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Agora o Facebook quer mudar nossa dimensão religiosa. Artigo de Pasquale Annicchino

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13 Agosto 2021

 

"A digitalização é, de fato, a pedra angular definitiva para a dissociação do mercado religioso do cultural. O religioso pode, assim, circular globalmente livre dos vínculos do enraizamento. Para Olivier Roy, um modelo perfeito para a difusão dos fundamentalismos. Sobre este papel das mídias sociais no contexto político já nos ensinou algo. Só nos resta tirar algumas lições disso", escreve Pasquale Annicchino, professor de Direito Global e Religião na Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV, pesquisador Associado Sênior do Instituto Cambridge de Religião e Estudos Internacionais e pesquisador visitante da Fundação Bruno Kessler, em artigo publicado por Domani, 12-08-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Deus está morto? Está vivo? Ou se mudou para o Facebook? Enquanto a digitalização forçada pela pandemia reestrutura os processos de produção e estilos de vida, com impactos de médio e longo prazo não fáceis de prever, é cada vez mais difícil encontrar esferas do nosso viver capazes de se isolar da onda que agora avança com velocidade imparável. Durante a primeira onda da pandemia, em muitos países eram fechados os locais de culto, houve aqueles que levantaram a hipótese de que poderiam substituí-los por encontros on-line, assim como havia aqueles que sonhavam em poder fechar para sempre escritórios e locais de trabalho, desconstruir as comunidades e os locais de produção para propiciar a emancipação definitiva aos teletrabalhadores encerrados em suas confortáveis residências espalhadas pelas províncias.

A questão deve ter parecido imediatamente séria se foi o próprio Papa Francisco, em abril de 2020, que lançou um forte alerta contra o risco de uma fé gnóstica, vivida em streaming e sem contatos reais, uma igreja que, assim, "não é uma igreja” porque falta a dimensão íntima da familiaridade com a comunidade e com a divindade. As palavras do Papa eram inapeláveis: “Uma familiaridade sem a comunidade, uma familiaridade sem o pão, uma familiaridade sem a igreja, sem o povo, sem os sacramentos é perigosa. Pode tornar-se - digamos - uma familiaridade gnóstica, uma familiaridade só para mim, desligada do povo de Deus. A familiaridade dos apóstolos com o Senhor foi sempre comunitária, sempre estava à mesa, um sinal da comunidade. Sempre era com o Sacramento, com o pão”.

 

Um grito inaudito

 

No entanto, o grito de alarme do pontífice parece ter passado despercebido. O Facebook, que há algum tempo acompanha grupos religiosos com particular atenção, começou a testar novas ferramentas em dezembro de 2020 e algumas comunidades religiosas receberam com entusiasmo a disponibilidade da empresa californiana. Esse é o caso de numerosas mega igrejas dos Estados Unidos, como a First Baptist Church de Dallas, Texas. Outros, ao mesmo apreciando a possibilidade de se manterem conectados com sua comunidade, contestam a "autenticidade" de uma experiência religiosa mediada pelas redes sociais.

Um artigo do New York Times publicado no final de julho relatou a notícia da parceria do Facebook com a Igreja Hillsong de Atlanta. No acordo de cooperação, estaria prevista a utilização da experiência da Igreja Hillsong como um teste para verificar até onde é possível levar a experiência de uma religião digitalizada mediada pelas mídias sociais.

Sam Collier, pastor da igreja de Atlanta, confirmou os encontros, agora semanais, com a equipe de desenvolvedores do Facebook: “Eles nos ensinam algo e nós ensinamos algo a eles. Juntos, estamos tentando descobrir como poderá ser o futuro da igreja no Facebook”. Como escreveu Elizabeth Dias, o que o Facebook está tentando é um verdadeiro repensamento da experiência religiosa como já aconteceu para as experiências políticas e sociais. Em junho de 2021, o Facebook também organizou um Virtual Faith Summit para ilustrar as soluções projetadas para as necessidades dos grupos religiosos. No contexto do evento, numerosos expoentes de diferentes grupos religiosos puderam ilustrar as potencialidades do Facebook aplicado à sua experiência.

 

"Evangelho da prosperidade"

 

Assim, a liturgia se torna live streaming, as oferendas dos fiéis uma sofisticada campanha de arrecadação de fundos digital e o proselitismo uma agressiva estratégia de marketing online. Algumas igrejas, como a Church of God in Christ, começaram a testar serviços que permitem inscrições para assinaturas exclusivas por US $ 9,99 por mês em troca de conteúdo exclusivo, mensagens do bispo e a possibilidade de realizar doações e acompanhar os serviços religiosos online.

Por mais de dez anos, acompanhei algumas mega igrejas dos Estados Unidos, participando de seus eventos ao vivo. O movimento já havia explodido plenamente e o efeito do estranhamento para um italiano como eu, sulista e do interior, era impressionante. Já então era evidente a difusão de formas de religiosidade hegemonizadas por um forte antropocentrismo religioso onde o fulcro da experiência religiosa era, em primeiro lugar, o bem-estar psicofísico de quem participava dos eventos em um repensamento paradigmático do que por muito tempo conhecemos, em nossa cultura, como religião.

Era o início de uma longa onda do "evangelho da prosperidade". Como destacou o padre Antonio Spadaro SJ, o risco inerente à propagação das correntes que fazem referência ao "evangelho da prosperidade" é o de "transformar Deus em um poder ao nosso serviço, a igreja em um supermercado da fé e a religião em um fenômeno utilitarista que é eminentemente sensacionalista e pragmático”.

Alguns estudiosos, como o sociólogo Paul McClure, da Baylor University, já destacaram em seus trabalhos que ao uso frequente da Internet esteja associado um "nomadismo religioso", que leva os fiéis a criarem uma fé fruto de uma bricolagem personalizada fora das fronteiras das religiões institucionais. O meio, portanto, influencia de maneira decisiva a mensagem. Esse aspecto deve ser bem conhecido dos desenvolvedores do Facebook que, depois de terem hegemonizado os discursos políticos e sociais, também visam os religiosos. Uma forma de veicular a fé que ainda pode nos parecer estranha, mas que no mundo da globalização religiosa e das mega igrejas pode ser um prenúncio de importantes sucessos numéricos. A digitalização é, de fato, a pedra angular definitiva para a dissociação do mercado religioso do cultural. O religioso pode, assim, circular globalmente livre dos vínculos do enraizamento. Para Olivier Roy, um modelo perfeito para a difusão dos fundamentalismos. Sobre este papel das mídias sociais no contexto político já nos ensinou algo. Só nos resta tirar algumas lições disso.

 

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