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“O documento sobre a reforma da Cúria já está pronto.” Entrevista com Pietro Parolin, secretário de Estado da Santa Fé

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13 Julho 2021

 

O cardeal Pietro Parolin, o homem que o Papa Francisco escolheu no início de seu pontificado para ser seu secretário de Estado, diz que a tão aguardada constituição para uma Cúria Romana reformada está basicamente concluída e está passando agora por uma revisão legal pelos canonistas da Igreja.

A reforma da Cúria é apenas um dos vários temas sobre os quais o cardeal italiano de 66 anos falou nesta entrevista exclusiva com o correspondente permanente do La Croix no Vaticano, Loup Besmond de Senneville.

Ele também analisou como a Igreja Católica continua lidando com a crise dos abusos sexuais clericais, as questões bioéticas na sociedade e o futuro megajulgamento vaticano sobre corrupção financeira.

A entrevista ocorreu em Roma, logo após o cardeal Parolin retornar de uma visita à França, um país cujos bispos e líderes governamentais esperam poder receber uma visita papal em breve.

A entrevista foi publicada em La Croix International, 12-07-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis a entrevista.

 

O papa irá à França?

Não sei. Existe um plano. O papa já manifestou o seu interesse a Emmanuel Macron. Mas não posso indicar uma data. Eu espero que seja o mais rápido possível, pois a França merece uma visita do Santo Padre.

Há 100 anos, a França é parceira da Santa Sé em nível diplomático. Qual é a sua avaliação das relações entre a França e o Vaticano?

As relações entre a França e a Santa Sé são positivas. Os contatos em diferentes níveis são muito frequentes, tanto aqui em Roma com a Embaixada da França junto à Santa Sé, quanto com as autoridades francesas. Em Paris, o fórum Matignon, que reúne regularmente responsáveis do governo e do episcopado, é um lugar de discussões construtivas. Nós compartilhamos preocupações comuns, como a ecologia, que se tornou um tema central da atividade internacional da Santa Sé, assim como a gestão da pandemia. Mas também temos algumas divergências, como a questão do desarmamento e da energia nuclear.

Em alguns dias, a Assembleia Nacional continuará examinando a lei do separatismo. Como o senhor entende o laicidade à francesa?

É um assunto muito sensível na França. A laicidade à francesa tem características que não se encontram em nenhum outro lugar, ligadas à história de vocês, em particular à Revolução Francesa, mas também às diferentes etapas que levaram à separação entre as Igrejas e o Estado, e às vezes a uma forte rejeição da religião. Todos esses episódios deixaram a sua marca e contribuíram para marginalizar a dimensão religiosa na vida social. Isso não é bom. O ideal é sempre haver uma autonomia entre a comunidade política em relação à Igreja, e uma sadia colaboração entre elas. A Igreja e o Estado têm o objetivo comum de contribuir para o bem comum.

Com a aproximação da campanha presidencial, a sociedade francesa está marcada por uma série de tensões identitárias. Isso lhe preocupa?

Em certo sentido, as tensões são necessárias, porque permitem avançar. É normal que, com a aproximação de uma campanha eleitoral, certas tensões aumentem. A França é capaz de suportar isso, porque ela traz consigo uma tradição democrática muito forte. O que importa é que essas tensões não se transformem em conflitos violentos, em ataques pessoais que contribuiriam para um clima destrutivo.

A lei da bioética acaba de ser adotada na França, e alguns católicos que se opuseram a esse desenvolvimento estão se perguntando como se posicionar diante disso. Como o senhor lhes responde?

Esse é um âmbito em que o discernimento pertence à Igreja local, isto é, aos bispos em comunhão com aqueles que constituem o povo de Deus. É importante que os católicos possam fazer ouvir a sua voz, com argumentos baseados na sua fé, mesmo em debates tão sensíveis. Mesmo que a lei já tenha sido adotada, eles fazem isso em nome da defesa da dignidade e do valor de cada vida humana. Mas isso deve permanecer sempre um debate da razão, e não derivar para o plano ideológico.

Há vários meses, o papa tem implorado para que aproveitemos a crise da Covid-19 para mudar de modelo, mas a tentação de retornar ao “mundo de antes” é forte demais. Como podemos não ceder a essa tentação?

É verdade que podemos ter a impressão de que estamos retrocedendo. É o sinal de que algumas pessoas têm memória muito curta, como se tivessem esquecido a experiência que acabamos de viver. Como disse o papa na Fratelli tutti, todos nós fazemos parte da mesma família humana e temos o dever de cuidar uns dos outros. Mas eu acredito que nós também devemos ser capazes de aceitar mudanças de verdade, de fazer certos sacrifícios. Não podemos continuar vivendo o mesmo estilo de vida, explorando o nosso mundo como temos feito até agora. É essa mudança que nos permitirá alcançar uma vida feliz.

Desde a sua eleição, o Papa Francisco se comprometeu a reformar a Cúria Romana. Isso está funcionando melhor do que antes?

Muitas reformas foram feitas desde o início do pontificado. No âmbito econômico, por exemplo, transferimos a gestão dos fundos para a Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (Apsa) e para a Secretaria para a Economia. Agora, é hora de começarmos a viver a reforma. Em um organismo complexo e multissecular como a Cúria Romana, a mudança pode provocar certas dificuldades. Mas existe uma vontade real de fazer com que ela seja um instrumento a serviço do Santo Padre pelo bem da Igreja. Agora, devemos evitar tudo o que possa ter obscurecido a imagem dos seus serviços no passado. Portanto, temos uma grande responsabilidade.

Quando a nova constituição será publicada?

Eu não tenho uma data para lhe dar. Isso depende do papa. O texto, que tem o objetivo de oferecer um quadro coerente a todas as reformas já empreendidas, está atualmente sendo examinado pelos canonistas para adaptar a terminologia ao caráter jurídico do documento.

A reforma também passa pelo processo anunciado pelo Vaticano sobre um caso de investimentos de risco em Londres. Esse processo é um ponto de virada?

Eu não diria isso. O ponto de virada, na verdade, são as reformas que foram feitas nos últimos anos. A mudança está aí. Esse processo é antes a consequência das reformas anteriores.

Esse processo será um momento de verdade?

Eu acho que sim, de verdade judicial, em todo o caso. A verdadeira verdade é o Senhor quem a conhece. A verdade estabelecida perante o tribunal é uma verdade humana. Mas eu realmente espero que ela possa surgir durante esse processo, pelo bem de todos.

Na França, a Comissão Independente sobre os Abusos Sexuais na Igreja Católica deve divulgar suas conclusões em breve. Na sua opinião, qual é a atitude mais justa para lidar com isso?

Provavelmente será um grande momento de sofrimento. Mas não devemos ter medo da verdade. Devemos situar as coisas nessa perspectiva. E essa é também a razão pela qual nós pedimos a constituição dessa comissão, para compreender o que realmente aconteceu. Nós estamos tristes, e eu sei que muitos católicos ficarão muito incomodados e escandalizados com aquilo que vão ler. Mas devemos atravessar essa provação. Daí pode surgir uma nova consciência para lutar contra esses fenômenos e para evitar a repetição desses atos.

 

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