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O impacto da covid-19 na dinâmica demográfica brasileira. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

Foto: Rodrigo Tetsuo Argenton | Wikimedia Commons

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11 Janeiro 2022

 

"Com o fim da pandemia, provavelmente, haverá redução dos óbitos e aumento dos nascimentos, mas dentro do marco das projeções da ONU. Ou seja, o período de crescimento populacional contínuo da população brasileira vai se reduzir até ficar para trás. Nas próximas duas décadas o Brasil terá aumento da população, mas em ritmo cada vez mais lento. Com menores taxas de fecundidade, a base da pirâmide etária vai diminuir e haverá um aumento do envelhecimento populacional. Assim, em algum momento da década de 2040 (ou até um pouco antes) haverá um contínuo e persistente processo de decrescimento demográfico", escreve José Eustáquio Diniz Alves, demógrafo e pesquisador em meio ambiente, em artigo publicado por EcoDebate, 10-01-2022.

 

Eis o artigo.

 

A pandemia da covid-19 afetou a dinâmica demográfica brasileira, aumentando o número de óbitos e diminuindo o número de nascimentos.

O Brasil tem passado pelo fenômeno da transição demográfica, que significa uma queda nas taxas de mortalidade e natalidade e que, deterministicamente, gera uma mudança na estrutura etária com redução da base da pirâmide e um alargamento, no longo prazo, do topo da pirâmide etária.

Isto quer dizer que o número de nascimentos apresenta uma tendência de queda e, a despeito da queda das taxas de mortalidade, o número de óbitos tende a aumentar em função do envelhecimento populacional.

O gráfico abaixo, com base nos dados da Divisão de População da ONU (revisão 2019), mostra que, em 1950, o número de nascimentos foi de 2,44 milhões de bebês, o número de óbitos foi de 883 mil, com um crescimento vegetativo de 1,56 milhão de pessoas. O número de nascimentos aumentou até o quinquênio 1980-85 com quase 4 milhões de nascimentos anuais. Mas, a partir de meados da década de 1980, o número de nascimentos iniciou uma trajetória permanente de queda. Na projeção da ONU as duas curvas devem se encontra em 2044 (considerando um saldo migratório internacional próximo de zero) e a partir de 2045 os óbitos superarão os nascimentos e o Brasil deve iniciar uma fase de decrescimento populacional.

 

 

Dando um destaque para os anos de 2019 a 2021, o gráfico abaixo mostra que a projeção da ONU para o número de nascimentos indica um valor pouco acima de 2,8 milhões de bebês a cada ano. O número de óbitos fica abaixo de 1,45 milhão e o crescimento vegetativo passa de 1,5 milhão em 2019 para 1,39 milhão em 2021.

 

 

Mas a pandemia da covid-19 afetou a dinâmica demográfica brasileira, aumentando o número de óbitos e diminuindo o número de nascimentos. O gráfico abaixo, com dados do Portal da transparência do Registro Civil, mostra que, antes da pandemia (em 2019), os registros de nascimentos (2,8 milhões) e de óbitos (1,28 milhão) foram próximos dos números da projeção da ONU. Mas o mesmo não ocorreu nos anos seguintes.

Em 2020, o número de nascimentos caiu para 2,64 milhões de bebês e o número de óbitos subiu para 1,47 milhão, com crescimento vegetativo de 1,17 milhão de pessoas. Em 2021, o número de nascimentos caiu para 2,62 milhões e o número de óbitos subiu para 1,73 milhão, com crescimento vegetativo abaixo de 1 milhão de pessoas.

 

 

Cabe destacar que, em 2021, o número de 2,642 milhões de nascimentos do Brasil é o menor desde 1954 e o número de 1,73 milhão de óbitos é o maior de toda a história brasileira. Em consequência, o crescimento vegetativo de 893 mil pessoas é o menor desde o início da década de 1940.

Com o fim da pandemia, provavelmente, haverá redução dos óbitos e aumento dos nascimentos, mas dentro do marco das projeções da ONU. Ou seja, o período de crescimento populacional contínuo da população brasileira vai se reduzir até ficar para trás. Nas próximas duas décadas o Brasil terá aumento da população, mas em ritmo cada vez mais lento. Com menores taxas de fecundidade, a base da pirâmide etária vai diminuir e haverá um aumento do envelhecimento populacional. Assim, em algum momento da década de 2040 (ou até um pouco antes) haverá um contínuo e persistente processo de decrescimento demográfico.

Esta nova realidade parece ser inexorável mesmo na hipótese de aumento do fluxo imigratório. Como a população em idade de trabalhar representará uma menor proporção da população nacional, o 1º bônus demográfico chegará ao fim. A alternativa é aproveitar o 2º bônus demográfico (que requer aumento da produtividade) para o Brasil avançar no bem-estar da população, como mostrei no webinário IPEA (23/06/2021).

Como se costuma dizer, é muito difícil para um país enriquecer depois de envelhecer. O tempo é curto para o Brasil dar um salto no Índice de Desenvolvimento Humano.

 


Referências


ALVES, JED. Óbitos podem superar os nascimentos no Brasil pandêmico, Ecodebate, 05/04/21 - disponível aqui

ALVES, JED. População e transição demográfica no Brasil: 1800-2100, Ecodebate, 07/07/21 - disponível aqui

ALVES, JED; CAMARANO, AA. Tendências demográficas e pandemia de covid-19, Webinário IPEA, 23/06/2021 

 

 

 

Leia mais

 

  • Óbitos podem superar os nascimentos no Brasil pandêmico. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Dinâmica demográfica: nascimentos e óbitos em São Paulo. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Dinâmica demográfica e pandemia: nascimentos e óbitos gaúchos. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Impacto da pandemia nos nascimentos, óbitos e crescimento vegetativo no Brasil
  • Brasil ultrapassa 500 mil óbitos da covid-19 com rejuvenescimento das vítimas
  • As estimativas populacionais do IBGE para 2021 no Brasil. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Dinâmica demográfica fluminense, pandemia e o decrescimento populacional. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Cidades gaúchas com decrescimento populacional em 2020. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Mundo bate recorde de casos da Covid-19 e o Brasil recordes de mortalidade. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • O Brasil ultrapassa a Bélgica e ocupa o 7º maior coeficiente de mortalidade
  • Brasil tem taxa de mortalidade maior do que G-7, BRICS e os 10 países mais populosos

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