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A Igreja se beneficiou com o Facebook. E com o metaverso de Zuckerberg?

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10 Novembro 2021

 

A recente reformulação da marca do Facebook é uma decisão empresarial para se distanciar da publicidade negativa ou uma resposta genuína àquilo que Mark Zuckerberg vê como o futuro da internet? E o que é um metaverso exatamente?

 

O comentário é de Pete Phillips, doutor em Teologia e pesquisador em Teologia Digital da Durham University, na Inglaterra. O artigo foi publicado em Premier Christianity, 08-11-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Nos últimos meses, o Facebook se envolveu em uma série de problemas em torno de questões como confiança, manipulação de dados e extremismo de informações – por exemplo, empurrando os usuários para versões ainda mais extremas de suas postagens específicas e recusando-se a marcar conteúdos que negam as mudanças climáticas.

Em meio à polêmica, Mark Zuckerberg rebatizou o Facebook como Meta. O vídeo de introdução ao novo conceito, apresentado pelo próprio Zuckerberg, fala das maravilhas do Facebook e de como ele foi desenvolvido para conectar as pessoas umas às outras. Claro, todos nós sabemos que ele começou como um aplicativo de namoro para uma universidade de elite, mas, sim, agora também conecta as pessoas...

E a Igreja se beneficiou muito com essa capacidade de conexão durante o confinamento. Aprendemos a usar o Facebook para transmitir os ritos religiosos, para a evangelização e para a comunhão dos fiéis. Mas muitos argumentam que a empresa coleta os dados dos usuários, manipula a experiência dos usuários e promove a radicalização. Portanto, a grande pergunta é: o Facebook chegou ao fim da sua vida natural?

 

 

É aqui que entra a Meta. O novo nome busca separar o Facebook de outros novos desenvolvimentos em torno do conceito de metaverso. Essa poderia ser vista como uma boa forma de proteger os interesses comerciais de Zuckerberg dos problemas que o Facebook enfrenta atualmente, assim como de novas leis e impostos, propostos pelos legisladores dos Estados Unidos e da Europa, que podem afetar as empresas de mídia social.

Mas não se trata apenas de evasão fiscal. Trata-se também do fato de o Facebook mudar o seu foco para aquilo que Zuckerberg chama de “o próximo capítulo da internet” – tecnologia imersiva, como realidade aumentada, óculos inteligentes e realidade virtual, envolvendo novas tecnologias que o Facebook está desenvolvendo atualmente.

Não sabe o que são essas coisas? Deixe-me explicar.

 

Realidade aumentada

 

O uso de óculos inteligentes (lembra do Google Glass?) ou de smartphones para ver informações marcadas em locais ou objetos da vida real. A realidade aumentada já existe há algum tempo (pense em jogos como o Pokémon Go), mas também tem sido utilizada por Igrejas e organizações cristãs para criar caminhadas de oração pelos vilarejos locais e peregrinações entre as instalações de arte de rua. Ambientes de realidade aumentada podem oferecer uma oportunidade de monetização – por exemplo, uma loja aumentada, na qual você clica em “Compre” enquanto caminha pela loja e, depois, coleta todos os seus produtos ao sair.

 

Realidade virtual

 

A realidade virtual é a criação de um cenário dentro de um programa de computador com o qual as pessoas podem se envolver de uma forma aparentemente real mediante o uso de um equipamento especial (Oculus Quest etc.) e outros periféricos. A Meta também promove o uso de headsets para shows, eventos esportivos e atividades educacionais.

A realidade ampliada e a realidade virtual aparecem na ficção científica há anos. Pense em livros como a série “Otherland”, de Tad Williams, ou em filmes como “Total Recall”, “Matrix”, “Ender Game” ou, mais recentemente, “Free Guy”. Também existiram mundos imersivos desenvolvidos antes, mais notavelmente o Second Life, um mundo imersivo no qual os usuários criam um avatar (sem nenhum vínculo com a sua aparência real, levantando questões de proteção e identidade) e exploram um mundo virtual que inclui igrejas, shopping centers, sex shops, teatros, galerias de arte e belas praias. É um lugar para passear e conhecer pessoas – algumas até se conheceram e se casaram no Second Life.

 

Para além da interação

 

O metaverso, conforme proposto por Zuckerberg e sua equipe, está sendo apresentado como o próximo desenvolvimento na internet e funcionará de forma semelhante ao Second Life. Nos primórdios da internet, você só podia ler ou assistir àquilo que estava na web. Hoje, interagimos com as redes sociais, criamos nosso próprio conteúdo, exibimos nossas vidas no Tik Tok e no Instagram, e debatemos no Twitter.

Agora, Zuckerberg está propondo que entremos na própria web – em mundos novos e imersivos por meio do uso da realidade virtual –, uma espécie de Second Life sobreposto ao mundo real por meio da realidade aumentada. Usando os novos óculos inteligentes da Meta, poderemos ver avatares humanos semelhantes a gatos andando pelas nossas ruas, escolas ou casas, que permanecem invisíveis para quem está fora do metaverso.

Quando Zuckerberg fala de imersão no metaverso, isso soa muito mais como realidade virtual – o tipo de mundo explorado em “Ready Player One”, de Ernest Kline. Alguns dos problemas dessa ideia são explorados no segundo livro de Kline, “Ready Player Two”, assim como em muitas outras histórias de ficção científica. Por exemplo, o que aconteceria se ficássemos aprisionados em um mundo virtual devido a uma falha de computador?

 

Perigos reais e presentes

 

Mas, mesmo para além das questões filosóficas levantadas por essas tecnologias, também existem perigos muito práticos a serem considerados, como o ciberbullying, o comportamento predatório e o roubo de identidade. Um metaverso humano não impede que sejamos humanos imperfeitos, capazes tanto do mal quanto do bem – e pode, de fato, trazer à tona aquilo que há de pior em nós.

Como podemos impedir que um ataque em realidade virtual ao Capitólio dos Estados Unidos se torne um ataque de verdade ao Capitólio? Ou como podemos impedir que um ataque terrorista virtual se torne um ataque real? O metaverso pode se tornar um lugar para explorar as profundezas da depravação humana, servindo apenas para diminuir a resistência natural e remover tabus associados ao fato de fazer tais coisas no mundo real?

A grande questão é se Zuckerberg está indo na direção certa. Um dos problemas da realidade virtual é a crescente desumanização da nossa existência. Em outras palavras, ao nos tornarmos um avatar em um mundo de realidade virtual e vivenciarmos as coisas apenas por meio de dois dos nossos cinco sentidos (visão e audição), nós nos tornamos menos humanos?

"Ao nos tornarmos um avatar em um mundo de realidade virtual e vivenciarmos as coisas apenas por meio de dois dos nossos cinco sentidos (visão e audição), nós nos tornamos menos humanos?" - Pete Phillips

Em “Ready Player One”, Kline evita isso ao acrescentar outros sentidos, especificamente o tato, por meio do uso de trajes táteis – embora o olfato e o paladar permaneçam limitados à vida fora do oásis digital. Comparemos isso com o filme “Avatar”, de James Cameron, no qual Jake Sully, de cadeira de rodas, está ligado a um corpo de realidade virtual que pode correr por um campo, provar frutas, sentir o cheiro da floresta e estar totalmente imerso em um universo tátil (o que é uma ficção científica total, aliás!) e, como resultado, ele nunca quer ir embora.

 

A Meta e o ambiente

 

A Meta nos imerge em outro mundo e, assim como no conceito de oásis de Kline, nos dá uma rota de fuga temporária dos horrores de um mundo, inclusive daquele que existe nas garras de uma catástrofe climática. Mas será que a internet pretende ser uma rota de fuga? Será que deveríamos procurar construir mais mundos, usar mais data centers – que precisam de mais e mais energia para resfriá-los – para escapar do mundo que Deus criou para vivermos?

Não seria melhor ver como podemos usar essas tecnologias para reduzir o nosso impacto sobre o clima – por exemplo, criando representações holográficas de nós mesmos para enviar mensagens aos nossos entes queridos ou para “teletransportar” nossas imagens para o leito de parentes distantes?

Essa presença social no mundo criado não seria uma forma de empregar melhor a tecnologia, em vez de criar ainda mais maneiras de nos ajudar a esquecer os crescentes problemas causados pelo nosso próprio mau uso do planeta que Deus já nos deu?

Será que a Meta é uma cortina de fumaça, lançada por um empresário digital problemático, para resgatar sua própria criação digital? Ou é uma nova oportunidade maravilhosa para explorar novos mundos com o apertar de um botão? E como a humanidade se sairá nessa próxima iteração da internet?

 

Leia mais

 

  • Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes. Revista IHU On-Line N° 550
  • Metaverso: entre planos e incertezas, o risco de uma “bolha sem fora”. Entrevista especial com Paula Sibilia
  • Meta Facebook, metaverso nada mais é...
  • O Metaverso do Facebook: a maior caixa de idiotas que pode existir
  • “Desculpe, Mark Zuckerberg: nós, católicos, queremos o mundo real, não o metaverso”
  • Metaverso: entre a possibilidade de uma existência estendida e a escravidão algorítmica. Entrevista especial com Rafael Zanatta
  • Metaverso e religiosidade. Limites e possibilidades de uma imanência virtual. Entrevista especial com Phyllis Zagano
  • O Facebook devorado pela onda de evidências de seu impacto tóxico na sociedade
  • Facebook, “uma ameaça para a ação climática”
  • Agora o Facebook quer mudar nossa dimensão religiosa. Artigo de Pasquale Annicchino
  • Metaverso, a revolução da internet
  • Não há nenhum lugar onde Deus não esteja: o digital como 'locus' teológico
  • Os católicos ainda leem? Sinodalidade e a “Igreja que escuta” nesta era digital. Artigo de Massimo Faggioli
  • Quando a religião se torna um laboratório para a vigilância digital

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