou a espiral infernal em que ainda hoje estamos imersos." Nas intervenções de Sako não se encontram referências nostálgicas ao antigo regime baathista. Mas o futuro cardeal está ciente de que, a partir da operação "Tempestade no Deserto", a Igreja caldeia viu diminuir drasticamente o número de seus seguidores no Iraque (que agora, de acordo com estimativas pessimistas, não ultrapassam os 300 mil).

O futuro cardeal nunca compactuou com a tendência à vitimização daqueles que tributam ao contexto de maioria muçulmana - xiitas, sunitas, curdos - todos as culpas dos males que afligem e reduzem a presença cristã no Iraque. Ele sempre reconheceu que se os cristãos fogem do Oriente Médio, esse fenômeno põe em causa a responsabilidade do clero e das hierarquias eclesiais locais. Em junho de 2007, o então arcebispo de Kirkuk, juntamente com quatro outros bispos do norte do Iraque, desertaram de uma assembleia do Sínodo caldeu, motivando sua atitude com o desejo de não continuar a ocultar a "condição insana", na qual parecia relegada toda a vida pastoral e a vitalidade apostólica das comunidades caldeias. Aos seus olhos, a liderança do Patriarca de então não estava à altura de uma situação tão complicada e dolorosa.

Após a demissão do idoso Patriarca Emmanuel III Delly, Louis Sako foi eleito patriarca em de 31 de janeiro de 2013. Também escolhido para resolver uma condição de objetivo sofrimento e fraqueza da Igreja caldeia na terra de seu enraizamento histórico, sem dobrar-se ao identarismo nacionalista cultivado como simulacro por setores da diáspora caldeia nos EUA e outros países ocidentais. "Somos um pequeno rebanho", disse Sako como patriarca, após ter escolhido o nome de Louis Raphael "mas somos o Seu rebanho, e o número não é importante. Nós podemos ir em frente, nos lugares onde já estamos, sem vitimização". Em outra ocasião, ele enfatizou que: "Para o nosso povo, mesmo a referência à "caldeidade" pode se tornar uma armadilha, uma redução do cristianismo a ideologia etno-nacionalista."

Apenas a orientação e os critérios-guia do seu ministério patriarcal o levaram nos últimos anos a intervir em todas as frentes de desconforto em forma ousada e direta, sem fugir a controvérsias e críticas. Entre as primeiras medidas como Patriarca, Sako quis que fossem aplicados critérios de correção e transparência na gestão dos recursos financeiros da Igreja, pedindo para submeter ao Patriarcado todos os projetos e todos os pedidos de financiamento. O embate mais duro foi com um grupo de padres e monges que nos últimos anos tinham deixado suas próprias dioceses e casas religiosas no Iraque devastado pela violência e conflito, e sem a permissão de seus superiores tinham se transferido para os EUA e outros países ocidentais, onde encontraram acolhimento nas mais opulentas e cômodas dioceses da diáspora caldeia. Em outubro de 2014, o Patriarca Raphael Louis emitiu um decreto em que anunciava penas canônicas a quem tivesse saído sem permissão e que não aceitasse retornar ao b.

De acordo com o patriarca, o êxodo de tantos caldeus do Iraque não pode ser usado como pretexto para justificar uma análoga diáspora do clero caldeu do país. Por essa razão, em março de 2017 o Patriarcado convidou os bispos caldeus das comunidades da diáspora a buscar soluções in loco para a penúria de clero, incentivando até mesmo a ordenação de homens casados: "Para a nossa disciplina canônica, como outras Igrejas do Oriente" lembrou Mar Sako "a ordenação de homens já casados não é uma questão que desperte disputas teológicas. É uma realidade. Sempre existiu."


Parrésia em tudo

O patriarca da Babilônia dos caldeus Louis Raphael I Sako já nos primeiros meses de seu ministério patriarcal tinha proposto a Mar Dinkha IV, então patriarca da Igreja Assíria do Oriente, o convite para começar juntos uma viagem para restaurar plenamente a comunhão eclesial entre a comunidade cristã caldeia – unida ao Bispo de Roma - e aquela assíria, que compartilham o mesmo patrimônio teológico, espiritual e litúrgico. As convulsões que depois atravessaram o Iraque - com a conquista de Mossul pelo Estado Islâmico e o sucessivo conflito para derrotar as milícias do Califado jihadista - tornaram ainda mais evidente a inconsistência das razões que no Oriente Médio mantém dividida a Igreja Católica das antigas Igrejas orientais.

Nesses anos difíceis, Sako não fugiu dos muitos problemas e emergência do tempo difícil atravessado por sua Igreja e seu país, muitas vezes assumindo posições claras e não-conformistas.

Desde setembro de 2013 tem criticado os países ocidentais que facilitavam a concessão de licenças de permanência para os cristãos em fuga das convulsões no Oriente Médio, terminando, assim, para promover ainda mais o seu êxodo. De acordo com o futuro cardeal, os conflitos e os terrorismos que continuam a atormentar o Oriente Médio revelam a existência de um "plano para um ‘novo Oriente Médio’" a ser dividido segundo fronteiras religiosas e separado em ‘cantões' com base étnica e sectária.

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