Uma semana marcada pelas intensas mentiras espalhadas nas redes sociais sobre o Pix e o anúncio do cessar-fogo no Oriente Médio. Embora considerado frágil por analistas, o fato é que a trégua Hamas-Israel trouxe alívio para o povo na Faixa de Gaza.
Na edição desta semana, partimos desses temas, assim como a repercussão da volta do extremista Donald Trump à presidência nos EUA, a partir de 20 de janeiro. O ponto é que a extrema-direita opera muito bem nas guerras e redes sociais, havendo uma tendência e gramática que os favorece nestas frentes. “O principal mecanismo de produção de subjetividade de extrema-direita são as plataformas digitais”, aponta o professor Moysés Pinto Neto, em entrevista ao IHU.
E, com a mentira da extrema-direita sobre o Pix disseminada nas redes, favorecida pelos algoritmos das big techs que não separam mais verdade e mentira, o governo federal revogou a medida que iria aumentar o rigor contra os malfeitos no pix. Entretanto, após a enxurrada de desinformação, deu razão à mentira. O que iria mudar na vida de quem usa o pix de forma correta? Nada.
Diante dos acontecimentos, o jornalista Luís Nassif faz um alerta importante. “Uma coisa é comunicar feitos do governo. Outra, bem diferente, é entender as nuances da guerra de informações praticada especialmente pela direita, valendo-se do que o professor chama de “bombas semióticas”. São maneiras de explorar determinados fatos de maneira a se tornar o centro da narrativa. É o que o bolsonarismo e o trumpismo fazem bem, ainda que recorrendo ao ridículo”.
Outro fato relevante no início deste ano, é a decisão, sem precedentes, do Papa Francisco de nomear a religiosa missionária italiana Simona Brambilla, na função de prefeita do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.
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