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Durante a COP23, Papa Francisco critica as 'atividades humanas míopes'

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14 Novembro 2017

Papa Francisco chamou de "atividades humanas míopes" aquelas que exploram os bens naturais causando um impacto tremendo. E disse que espera que os líderes reunidos em Bonn possam traçar uma estratégia para mudar esse quadro, escreve Amélia Gonzalez, jornalista, em artigo publicado por G1, 13-11-2017.

Eis o artigo.

Donald Trump, o homem mais poderoso do planeta, e também o presidente da nação mais poluidora, não quer saber de conversa sobre mudanças climáticas. Como todo mundo já sabe, ele é um cético, não acredita que a ação do homem é responsável pelo aquecimento do planeta e consequentes estragos em áreas de alto risco. Por isso, está distante e não quer se envolver na Conferência Mundial sobre o Clima (COP-23) convocada pela ONU que está acontecendo em Bonn, na Alemanha. 

Há cidadãos norte-americanos envergonhados com essa atitude. Várias tendas foram armadas à margem do Centro onde os líderes estão se encontrando para os debates. E o Departamento de Estado norte-americano soltou uma nota dizendo que os Estados Unidos estão participando, sim, das negociações em andamento na COP23, bem como do Acordo de Paris, "a fim de garantir condições equitativas que beneficie e proteja os interesses dos EUA". O discurso de sempre, desde o início da campanha. 

Enquanto isso, porém, outro líder bem poderoso, que representa 1,27 bilhão de pessoas em todo o mundo, e desde que assumiu o comando da Igreja Católica, fez aumentar o número de batizados, não se furtou a fazer comentários e a pedir que se lute contra as mudanças climáticas. Falo, é claro, do Papa Francisco, que neste fim de semana criticou duramente, sobretudo, o estado dos oceanos, onde a sobrepesca e a poluição por plásticos e microplásticos estão matando populações de peixes e vida marinha, tornando críticas as condições de vida para os povos que vivem em nações-ilha do Pacífico.  

Papa Francisco se referiu especificamente às nações-ilha porque uma delas, Fiji, está sediando o encontro, embora tenha precisado pedir ajuda à Alemanha para receber os líderes porque não tem espaço para isso. Ele chamou de "atividades humanas míopes" aquelas que exploram os bens naturais causando um impacto tremendo. E disse que espera que os líderes reunidos em Bonn possam traçar uma estratégia para mudar esse quadro. 

O peso das palavras do Papa Francisco é inegável para os líderes que estão concentrando esforços para extrair da reunião políticas que possam ajudar a mudar o cenário. Mas não valem muito para os cidadãos comuns, ativistas ambientais que encheram as ruas da pequena cidade de Bonn, neste sábado (11) em protesto contra o uso de combustíveis fósseis. 

"A mudança climática não reage a palavras bonitas, apenas à ação. Exigimos o fim do uso do carvão,dos combustíveis fósseis, mais investimento em  energia renovável e também exigimos uma transição para a mobilidade" disse ao site do jornal DW a ativista Dagmar Paternoga, da Attac Germany, uma organização não-governamental  que tem uma postura crítica contra a globalização. 

"A mudança climática não é uma crise ecológica, e sim de justiça social", lembra Nadja Charaby, da Fundação Rosa Luxemburgo, também na linha de frente dos manifestos. Cerca de duas mil pessoas participaram do protesto, marchando do Centro da Cidade de Bonn até o local onde está acontecendo a Conferência.    

Um relatório lançado durante a COP23 pelo governo de Fiji com apoio do Banco Mundial transforma em números essa teoria, da injustiça social, que ronda as conversas sobre mudanças climáticas. O estudo foi divulgado pelo jornal britânico “The Guardian” e mostra que será necessário investir US$ 4,5 bilhões na próxima década para que a pequena Fiji consiga fazer obras que a deixem mais segura a fim de enfrentar os impactos devastadores das mudanças climáticas, entre elas para proteger as instalações de água, saúde e educação do país, habitação e ativos ambientais.O estudo conclui que várias partes do país vão se tornar inabitáveis em pouco tempo por causa do avanço do mar. 

Os especialistas que prepararam o relatório fizeram estudos que provam que Fiji vai enfrentar cerca de um metro de aumento do nível do mar até o fim deste século, o que pode causar inundações que as gerações atuais de moradores nunca viram. Com esse resultado em mãos, os representantes de Fiji que estão negociando acordos em Bonn foram ainda mais enfáticos, pedindo aos líderes que não subestimem a sequência de problemas trágicos que o país poderá ter que enfrentar cada vez mais daqui por diante. 

"Os resultados do estudo – chamado de Avaliação da Vulnerabilidade Climática -  reforçam o que já sabemos ser verdade, ou seja, que a situação que enfrentamos é urgente e que o mundo precisa aumentar imediatamente a ambição para enfrentar essa grande ameaça", disse Aiyaz Sayed-Khaiyum, ministro de Fiji responsável pela mudança climática em um prefácio do relatório. 

Outro relatório lançado na COP23, da organização tradicional União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN na sigla em inglês), no entanto, mostra que outros lugares estão correndo sérios riscos por causa do aquecimento. O estudo, também noticiado pelo "The Guardian", revelou que o número de territórios naturais do patrimônio mundial que estão sendo danificados e em risco pelo aquecimento global quase dobrou, para 62, nos últimos três anos. Os recifes de corais são particularmente afetados, assim como as montanhas do Kilimanjaro. 

"A proteção dos patrimônios do mundo é uma responsabilidade internacional dos mesmos governos que se inscreveram no acordo de Paris", disse Inger Andersen, diretor-geral da UICN, à reportagem do jornal. "Este relatório contém uma mensagem clara: a mudança climática atua rapidamente e não poupa os melhores tesouros de nosso planeta. Isto impõe a necessidade de compromissos e ações nacionais urgentes e ambiciosos para implementar o Acordo de Paris". 

É preciso transformar palavras em gestos, dizem os ativistas em manifestações ruidosas por toda parte onde líderes se reúnem para debater sobre mudanças climáticas. E isso não quer dizer economia de baixo carbono apenas. Nem precisa somente que se invista quantias de dinheiro em tecnologias que vão, no fim das contas, aumentar ainda mais o fosso entre países pobres e ricos. Basta que, como diz o Papa Francisco na sua Encíclica de 2015, seja possível rever os "padrões insustentáveis de produção e consumo no mundo". 

Neste sentido, aqui vai uma sugestão, para início de conversa. Divulgada pela Agência Envolverde, a reportagem assinada por Ciro Barros e Iuri Barcelos fala sobre a luta diária dos índios que vivem na aldeia Müratu, uma das três da Terra Indígena (TI) Paquiçamba, na Volta Grande do Rio Xingu, cercados pela maior barragem do Brasil, de Belo Monte, e que agora estão ameaçados de ter como vizinho o maior projeto de extração de ouro a céu aberto do país, que pretende se instalar a cerca de 10 quilômetros de Belo Monte e, consequentemente, à beira do quintal dos Juruna. Trata-se da mineradora canadense Belo Sun, cuja licença para operar está suspensa mas que, a qualquer momento, pode voltar. Para início de conversa, os índios ficam sem sua principal fonte de renda e de alimentos, a pesca. 

Acabar com o sustento de indígenas para extrair ouro é, certamente, um caso de "padrão insustentável de produção". E precisa ser repensado pelos líderes que estão agora às voltas com novos debates sobre o clima.

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